tag:blogger.com,1999:blog-86946428765324184402024-03-13T05:18:09.486-07:00CaiaFarsa dos Inimigos da IgrejaAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.comBlogger183125tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-43169985396071602122017-09-25T13:30:00.003-07:002017-09-25T13:30:53.218-07:00[Sermão] Nem direita, nem esquerda, nem centro. Sejamos católicos.<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #373737; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 15px; text-align: center;"><i>Padre Daniel Pinheiro, IBP</i></span></div>
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-H7CQGWvuNdg/WclnSkkLK7I/AAAAAAAAJBs/6rX1WruoTIAahxuZ0XL_vXqGay_yw8EBgCLcBGAs/s1600/selecionadas27.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-H7CQGWvuNdg/WclnSkkLK7I/AAAAAAAAJBs/6rX1WruoTIAahxuZ0XL_vXqGay_yw8EBgCLcBGAs/s320/selecionadas27.jpg" width="240" /></a>O Rosário encontra sua origem no início da Igreja, quando muitos começaram a recitar Ave-Marias e Pai Nossos no lugar dos 150 Salmos. O Rosário, com a forma praticamente idêntica à que conhecemos hoje, foi dado por Nossa Senhora a São Domingos. Foi a arma que ela deu contra a heresia cátara: uma heresia não materialista, mas espiritualista, heresia de direita poderíamos hoje dizer. Heresia que despreza a matéria e o corpo como se fosse mal e que afirma que existe em cada homem uma partícula da divindade, uma heresia gnóstica.</div>
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O Rosário também foi a arma dada por Nossa Senhora na vitória dos católicos contra os muçulmanos na batalha naval de Lepanto. Os católicos em todo o mundo rezavam o Terço a pedido do Papa São Pio V.</div>
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Nossa Senhora, caros católicos, esmaga as heresias e os erros. E temos inúmeros erros em nossos tempos.<a name='more'></a></div>
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Muitos, em nossos tempos, têm os olhos mais abertos para erros à esquerda: materialismo, socialismo, comunismo. Mas não vêem os erros à direita.</div>
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Está ocorrendo a formação de uma nova direita (tão nova quanto a velha) no Brasil e em algumas partes do mundo. Formação de uma direita com fundamentos gravemente errôneos, com fundamentos contrários àquilo que Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou e que a sua Igreja propaga de modo fiel pelo seu magistério constante ao longo dos séculos, pelo seu magistério infalível. Uma nova direita baseada em falsas filosofias e falsos profetas.</div>
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Interessante notar que essa direita torta começa a se desenvolver com maior vigor de uns dez anos para cá, coincidindo mais ou menos com o reconhecimento da liberdade para a Missa no Rito Romano Tradicional pelo Papa Bento XVI. Vendo, com isso, a possibilidade de nascer uma sociedade fundada sobre os bons princípios católicos e da lei natural, o inimigo tinha que infiltrar os meios católicos mais sérios. Os católicos mais sérios não se deixarão levar pelo socialismo ou esquerdismo. É pela direita que o inimigo colocará o veneno. É pela direita, com ideias tortas, que o demônio procurará manter o seu reino. O demônio não está preocupado se as almas estão no erro pela esquerda, pela direita ou pelo centro. Para ele, basta que estejam no erro. E quanto mais esse erro se assemelhar à verdade, mais ele conseguirá enganar. Para o demônio, basta que se negue uma verdade da doutrina católica. Não precisa mais do que isso. Basta ir contra a doutrina social constante da Igreja, por exemplo, defendendo o liberalismo econômico. Basta afirmar que todas as religiões são expressões distintas de uma mesma religião (defendendo a união transcendente delas), como se no fundo todas fossem expressões distintas de uma mesma verdade, o que vai contra o fato de que existe uma só revelação feita por Deus e uma só religião verdadeira, a Católica, que se opõe contraditoriamente às outras religiões (Ver o Syllabus de Pio IX e a Enc. <a href="https://w2.vatican.va/content/pius-x/pt/encyclicals/documents/hf_p-x_enc_19070908_pascendi-dominici-gregis.html">Pascendi</a> de São Pio X). Basta negar que o Papa é Papa. Basta apoiar a maçonaria. Basta prestar um culto de personalidade a um homem. E a nova direita não tem apenas um, mas vários erros. Bastaria um, mas tem vários.</div>
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Muitos católicos se iludem com a direita por ser anti-esquerdista, anti-socialista e anti-comunista. E combatem um erro caindo em vários outros. Isso não pode ser feito. O bom para ser bom tem que ser integralmente bom. Bonum ex integra causa diz a boa filosofia de São Tomás de Aquino. O mal para ser mal basta que tenha um defeito.</div>
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Combater o socialismo com o <a href="https://missatridentinaembrasilia.org/2016/03/09/sermao-verdadeira-liberdade-x-liberalismo/">liberalismo,</a> ainda que seja somente econômico é um erro grave. O liberalismo é a independência com relação a Deus. O <a href="https://missatridentinaembrasilia.org/2016/05/03/sermao-a-doutrina-social-da-igreja-socialismo-ou-liberalismo-economico/">liberalismo econômico</a> é a independência da economia com relação às leis morais e com relação a Deus. A finalidade última da economia no liberalismo econômico se torna o lucro sem subordinação alguma à finalidade última do homem: conhecer, amar e servir Deus. (Ver Encíclicas <a href="http://w2.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19310515_quadragesimo-anno.html">Rerum Novarum,</a> <a href="http://w2.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19370319_divini-redemptoris.html">Divini Rdemptoris</a>, <a href="http://w2.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19310515_quadragesimo-anno.html">Quadragesimo Anno</a>, <a href="http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_01051991_centesimus-annus.html">Centesimus Annus</a>)</div>
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Muitos católicos se iludem: eu sigo essa direita em política, mas não nas ideias de teologia, de religião ou de filosofia. Ora, é claro que a política dessa nova direita deriva das ideias tortas em outros pontos como a filosofia e a religião. Não dá para separar as coisas. A atuação política dessa direita é simplesmente um meio rápido de propagar essas ideias erradas e contaminar os católicos com erros graves em todos os âmbitos. A política nada mais é do que a aplicação para a sociedade das concepções filosóficas e religiosas que a pessoa tem. Quem segue a política da nova direita seguirá necessariamente a sua filosofia errônea e a sua religião errônea, muitas vezes com capa de catolicismo exterior. Irá contra a doutrina católica.</div>
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A nova direita diz defender uma alta cultura. O que é a alta cultura? De modo interessante, a maçonaria (<a href="http://w2.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_18840420_humanum-genus.html">ver Encíclica Humanum Genus</a>) difundiu muito as suas ideias erradas por meio de círculos culturais e literários ao longo da história. Usou como pretexto a cultura para difundir suas ideias erradas. Sob pretexto de cultura muitos erros se disseminam. Assim diz São Pio X a propósito de como os modernos espalharam e espalham seus erros (Enc. <a href="http://w2.vatican.va/content/pius-x/it/encyclicals/documents/hf_p-x_enc_26051910_editae-saepe.html">Editae Saepae</a>): “também eles subverteram a doutrina, a lei e instituição da Igreja, tendo sempre sobre os lábios o grito de cultura e de civilização, não porque se preocupassem sobre isso, mas porque com esses nomes grandiosos podem mais facilmente esconder a malícia de seus pensamentos.” A cultura verdadeira é a cultura que leva à verdade, ao bem. Quer dizer, a verdadeira cultura leva para Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Verdade, o Bem. A verdadeira cultura se submete e favorece a lei natural e a lei divina. A verdadeira cultura é a cultura cristã católica, que admite a lei natural e a única revelação que existe: a católica. A cultura católica vai no sentido do reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo. A nova direita quer o reinado social de Cristo? Não consta que queira. Ao contrário, no espaço amplo dessa alta cultura propagada pela nova direita, pode entrar qualquer coisa, e certamente entram coisas contra a lei natural e contra a doutrina católica, que é a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo.</div>
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A nova direita se diz conservadora e afirma que todos os conservadores devem se unir. O que é o conservadorismo? O protestante, que rejeita a autoridade da Igreja estabelecida por Deus e que estabelece, assim, um dos pilares de todo o pensamento moderno, colocando o homem no lugar de Deus, é conservador? O liberal em economia, rejeitando a submissão da economia a Deus e a suas leis, é conservador? Aquele que vai contra o aborto, mas defende a contracepção, é conservador? Aquele que se diz católico, mas sorrateiramente escapa da doutrina da Igreja dizendo-se médico, economista ou filósofo é conservador? Qualquer coisa, praticamente, pode ir entrando nesse conceito de conservador. Uma confusão generalizada é a união dos rotulados conservadores. E rotulados conservadores por quem? É uma boa pergunta. Pode o católico unir-se a um não católico para combater um mal, como o aborto, por exemplo? Sim, mas com condições precisas: os católicos não podem aprovar ou conceder nada que esteja em conflito com a revelação divina ou com a doutrina da Igreja, mesmo nas questões sociais, dizia o Santo Ofício em 5 de junho de 1948 orientando solidamente os católicos. E como dizia São Pio X (<a href="http://w2.vatican.va/content/pius-x/it/encyclicals/documents/hf_p-x_enc_11061905_il-fermo-proposito.html">Il fermo proposito</a>), o católico que quiser atuar de forma mais política deve se lembrar, antes de tudo, de ser em toda circunstância católico e de se mostrar verdadeiramente católico. Assim, uma união vaga e sem critérios muito bem determinados pelos católicos seria combater um erro favorecendo vários outros.</div>
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Direita e esquerda. O demônio age com as duas mãos – a esquerda e a direita – para mais facilmente dominar. Infelizmente, muitos católicos têm um problema de torcicolo, para a esquerda. Só conseguem ver os problemas na esquerda e não vêm os problemas na direita ou se vêem ficam procurando pretextos para não condenar esses erros. Não é, em geral, para a teologia da libertação que o inimigo tentará levar os católicos mais sérios que começaram a compreender as coisas. Ele tentará levar para a direita. Com erros. Às vezes bem sutis, com capa de catolicismo, claro.</div>
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Muitos católicos, infelizmente, têm se consagrado a se tornarem direitistas. Conhecem autores e autores direitistas eivados de erros. Mas não conhecem o básico da doutrina da Igreja. Não conhecem os documentos papais denunciando os erros modernos. Por isso, não têm uma visão realmente ampla e profunda dos problemas, mas veem apenas os problemas na esquerda, porque lhes torceram o pescoço para ver problemas apenas na esquerda. Falam da infiltração da esquerda, falam da conspiração esquerdista, mas não se dão conta que a infiltração contra a Igreja vem também da direita, que a direita está no mesmo plano.</div>
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Os católicos iludidos pelas ideias direitistas se entregam com frequência à política. É o centro da vida deles. E é o por aí que o erro vai se infiltrar. Pelas ideias políticas tortas é a própria religião que se perverterá. E a política está na moda. Muitos estão obcecados por ela. Esquecem-se de fazer a própria parte. Esquecem-se de se santificar e de cuidar das próprias famílias. Esquecem-se de que a alma de todo apostolado é a santidade, fundada na verdade católica íntegra. Assim também no campo político. O Cardeal Pie, grande defensor, no século XIX, da realeza social de Nosso Senhor Jesus Cristo, afirmava que a “questão social será resolvida pela questão religiosa, e a questão religiosa diz respeito sobretudo à questão do culto.” Podemos acrescentar: a questão do culto diz respeito sobretudo à questão da Missa.</div>
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Caros católicos, como pai preocupado com os filhos, digo: não sejam de direita nem de esquerda. Nem de centro. Nem de centro esquerda. Nem de centro direita. Sejam católicos. Ponto. Plenamente. Aderindo inteiramente e com toda docilidade à doutrina infalível da Santa Igreja Católica. Sem concessões. Sem orgulho. Sejam católicos. É isso que os levará à vida eterna. É isso que salvará a família de vocês. É isso que colocará ordem novamente na sociedade. Estamos vivendo muito claramente o que São Paulo disse: “virá um tempo em que (muitos) nao suportarão a sã doutrina, mas acumularão mestres em volta de si, ao sabor das suas paixões, (levados) pelo prurido de ouvir. Afastarão os ouvidos da verdade e os aplicarão às fábulas.” Acumularão mestres que dizem estar sempre certos ou que se afirmam profetas inerrantes. Ao padre, como diz São Paulo, cabe: pregar a palavra, insistir a tempo e fora de tempo, repreender, corrigir, admoestar com toda a paciência e doutrina.</div>
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Que Nossa Senhora, que esmaga os erros e as heresias, possa esmagar também esse erro que se dissemina nos meios católicos e na nossa pátria. Rezemos o Santo Rosário para que ela nos ajude.</div>
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<b>Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.</b></div>
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<b>Visto em: <a href="https://missatridentinaembrasilia.org/2016/10/05/sermao-nem-direita-nem-esquerda-nem-centro-sejamos-catolicos/" target="_blank">Missa Tridentina em Brasilia.</a></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-7074141480615053912017-09-24T08:57:00.001-07:002017-09-26T10:30:53.016-07:00O que aconteceu com a página CaiaFarsa do Facebook?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A Página CaiaFarsa do Facebook, já com 157 mil likes foi roubada de mim por outro moderador desonesto:</span><br />
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Olá pessoal, eu sou a dona deste blog e também sou a criadora da página do facebook chamada <b><a href="https://www.facebook.com/CAIAFARSA/" target="_blank">CaiaFarsa</a></b>. Aqui eu vou explicar o que houve de fato com a página e toda a polêmica que se deu em cima desse assunto nesta última semana.<br />
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-4Cb4QI196hQ/WcfWD1RtkHI/AAAAAAAAJBM/sXFas2mNYn4hKfVwOTMBDWGAWuuUkjJ0gCLcBGAs/s1600/1381501_444847212303678_1236214767_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="348" data-original-width="960" height="232" src="https://3.bp.blogspot.com/-4Cb4QI196hQ/WcfWD1RtkHI/AAAAAAAAJBM/sXFas2mNYn4hKfVwOTMBDWGAWuuUkjJ0gCLcBGAs/s640/1381501_444847212303678_1236214767_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
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Eu criei a página <b><a href="https://www.facebook.com/CAIAFARSA/" target="_blank">CaiaFarsa </a></b>do Facebook e explico como foi: não lembro exatamente o ano, mas faz quase 10 anos (mais ou menos) que entrei em uma comunidade do antigo Orkut (para vocês terem ideia do quanto tempo faz isso). Na época eu era modernista, não era por culpa, mas sim porque desconhecia muitas coisas a respeito da Igreja Católica ainda, tinha acabado de voltar para a Igreja e participar ativamente e estava então, em busca de informações. Ate que encontrei uma comunidade chamada "Mentiras em Sites religiosos". Entrei porque eram debates entre Católicos e protestantes. Um dos moderadores desta comunidade tinha outra chamada "Museu da Mentira" (nenhuma comunidade ainda existia com o nome 'CaiaFarsa'). Eu participava ativamente, debatendo e postando textos de refutação aos protestantes, então fui "promovida" a moderadora desta comunidade. Fiquei por algum tempo ajudando a moderar, mas na época o orkut era mais conhecido que o facebook. E eu tinha feito uma conta no Facebook, apesar de quase não ter conhecidos lá ainda. E tive a ideia de "ampliar" o alcance dos textos que fazíamos. Foi então que conversei com outro moderador e perguntei o que ele achava da ideia de eu fazer uma página no Facebook. Ele gostou da ideia e então eu fiz. Fiquei moderando sozinha na época, e lembro muito bem que não tinha quem adicionar para me ajudar, então um membro da comunidade se dispôs a me ajudar, eu apesar de não conhecê-lo aceitei para não ficar sozinha (chamava-s Luan). Foi o primeiro que eu adicionei como moderador. Depois veio o Paulo Leitão, porque ele sempre comentava as postagens da página e se dizia ex-Pastor protestante, então eu achei uma boa ideia adicioná-lo também. Vieram outros amigos depois disso que são minhas testemunhas de que digo a verdade, não citarei todos. Depois eu mesma retirei o Paulo Leitão por ele se mostrar apóstata, comunista. </div>
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Depois de um tempo, eu comecei a compreender melhor a crise de fé onde a Igreja se encontra hoje. Conheci a Missa Tridentina por um amigo seminarista (hoje padre) em Curitiba, comecei a conhecer mais sobre os progressistas, o Concílio Vaticano II, etc. Foi quando comecei a mudar de opinião sobre diversos assuntos. Até então eu não via nada demais em alguns conteúdos da página, mas como aprendi sobre a tradição comecei a me incomodar com diversos erros que os moderadores modernistas que eu tinha adicionado começaram a ensinar na página. Isso começou gerar confusão. Eu já não permitia que se divulgasse comunhão nas mãos (um dos moderadores que eu tirei foi retirado justamente por esse motivo, ele fez até um artigo mentiroso defendendo que os cristãos primitivos comungavam nas mãos). Outros começaram a apoiar muitos erros modernos, e alguns chegaram ao cúmulo de dizer que a <i>"Missa Tridentina era coisa do passado"</i>, que hoje <i>"a missa mudou"</i>, que não podemos ser "<i>retrógrados</i>". Esse era o nível de alguns <b>MODERADORES </b>da página do Orkut chamada <b>MENTIRAS EM SITES RELIGIOSOS</b>. Não digo que eram hereges modernistas, porque para ser herege necessita estar consciente de seus erros. E alguns poderiam até estar em ignorância, mas isso não justifica nada. Eu tinha uma página no facebook que tinha muito alcance, que muitas pessoas estavam seguindo e eu era responsável por ela! E não poderia simplesmente deixar que as pessoas divulgassem erros nesta página, a qual eu era responsável. Foi então que fiz uma "limpeza" entre os moderadores. Retirei sim muitos que já participavam da comunidade do orkut, retirei outros que eu tinha adicionado quando não entendia da crise de fé, e adicionei outros moderadores que conheciam a Tradição. Eu acredito que alguns seguidores lembram muito bem desta fase de "transição" pois a página começou a ter conteúdo tradicional e o nível melhorou muitíssimo. Não me arrependo nenhum pouco de nenhum dos moderadores que retirei! Faria tudo outra vez! </div>
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Eu já não queria que a página tivesse vinculada a página do orkut, mesmo porque orkut nem existia mais e os membros estavam "dispersos". É importante lembrar disso, pois alguns ainda acham que é quase uma "igreja" aquele grupo a ponto de querer pedir propriedade de todo conteúdo de qualquer página que leve o nome de "CaiaFarsa". Absolutamente ridículo! Porque ali, os moderadores se dispersaram! Alguns entraram para a tradição, outros viraram até sedevacantistas, outros continuam tão modernistas quanto antes e esse grupo JÁ NÃO EXISTE. Mas a página do Facebook continuava existindo, e eu era a dona dela e responsável pelo conteúdo.</div>
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Recentemente um dos moderadores que me ajudava na página (eu mesma adicionei como administrador, porque confiava muito nele), retirou todos os outros moderadores da página, e só deixou eu e ele. Diz ele ser por engano, o que já não posso ter certeza, pois ele sabia muito bem que a página estava bloqueada e impossibilitada de adicionar novos moderadores. Sendo assim, os que fossem retirados não poderiam retornar. Ele retirou TODOS, e só deixou eu e ele. Foi aí que eu acho que a "fama" subiu a cabeça, como se dizem, começou a achar que era dono da página. Eu nunca quis impor minha presença como "Chefe" e dona da página do Facebook, porque os que estavam ali eram meus amigos! E eu achava muito desnecessário e meio chato eu ficar insistindo que a página era minha e eles teriam que me obedecer, então eu deixava livre para eles postarem e se expressarem, mas quando algum erro era postado debatíamos em privado sobre o fato. </div>
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Foi quando este administrador que eu promovi postou uma mensagem na página, dizendo que não era para as pessoas comungarem nas mãos. Que se fossem comungar era para <b><span style="color: red;">"colocar as mãos para trás, mesmo que fosse na fila do MINISTRO". </span></b></div>
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Bem, se você é Católico de verdade, e fiel a Santa Tradição não precisará nem ver a postagem, o que eu disse será suficiente para você perceber onde está o erro. Eu não poderia permitir uma coisa assim na página, onde incentivava as pessoas a continuarem indo em missas abusivas, onde "ministros" faziam o que queriam e entregavam a comunhão. Então eu apaguei a postagem e enviei uma mensagem privada para o moderador falando o motivo de tê-la apagado. Segue abaixo os prints do que enviei. Percebam que eu fui muito caridosa, falei com clareza, até uma criança entenderia. Não fui grossa. Eu apenas disse a verdade. Segue:</div>
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-TzN-8XHLkdo/WcfPZVLPYfI/AAAAAAAAJA0/k5cetaTI5z8oNJRfFAPYd_FEVwJyjep1wCLcBGAs/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="540" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-TzN-8XHLkdo/WcfPZVLPYfI/AAAAAAAAJA0/k5cetaTI5z8oNJRfFAPYd_FEVwJyjep1wCLcBGAs/s400/2.jpg" width="225" /></a><a href="https://2.bp.blogspot.com/-Al06SoyxW1U/WcfPZw-cmZI/AAAAAAAAJA4/Od-lNC0Ig4Q8FlVhgO39xjXeSoZ316EKgCLcBGAs/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="540" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-Al06SoyxW1U/WcfPZw-cmZI/AAAAAAAAJA4/Od-lNC0Ig4Q8FlVhgO39xjXeSoZ316EKgCLcBGAs/s400/1.jpg" width="225" /></a></div>
<br />
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Ele pode ficar absolutamente tranquilo. Porque não sou vingativa e não vou expor ele ao ridículo na internet (como ele fez comigo). Não vou divulgar o nome, porque como diz Santa Teresa d´Ávila, Deus é justíssimo, e um dia Ele fará justiça até de uma palavra inútil que tenhamos dito. E eu confio nisso, e não vou me rebaixar de querer humilhá-lo em público. Eu apenas quero mostrar a verdade para os seguidores do que ocorreu comigo!</div>
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Como vocês podem ver essa mensagem não foi respondida. E logo depois eu fui BLOQUEADA por ele e retirada da administração da página sem receber nenhuma explicação! </div>
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Os seguidores podem me perguntar, como eu fui deixar uma pessoa modernista administrar a página? Pois é, esse foi o meu grande erro! Essa pessoa se mostrou meu amigo, eu me considerava amiga dele, pois nossa "amizade" vinha desde a época do orkut, e eu achava que ele era uma pessoa confiável. Eu nunca teria coragem de fazer com ele o que ele fez comigo, porque é uma atitude muito covarde. Eu era a criadora da página, agora me digam, isso é ou não um roubo?</div>
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Ele se achou no direito de abusar do cargo de administrador que eu mesma dei a ele, para me expulsar da página que criei e ficar absolutamente sozinho com ela, sentado em cima de um conteúdo que eu mesma lutei por muitos anos para fazer e publicar.</div>
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<div style="text-align: justify;">
Tenho muitas provas de que a página era minha, muitos amigos que me conhecem, muitos prints de um grupo secreto de moderadores, onde ele próprio admite que eu criei a pagina, desde 2012 tenho esse grupo secreto (o dito administrador saiu sozinho desse grupo depois de me bloquear), eu tenho também as senhas do CaiaFarsa de outros aplicativos, como o <b><a href="https://www.instagram.com/caiafarsa/" target="_blank">Instagram</a></b>, <a href="https://www.youtube.com/channel/UCWqWF0BSsyNd8WhPgk2Gghg" target="_blank"><b>Canal no YouTube</b></a>, <b><a href="https://twitter.com/CaiFarsa" target="_blank">Twitter</a></b>, <b><a href="https://ask.fm/CAIAFARSA" target="_blank">Ask</a></b>. Tudo foi eu quem criei e coloquei meu e-mail pessoal cadastrado. Eu tenho pastas e mais pastas de imagens que fizemos, e este blog criado em 2014 com vários textos que eu mesma fiz para a página. E depois de tanto tempo de trabalho, algumas pessoas querem ainda se firmar na comunidade do Orkut para dizer que a página no facebook "não era minha". Como se aquele grupo fosse registrado em cartório, ou uma espécie de organização ou igreja particular e que ainda existisse! Você passa anos fazendo textos, blogs e conteúdo para dizer que tudo é de outra pessoa? Me poupe. Seja honesto consigo mesmo! Valorize o trabalho das pessoas, não é assim que funciona! Orkut e Facebook são plataformas diferentes! E a comunidade no Orkut tampouco se chamava CaiaFarsa e sim "Mentiras em sites religiosos". Cai a Farsa era apenas uma maneira que todos os moderadores usavam para finalizar os artigos! Só isso! Eu quando criei a página pensei em colocar "mentiras em sites religiosos", mas achei muito longo. Então optei por um nome mais curto. A Página era minha sim! E foi roubada! Eu dei muita liberdade para essa pessoa que puxou o meu tapete, porque o considerava meu amigo, achava que ele era confiável, que era colega, não pensava que levaria uma rasteira desta forma que levei, mas tudo ocorre pela permissão divina, e de algum mal Deus me livrou. Por isso estou com a consciência absolutamente tranquila, porque confio na providência divina. </div>
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<br /></div>
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Não estou aqui expondo isso para humilhar ninguém, nem para expor ninguém em público, não jogo baixo desta forma. Eu estou aqui expondo tudo o que ocorreu e Deus é a minha testemunha que não minto. É necessário sim deixar claro que a página foi roubada e já não mais me pertence, porque <span style="font-size: large;">não sou mais responsável pelo conteúdo de lá divulgado</span>. Preciso dizer isso, porque muitos conheciam a página e sabiam que eu era a dona, se algum erro lá for divulgado não quero que liguem a minha pessoa. Quero terminar com esse print de um grupo secreto de moderadores, onde um amigo meu, o qual não pretendo revelar o nome, diz claramente que foi EU QUEM CRIOU A PÁGINA. Fica aqui uma das provas de que digo a verdade, a data desta postagem é de 2014:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-Zctv21HW3qo/WcqOgnMBo8I/AAAAAAAAJCA/c5EMqzCAdoAgIA7AlooEVL-qvJytYwS-gCLcBGAs/s1600/afdadsfads.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="519" data-original-width="471" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-Zctv21HW3qo/WcqOgnMBo8I/AAAAAAAAJCA/c5EMqzCAdoAgIA7AlooEVL-qvJytYwS-gCLcBGAs/s320/afdadsfads.jpg" width="290" /></a></div>
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<br /></div>
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Senti muito sim por ter perdido a página. Mas senti mais ainda a rasteira que levei. É muito triste você confiar em alguém e essa pessoa te puxar a tapete. Isso machuca demais! Mas tudo bem. A gente não deve confiar em todas as pessoas que conhecemos pela internet. Fica o aprendizado!</div>
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Se você também se revoltou com o ocorrido, seja solidário com a página <a href="https://www.facebook.com/CAIAFARSA/" target="_blank"><b><span style="font-size: large;">CaiaFarsa</span></b></a>. Você pode nos ajudar clicando na página: <b><a href="http://fb.com/CAIAFARSA">Fb.com/CAIAFARSA</a></b> e convidando seus amigos para curti-la. Ela está bem pequena, mas fazemos o trabalhinho das formigas novamente. Não importa o alcance, é feito para Deus e Ele vê a intenção. O apostolado não é frutuoso quando é baseado na mentira e quando não há devoção e espiritualidade por trás. Primeiro você lava tua alma, e só depois você pensa em evangelizar os outros. Assim diz o livro '<b>A Alma de todo apostolado'</b> e eu acredito nisso. </div>
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Sei que uma página, mesmo tendo muitos likes não dará frutos se a pessoa que está por trás disso teve que pisar no seu semelhante para alcançar seu objetivo. </div>
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Deus é fiel e justíssimo, portanto nós conseguimos manter o mesmo endereço no facebook, a pessoa que roubou a página me facilitou muito a vida quando alterou o endereço da página verdadeira, eu pude voltar a usar o mesmo endereço, portanto esse blog não será mudado. Visite, convide seus amigos.</div>
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Fica aqui meu esclarecimento aos seguidores que sempre me acompanharam, neste blog e na página. </div>
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<b>Muito obrigada. Nossa Senhora sempre acompanhe vocês.</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b>Salve Maria Puríssima.</b></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-72724174170698981812016-08-08T15:47:00.003-07:002016-08-08T16:09:03.889-07:00O juízo particular se faz logo que o homem expira<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="color: #351c75; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 25px; font-stretch: normal; font-style: italic; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
</h3>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-SuHCxnVwjDQ/V6NwTAMtOsI/AAAAAAAAEBc/IizFqOKP9lcksMWiQUH0YjnCeanl_mB2gCLcB/s1600/13940964_881484328623363_524044022_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #660000; display: inline !important; float: left; font-size: 20px; line-height: 28px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration: none;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-SuHCxnVwjDQ/V6NwTAMtOsI/AAAAAAAAEBc/IizFqOKP9lcksMWiQUH0YjnCeanl_mB2gCLcB/s320/13940964_881484328623363_524044022_n.jpg" style="background: rgb(243, 243, 243); border-radius: 0px; border: 1px solid rgb(32, 18, 77); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" width="274" /></a>É sentimento comum entre os teólogos, que o juízo particular se faz logo que o homem expira, e que no próprio lugar onde a alma se separa do corpo, aí é julgada por Jesus Cristo, que não manda alguém em seu lugar, mas vem ele mesmo para a julgar. Qual não será o espanto daquele que, vendo pela primeira vez seu Redentor, o vir indignado! Ante faciem indignationis eius quis stabit? (1) – “Diante da face de sua indignação quem é que poderá subsistir?” Este pensamento causava tal estremecimento ao Padre Luiz Dupont, que fazia tremer consigo a cela onde se achava. O Bem-aventurado Juvenal Ancina, ouvindo cantar o Dies irae, e pensando no terror que se há de apoderar da alma ao comparecer em juízo, resolveu deixar o mundo, o que efetivamente fez. – O aspecto do Juiz indignado será o anúncio da condenação: Indignatio regis, nuntii mortis (2). Segundo São Bernardo, será maior sofrimento para a alma ver Jesus Cristo indignado do que estar no inferno. Têm-se visto criminosos banhados em suor frio na presença de um juiz terrestre. Pison, comparecendo no senado em traje de réu, sentiu tamanha confusão, que a si próprio se deu a morte. Que pena não é para um filho ou para um vassalo ver seu pai ou seu príncipe indignado!</div>
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<br /></div>
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Que maior mágoa não deve sentir a alma à vista de Jesus Cristo, a quem desprezou durante toda a vida! Videbunt in quem transfixerunt (3) – “Verão aquele a quem traspassaram”. Esse Cordeiro, tão paciente durante a vida do pecador, então mostrar-se-lhe-á irritado, sem esperança de se deixar aplacar. Pelo que a alma pedirá às montanhas que a esmaguem e a furtem às iras do Cordeiro indignado: Montes, cadite super nos, abscondite nos ab ira Agni (4). Opinam os Doutores que o divino Juiz virá julgar a alma em forma humana, e portanto com as mesmas chagas com que deixou a terra. Estas chagas serão motivo de consolação para os justos, mas que terror e espanto não inspirarão ao pecador! A vista do Homem-Deus, que, morreu para o salvar, far-lhe-á sentir mais vivamente a sua ingratidão. Quando José do Egito disse a seus irmãos: Eu sou José, a quem vendestes, diz a Escritura, que pelo terror perderam a fala e ficaram calados (5). Que responderá, pois, o pecador a Jesus Cristo? Terá coragem de lhe pedir misericórdia, quando, primeiro que tudo, tem de lhe dar contas do abuso que fez da misericórdia? Que fará então? Pergunta Santo Agostinho, para onde fugirá o miserável, quando vir acima de si o Juiz irritado, por baixo o inferno aberto, a um lado os pecados que o acusam, a outro os demônios armados para execução do suplício e dentro de si os remorsos de sua consciência?</div>
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<b>Santo Afonso de Ligório</b></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-15324465339372874382016-07-16T15:00:00.000-07:002016-07-16T15:00:13.819-07:00[Mansidão] Uma história da vida de São Pio X<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-2KgU0kOLPLI/VsHDF0Gv61I/AAAAAAAAIq8/LizwqFNLMHM/s1600/sao_pio_x1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-2KgU0kOLPLI/VsHDF0Gv61I/AAAAAAAAIq8/LizwqFNLMHM/s320/sao_pio_x1.jpg" width="219" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas pessoas são grossas e não medem esforços nem palavras quando é para criticar os sacerdotes. É verdade que, não devemos aceitar o erro, mas quando trata-se de um sacerdote exige-se RESPEITO e MANSIDÃO. A maneira de fazer as coisas, prudência... eis o que falta até em alguns padres da tradição que eu tenho visto por aí.</div>
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<br /></div>
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É ser inteligente, saber como agir, medir as palavras... o modo de proceder etc. Muitas vezes conseguimos mais coisas SABENDO COMO AGIR, do que berrando aos 4 cantos do mundo nossa opinião, sem prudência, e as vezes até ofendendo sacerdotes! Eis que vi uma pessoa certo dia atrás, dona de um blog "tradicional" até chamando o Santo Padre de VAGABUNDO. Existe prudência, mansidão, e inteligência aí? NÃO. Existe apenas falta de temperança e pecado!</div>
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<br /></div>
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Então. Eu mesma a um tempo atrás não tinha essa temperança que agora vejo ser tão necessária para conseguir evangelizar e ajudar os outros. Por isso eu deixo esse trecho do livro <b>"A Alma de todo apostolado"</b> do autor <b>Jean-Batiste Chautard</b>. Na realidade é uma história da vida de São Pio X, contado pelo próprio! Acompanhem e vejam que TEMPERANÇA e que CARIDADE e que MANSIDÃO de um Papa tão santo!!!<br />
<a name='more'></a></div>
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<br /></div>
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"O amor ardente a Jesus e as almas dará ao apóstolo a audácia compatível com a prudência. A um leigo eminente ouvimos contar, certa vez, o seguinte facto. Falando com o Santo Pontífice Pio X, tinha esse leigo, no decurso da audiência, usado palavras ásperas para referir-se a um determinado inimigo da Igreja. "Meu filho - diz-lhe o Papa - não aprovo a sua linguagem. Como castigo, ouça esta história. Acabava de chegar à sua primeira paróquia um sacerdote que eu conheci muito bem. Julgou ele do seu dever visitar todas as famílias. Judeus, protestantes e até mações, ninguém foi excluído, e o pároco anunciou do púlpito que renovaria a sua visita todos os anos. Tanto se admiraram disto os seus colegas que se queixaram ao bispo. Este mandou logo chamar o acusado e repreendeu-o com veemência. 'Monsenhor - respondeu-lhe modestamente o pároco - Jesus, no Evangelho, ordena ao pastor que conduza ao aprisco todas as suas ovelhas: 'Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco' (Jo 10,16). Como atingir este resultado sem ir a procura delas? Por outro lado, eu nunca transijo esse resultado; limito-me a testemunhar o meu interesse e caridade a todas as almas, mesmo às que andam desgarradas, mas que Deus me confiou. Anunciei essas visitas do púlpito; e se é vosso desejo formal que eu deixe de as fazer, tende a bondade de me dar, por escrito, essa proibição, a fim de que se saiba que eu apenas obedeço ordenas de V. Ex. Rvdma.'</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Abalado pelo acerto destas palavras, o bispo não insistiu. O futuro veio dar razão a esse sacerdote, que teve a alegria de converter algumas dessas almas desgarradas e comunicou às outras um grande respeito pela nossa santa religião. O Humilde sacerdote veio a ser, por vontade de Deus, o Papa que agora lhe dá, meu filho, esta lição de caridade. Seja, pois inabalável nos princípios, mas estenda a sua caridade a todos os homens, mesmo que eles sejam os piores inimigos da Igreja."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>(S. Pio X).</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-88325387738276326242016-04-02T12:13:00.001-07:002016-04-07T01:44:40.010-07:00Livraria São João Bosco<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">O Blog e <a href="http://fb.com/CAIAFARSA" target="_blank">Página CaiaFarsa</a> está divulgando a nova <b>Livraria São João Bosco.</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-q6Jfdbs7fRU/VwAZ1LDcW5I/AAAAAAAAIs4/Qr5FDFcjkdcC6OFNX6G5VSXhMQP4ObyOw/s1600/logo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" src="https://3.bp.blogspot.com/-q6Jfdbs7fRU/VwAZ1LDcW5I/AAAAAAAAIs4/Qr5FDFcjkdcC6OFNX6G5VSXhMQP4ObyOw/s640/logo.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">Venda de Livros Católicos tradicionais, de devoção, espiritualidade, história da Igreja, etc, bem como véus para a Santa Missa e outros artigos religiosos!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">Curtam a Página no Facebook: <a href="https://www.facebook.com/livrariasaojoaobosco/" target="_blank">CLIQUE AQUI</a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">E acessem o site da Livraria: <a href="http://www.livrariasaojoaobosco.com.br/" target="_blank">CLIQUE AQUI</a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
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<span style="font-size: x-large;"><b>Salve Maria Puríssima</b></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-53691148417203134662016-02-04T13:42:00.003-08:002016-02-05T16:32:06.752-08:00JESUS CRESCE EM IDADE E EM SABEDORIA E EM GRAÇA<a href="http://1.bp.blogspot.com/-hFruBo5liy0/VqxB-kXiU4I/AAAAAAAADI8/WNH_7xOWe0g/s1600/ewssa.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-hFruBo5liy0/VqxB-kXiU4I/AAAAAAAADI8/WNH_7xOWe0g/s320/ewssa.jpg" width="232" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<i>Et Iesus proficiebat sapientia et aetate et gratia apud Deum et homine</i>s — <i>“E Jesus crescia em sabedoria, e em idade e em graça diante de Deus e dos homens” </i><b>(Luc. 2, 52).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sumário. Posto que Jesus, desde o primeiro instante de sua vida, estivesse enriquecido de todos os carismas celestiais; contudo, crescendo em idade, crescia também em sabedoria, isso é, manifestava-a mais e mais. No mesmo sentido se diz que crescia em graça diante de Deus e dos homens. Nós também, com o progredir dos anos, devíamos ter crescido no amor, mas talvez tenha aumentado a nossa tibieza e culpabilidade. Imploremos o perdão do Senhor com o propósito de sermos para o futuro mais fervorosos.<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Falando da morada do Menino Jesus na casa de Nazaré, diz São Lucas:Et Iesus proficiebat— “E Jesus crescia”. Assim como ia crescendo em idade, crescia também em sabedoria. Não como se Jesus adquirisse conhecimento mais perfeito das coisas, como nós; porquanto, desde o primeiro instante da sua vida, foi enriquecido de toda a ciência e sabedoria divina: In quo sunt omnes thesauri sapientiae et scientiae absconditi (1) — “No qual (Jesus) estão encerrados todos os tesouros da sabedoria e da ciência”. Mas diz-se que crescia, porque com o correr dos anos ia manifestando mais e mais a sua sublime sabedoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E neste sentido também se diz que Jesus crescia em graça diante de Deus e dos homens. Diante de Deus, porquanto todas as suas ações divinas, posto que não Lhe aumentassem a santidade nem os merecimentos (visto que desde o princípio foi Jesus repleto de santidade e de merecimentos, de modo que de sua plenitude nós recebemos todas as graças: De plenitudine eius accepimus omnes) (2), todavia as obras do Redentor, consideradas em si mesmas, eram suficientes para Lhe acrescentar graças e méritos. Jesus crescia também em graça diante dos homens, crescendo em beleza e amabilidade. Oh! Como Jesus se ia tornando sempre mais querido e amável em sua adolescência, dando sempre mais a conhecer as belas qualidades que o faziam tão amável! Com que alegria obedecia o santo Menino a Maria e José! Com que recolhimento de espírito trabalhava! Com que modéstia se alimentava! Com que moderação falava! Com que doçura e afabilidade conversava com todos! Com que devoção orava! Numa palavra, cada ação, cada palavra, cada movimento de Jesus Cristo abrasava e feria o coração de todos que o viam e em particular de Maria e José, que tinham a ventura de O ver sempre junto de si. Oh! Como estavam estes santos Esposos sempre atentos a contemplar e admirar todas as ações, palavras e movimentos do Homem-Deus!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Crescei, amável Jesus, crescei para mim. Crescei para me ensinar por vossos divinos exemplos as vossas belas virtudes. Crescei para consumar o sacrifício da cruz, do qual depende a minha salvação eterna. Oh meu Senhor, fazei com que eu também cresça cada vez mais no vosso amor e graça. No passado, ai! Cresci somente em ingratidão para convosco, que tanto me haveis amado. Fazei, ó meu Jesus, com que no futuro seja o contrário; Vós conheceis a minha fraqueza; Vós deveis dar-me luz e força. Fazei com que eu compreenda quanto mereceis ser amado. Vós sois um Deus de infinita beleza e de infinita majestade, que não recusastes descer do céu, para vos fazerdes homem e levardes por nosso amor uma vida desprezada e penosa, terminada por uma morte tão cruel. Onde poderíamos achar amigo mais amável e mais amante?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Insensato que sou! No passado não vos quis conhecer e por isso Vos perdi. Peço-Vos perdão, já que de toda a minha alma me arrependo e tomo a resolução de ser todo vosso. Mas, ó meu Jesus, ajudai-me; recordai-me sem cessar a vida penosa e a morte dolorosa que sofrestes por meu amor. Dai-me luz e dai-me força. Quando o demônio me apresentar algum fruto vedado, dai-me firmeza para desprezá-lo; não permitais, que por qualquer gozo vil e passageiro eu Vos perca, ó Bem infinito. Amo-Vos, ó meu Jesus, morto por mim; amo-Vos, ó Bondade infinita; amo-Vos, ó amante da minha alma. — Ó Maria, sois vós a minha esperança; é pela vossa intercessão que espero obter a graça de amar a meu Deus de hoje em diante para sempre, e de nunca mais amar outra coisa que não seja Deus. (II 384.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I – Santo Afonso de Ligório.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-42681081522788189232016-01-21T18:56:00.001-08:002016-01-29T16:06:41.242-08:00Bula "Ineffabilis Deus" - Dogma da Imaculada Conceição - Pio IX<a href="http://3.bp.blogspot.com/-HmRJ3oDq3CA/VmdCXw7b7QI/AAAAAAAAC5A/xKmD-HMA_gw/s1600/imaculada-conceicao-de-maria.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-HmRJ3oDq3CA/VmdCXw7b7QI/AAAAAAAAC5A/xKmD-HMA_gw/s320/imaculada-conceicao-de-maria.jpg" width="220" /></a><br />
<h3 style="text-align: justify;">
Posição e privilégios de Maria nos desígnios de Deus</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Deus inefável, "cuja conduta toda é bondade e fidelidade", cuja vontade é onipotente, e cuja sabedoria "se estende com poder de um extremo ao outro (do mundo), e tudo governa com bondade", tendo previsto desde toda a eternidade a triste ruína de todo o gênero humano que derivaria do pecado de Adão, com desígnio oculto aos séculos, decretou realizar a obra primitiva da sua bondade com um mistério ainda mais profundo, mediante a Encarnação do Verbo. Porque, induzido ao pecado — contra o propósito da divina misericórdia — pela astúcia e pela malícia do demônio, o homem não devia mais perecer; antes, a queda da natureza do primeiro Adão devia ser reparada com melhor fortuna no segundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. Assim Deus, desde o princípio e antes dos séculos, escolheu e pré-ordenou para seu Filho uma Mãe, na qual Ele se encarnaria, e da qual, depois, na feliz plenitude dos tempos, nasceria; e, de preferência a qualquer outra criatura, fê-la alvo de tanto amor, a ponto de se comprazer nela com singularíssima benevolência. Por isto cumulou-a admiravelmente, mais do que todos os Anjos e a todos os Santos, da abundância de todos os dons celestes, tirados do tesouro da sua Divindade. Assim, sempre absolutamente livre de toda mancha de pecado, toda bela e perfeita, ela possui uma tal plenitude de inocência e de santidade, que, depois da de Deus, não se pode conceber outra maior, e cuja profundeza, afora de Deus, nenhuma mente pode chegar a compreender.</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. E, certamente, era de todo conveniente que esta Mãe tão venerável brilhasse sempre adornada dos fulgores da santidade mais perfeita, e, imune inteiramente da mancha do pecado original, alcançasse o mais belo triunfo sobre a antiga serpente; porquanto a ela Deus Pai dispusera dar seu Filho Unigênito — gerado do seu seio, igual a si mesmo e amado como a si mesmo — de modo tal que Ele fosse, por natureza, Filho único e comum de Deus Pai e da Virgem; porquanto o próprio Filho estabelecera torná-la sua Mãe de modo substancial; porquanto o Espírito Santo quisera e fizera de modo que dela fosse concebido e nascesse Aquele de quem Ele mesmo procede.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Tradição da Igreja sobre a Imaculada Conceição</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. A Igreja Católica, que, instruída pelo Espírito de Deus, é "a coluna e a base da verdade", sempre considerou como divinamente revelada e como contida no depósito da celeste revelação esta doutrina acerca da inocência original da augusta Virgem, doutrina que está tão perfeitamente em harmonia com a sua maravilhosa santidade, e com a sua eminente dignidade de Mãe de Deus; e, como tal, nunca cessou de explica-la, ensina-la e favorece-la cada dia mais, de muitos modos e com atos solenes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. Porém esta mesma doutrina, admitida desde os tempos antigos, profundamente radicada na alma dos fiéis e admiravelmente propagada no mundo católico pelo cuidado e pelo zelo dos bispos, de modo o mais claro foi professada pela Igreja quando esta não hesitou em propor a Conceição da Virgem ao culto público e à veneração dos fiéis. Com este ato significativo ela, de fato, mostrava que a Conceição de Maria devia ser venerada como singular, maravilhosa, diferentíssima da de todos os outros homens, e plenamente santa; visto que a Igreja só celebra as festas dos Santos. Por isto écostume da Igreja, quer nos ofícios eclesiásticos, quer na santa Liturgia, usar e aplicar à origem da Virgem as mesmas expressões com que as divinas Escrituras falam da Sabedoria incriada e representam as eternas origens desta, havendo Deus, com um só e mesmo decreto, preestabelecido a origem de Maria e a encarnação da Divina Sabedoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6. Todas estas doutrinas e todos estes fatos, em toda parte e geralmente aceitos pelos fiéis, mostram com quanto cuidado a própria Igreja Romana, mãe e mestra de todas as Igrejas, tem favorecido a doutrina da Imaculada Conceição da Virgem. Todavia, parece assaz conveniente recordar em particular os atos mais importantes da Igreja nesta matéria; porquanto é tal a dignidade e autoridade que àIgreja absolutamente pertencem, que ela deve ser considerada o centro da verdade e da unidade católica; é a única que tem guardado inviolavelmente a religião; e todas as outras igrejas devem receber a tradição da fé.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Os Papas favoreceram o culto da Imaculada</h3>
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<br /></div>
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7. Pois bem: esta Igreja Romana nada teve mais a peito do que professar, sustentar, propagar e defender por todos os modos mais significativos a Imaculada Conceição da Virgem, o seu culto e a sua doutrina. Tal solicitude é aberta e claramente atestada por inúmeros atos insignes dos Pontífices Romanos Nossos Predecessores, aos quais, na pessoa do Chefe dos Apóstolos, foi pelo próprio Cristo Senhor confiada a tarefa e a autoridade suprema de apascentar os cordeiros e as ovelhas, de confirmar os irmãos e de reger e governar a Igreja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
8. De fato, os Nossos Predecessores consideraram sua glória o haverem, com a sua autoridade Apostólica, instituído na Igreja Romana a festa da Conceição, dotando-a e honrando-a com um Ofício e com uma Missa própria, em que com máxima clareza se afirma a prerrogativa da imunidade de toda mancha original. Além disto, com todo o cuidado promoveram e aumentaram o culto já estabelecido, concedendo Indulgências; concedendo a cidades, províncias e reinos a faculdade de escolherem por Padroeira a Mãe de Deus sob o título da Imaculada Conceição; aprovando irmandades, congregações e famílias religiosas instituídas em honra da Imaculada Conceição; tributando louvores à piedade daqueles que levantavam mosteiros, hospícios, altares, templos sob o título da Imaculada Conceição, ou sob juramento se comprometiam a defender a todo custo a Imaculada Conceição da Mãe de Deus.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
9. Ademais, com a maior alegria ordenaram que a festa da Conceição fosse celebrada em toda a Igreja com solenidade igual à da festa da Natividade; que com oitava fosse celebrada pela Igreja universal e escrupulosamente observada por todos os fiéis como festa de preceito; que todo ano, no dia da festa da Imaculada Conceição de Maria, se promovesse Capela Papal na Nossa patriarcal basílica Liberiana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
10. Desejando, pois, confirmar sempre mais no ânimo dos fiéis esta doutrina da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, e estimular-lhes a piedade do culto e à veneração da Virgem concebida sem pecado original, com sumo prazer concederam a faculdade de citar a Imaculada Conceição da mesma Virgem nas Ladainhas Lauretanas e no próprio Prefácio da Missa; de modo que a norma da féfosse valorizada pela forma da oração. Portanto, Nós, postos nas pegadas de Predecessores tão ilustres, não somente temos aprovado e aceitado as suas piedosíssimas e sapientíssimas disposições, senão que, lembrados daquilo que Sisto IV instituíra, de muito bom grado confirmamos com a Nossa autoridade o Ofício próprio da Imaculada Conceição, e concedemos o uso dele a toda a Igreja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Os Papas precisaram o objeto do culto da Imaculada</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
11. Mas, como tudo o que se refere ao culto está estreitamente ligado com o seu objeto e não pode ter consistência nem duração se este objeto estiver mal definido ou incerto, os Romanos Pontífices Nossos Predecessores, enquanto solicitamente se esforçaram por aumentar o culto da Conceição, intensissimamente se preocuparam também com lhe explicar e inculcar o objeto e a doutrina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12. Com efeito, eles ensinaram clara e abertamente que, nas festas por eles estabelecidas, se celebrava a Conceição da Virgem; e proscreveram, como falsa e contrária ao pensamento da Igreja a opinião daqueles que entendiam e afirmavam que a Igreja honrava não propriamente a Conceição de Maria, mas a sua santificação. Nem julgaram dever ter maiores considerações com os que, para abalarem a doutrina da Imaculada Conceição, excogitaram uma distinção entre o primeiro e o segundo instante da Conceição, e pretenderam que da Conceição se festejasse não o primeiro, mas o segundo momento. E, na realidade, os mesmos Nossos Predecessores consideraram seu estrito dever não somente sustentarem com todo empenho a festa da Conceição da beatíssima Virgem, mas também asseverarem que o verdadeiro objeto do culto era a Conceição considerada no seu primeiro instante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
13. Daqui as palavras absolutamente peremptórias com que Alexandre VII, Nosso Predecessor, exprimiu o verdadeiro pensamento da Igreja. De fato Ele declarou que "desde a antiguidade, a piedade dos fiéis para com a beatíssima Virgem Maria havia crido que a sua alma, desde o primeiro instante da sua criação e da sua infusão no corpo, por uma especial graça e privilégio de Deus, em vista dos méritos de Jesus Cristo, seu Filho e Redentor do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original; e, neste sentido, celebrara ela solenemente a festa da Conceição"1.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
14. Mas, os Nossos Predecessores aplicaram-se sobretudo, com todo cuidado, zelo e esforço a manter intacta a doutrina da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. De fato, eles não só, absolutamente, não toleraram que, por quem quer que fosse e de qualquer modo, fosse essa doutrina criticada ou censurada, porém foram ainda muito mais longe, proclamando com claras e reiteradas declarações que a doutrina com que professamos a Imaculada Conceição da Virgem é e deve ser, com toda razão, considerada em tudo conforme ao culto da Igreja; é antiga e quase universal; é tal, que a Igreja Romana começou a favorece-la e a defende-la; e é de todo digna de ter um lugar na própria Liturgia sagrada e nas orações mais solenes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Os Papas proibiram a doutrina contrária</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
15. E, não satisfeitos com isto, a fim de que a doutrina acerca da Imaculada Conceição de Maria se conservasse íntegra, proibiram severissimamente sustentar-se, quer em público quer em particular, a opinião a ela contrária, a qual quiseram como de muitos modos ferida de morte. E, para que essas repetidas e claríssimas declarações não redundassem vãs, também lhes aditaram sanções.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
16. Tudo isto foi expresso pelo Nosso já lembrado Predecessor Alexandre VII, com as seguintes palavras:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Nós temos bem presente que a santa Igreja Romana celebra solenemente a festa da Conceição da imaculada e sempre Virgem Maria, e aprovou outrora um ofício especial e próprio para a dita festa, segundo as disposições que então foram dadas por Sisto IV, Nosso Predecessor. Desejamos, pois, favorecer esta louvável e piedosa devoção, a festa e o culto a ela prestado e que permaneceu inalterado na Igreja Romana desde a instituição da mesma; e, consoante o exemplo dos Romanos Pontífices Nossos Predecessores, defender este devoto modo de venerar e honrar a beatíssima Virgem preservada do pecado original por virtude da graça proveniente do Espírito Santo. Além disto, é Nossa viva preocupação conservar no rebanho de Cristo a unidade do espírito no vínculo da paz, suprimindo as ofensas e as contendas, e removendo os escândalos. Por isto, acolhendo as instâncias e as súplicas a Nós apresentadas pelos preditos bispos, pelos Cabidos das suas igrejas, e pelo rei Filipe e pelos seus reinos, renovamos as Constituições e os Decretos emanados dos Romanos Pontífices Nossos Predecessores, e especialmente de Sisto IV, Paulo V e Gregório XV, em defesa da sentença que sustenta que a alma da bem-aventurada Virgem Maria, na sua criação e infusão no corpo, teve o dom da graça do Espírito Santo e foi preservada do pecado original; e em favor da festa e do culto da Conceição da mesma Virgem Mãe de Deus, entendidos segundo a piedosa sentença supra exposta; e ordenamos que tais Constituições e Decretos sejam plenamente observados sob pena de incorrer nas censuras e nas outras sanções previstas pelas próprias Constituições.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Outrossim decretamos que todos aqueles que continuarem a interpretar as Constituições e os Decretos supralembrados de modo a tornar vão o favor atribuído pelas Constituições e pelos Decretos àquela sentença, à festa e ao culto; todos aqueles que com discussões se manifestarem contra esta sentença, esta festa e este culto, ou que, de qualquer modo — direta ou indiretamente, — ou sob qualquer pretexto — de lhe examinar a definibilidade, de interpretar a Sagrada Escritura ou os santos Padres, ou de comentar os Doutores, — por escrito ou de viva voz, ousarem falar, pregar, tratar, discutir, precisando, afirmando, aduzindo argumentos — deixados depois insolvidos, — ou por qualquer outro modo inimaginável, além de incorrerem nas penas e censuras contidas nas Constituições de Sisto IV — às quais queremos que estejam sujeitos e às quais, de fato, com esta Constituição os sujeitamos, — são por Nós privados da faculdade de pregar, de dar lições públicas, de ensinar, e de interpretar; são privados da voz ativa e passiva em toda espécie de eleições; incorrem "ipso facto", sem necessidade de qualquer declaração, na pena da incapacidade perpétua para pregar, para dar lições públicas, para ensinar e para interpretar. De tais penas não poderão ser absolvidos ou dispensados senão por Nós ou pelos Sumos Pontífices Nossos Sucessores. Além de a estas penas, sujeitamo-los — e pela presente Constituição declaramo-los sujeitos — a todas as outras penas que puderem ser infligidas ao Nosso arbítrio ou ao dos Sumos Pontífices Nossos Sucessores; confirmando, a respeito, as já lembradas Constituições de Paulo V e Gregório XV.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Por último, proibimos, e decretamos sujeitos às penas e às censuras contidas no Índice dos Livros proibidos, e ordenamos sejam, "ipso facto" e sem necessidade de qualquer declaração, considerados proibidos, os livros, as prédicas, os tratados, as investigações, publicados ou ainda por publicar, depois do lembrado Decreto de Paulo V, nos quais a supradita sentença, a festa e o culto sejam postos em dúvida ou, de qualquer modo, contrariados".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Consenso de Doutos, de Bispos e de Famílias Religiosas</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
17. Por outra parte, todos sabem com quanto zelo a doutrina da Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus foi transmitida, sustentada e defendida pelas mais ilustres Famílias religiosas, pelas mais célebres Academias teológicas, e pelos Doutores mais profundos na ciência das coisas divinas. Igualmente, todos conhecem o quanto os bispos têm sido solícitos em sustentar abertamente, mesmo nas assembléias eclesiásticas, que a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, em previsão dos méritos do Redentor Cristo Jesus, nunca este sujeita ao pecado original, e, por isto, foi remida de maneira mais sublime.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
O Concílio de Trento em harmonia com a Tradição</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
18. A tudo isto se junta o fato, da maior importância e autoridade, de, quando o mesmo Concílio de Trento promulgou o decreto dogmático sobre o pecado original, e, consoante os testemunhos da Sagrada Escritura, dos santos Padres e dos concílios mais autorizados, estatuiu e definiu que todos os homens nascem infectados pelo pecado original, haver todavia solenemente declarado não ser sua intenção abranger em dito Decreto, e na extensão de uma definição tão geral, a bem-aventurada e Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus. De fato, com tal declaração os Padres tridentinos assaz claramente fizeram compreender, por essas circunstâncias, que a beatíssima Virgem Maria foi isenta da culpa original; e com isso demonstraram abertamente que nem das divinas Escrituras, nem da autoridade dos Padres, se pode deduzir qualquer argumento que de qualquer modo esteja em contradição com esta prerrogativa da Virgem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
19. E, na verdade, ilustres e venerandos monumentos da antiga Igreja oriental e ocidental aí estão para atestar que esta doutrina da Imaculada Conceição da beatíssima Virgem, cada vez mais esplendidamente explicada, esclarecida e confirmada pelo autorizadíssimo sentimento, pelo magistério, pelo zelo, pela ciência e pela sabedoria no seio de todas as nações do mundo católico, sempre existiu no seio da mesma Igreja, como recebida por tradição, e revestida do caráter de doutrina revelada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
20. De feito, a Igreja de Cristo, guardiã e vindicadora das doutrinas a ela confiadas, jamais as alterou, nem com acréscimos nem com diminuições; mas trata com todas as deferências e com toda a sabedoria aquelas que a antiguidade delineou e os Padres semearam; e procura limiar e afinar aquelas antigas doutrinas da divina revelação, de modo que recebam clareza, luz e precisão. Assim, enquanto conservam a sua plenitude, a sua integridade e o seu caráter, elas se desenvolvem somente segundo a sua própria natureza, ou seja, no mesmo pensamento, no mesmo sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Pensamento dos Padres e dos Escritores Eclesiásticos</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
21. Ora, os Padres e os escritores eclesiásticos, instruídos pelos divinos ensinamentos, nos livros que escreveram para explicar a Escritura, para defender os dogmas e para instruir os fiéis, tiveram sobretudo a peito pregar e exaltar, em múltipla e maravilhosa porfia, a suma santidade, a dignidade e a imunidade da Virgem, de toda mancha de pecado, e a sua plena vitória sobre o crudelíssimo inimigo do gênero humano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
O Proto-Evangelho</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
22. Por tal motivo, ao explicar as palavras com que, desde as origens do mundo, Deus anunciou os remédios preparados pela sua misericórdia para a regeneração dos homens, confundiu a audácia da serpente enganadora e reergueu admiravelmente as esperanças do gênero humano, dizendo: "Porei inimizades entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela", eles ensinaram que, com esta divina profecia, foi clara e abertamente indicado o misericordiosíssimo Redentor do gênero humano, isto é, o Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo; foi designada sua beatíssima Mãe, a Virgem Maria; e, ao mesmo tempo, foi nitidamente expressa a inimizade de um e de outra contra o demônio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
23. Em conseqüência disto, assim como Cristo, Mediador entre Deus e os homens, assumindo a natureza humana destruiu o decreto de</div>
<div style="text-align: justify;">
condenação que havia contra nós, cravando-o triunfalmente na Cruz, assim também a Santíssima Virgem, unida com Ele por um liame estreitíssimo e indissolvível, foi, conjuntamente com Ele e por meio d’Ele, a eterna inimiga da venenosa serpente, e esmagou-lhe a cabeça com seu pé virginal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Figuras bíblicas de Nossa Senhora</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
24. Deste nobre e singular triunfo da Virgem, da sua excelentíssima inocência, pureza e santidade, da sua imunidade do pecado original, e da inefável abundância e grandeza de todas as suas graças, virtudes e privilégios, viram os mesmos Padres uma figura na arca de Noé, que, construída por ordem de Deus, ficou completamente salva e incólume do naufrágio comum; na escada que Jacó viu, da terra, chegar até ao céu: escada por cujos degraus os Anjos subiam e desciam, e em cujo topo estava o próprio Senhor; na sarça que, embora vista por Moisés arder no lugar santo, por todos os lados, em chamas crepitantes, contudo não se consumia nem sofria dano algum, mas continuava a ser bem verde e florida; naquela torre inexpugnável, posta defronte do inimigo, da qual pendem mil escudos e toda a armadura dos fortes; naquele jardim fechado, que não devia ser violado ou danificado por nenhuma fraude ou por nenhuma insídia; naquela resplandecente cidade de Deus, que tem os seus fundamentos sobre as montanhas santas; naquele augusto templo de Deus que, refulgente dos divinos esplendores, está cheio da glória do Senhor; e, enfim, em todas aquelas outras inúmeras figuras em que os Padres divisaram (e lhe transmitiram o ensinamento) o claro prenúncio da excelsa dignidade da Mãe de Deus, da sua ilibada inocência e da sua santidade, nunca sujeita a qualquer mancha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Expressões dos Profetas</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
25. Os mesmos Padres, para descreverem esse maravilhoso complexo de dons divinos e a inocência original da Virgem, Mãe de Jesus, recorreram também aos escritos dos Profetas, e celebraram a mesma augusta Virgem como uma pomba pura; como uma Jerusalém santa; como o trono excelso de Deus; como arca santificada; como a casa que a eterna sabedoria para si mesma edificou; e como aquela Rainha que, cumulada de delícias e apoiada ao seu Dileto, saiu da boca do Altíssimo absolutamente perfeita, bela, caríssima a Deus, e jamais poluída por mancha de culpa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
A "Ave-Maria" e o "Magnificat"</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
26. Depois, quando os mesmos Padres e os escritores eclesiásticos consideravam que, ao dar à beatíssima Virgem o anúncio da</div>
<div style="text-align: justify;">
altíssima dignidade de Mãe de Deus, por ordem do próprio Deus, o Anjo Gabriel lhe chamara cheia de graça, ensinaram que com esta singular e solene saudação, até então nunca ouvida, se demonstrava que a Mãe de Deus era a sede de todas as graças de Deus, era exornada de todos os carismas do Espírito Divino; antes, era um tesouro quase infinito e um abismo inexaurível dos mesmos carismas; de modo que, ela não somente nunca esteve sujeita à maldição, mas foi também, juntamente com seu Filho, participante de perpétua benção: digna de, por Isabel movida pelo Espírito de Deus, ser dita: "Bendita és entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27. Destas interpretações se infere, clara e concorde, a opinião dos Padres. A gloriosíssima Virgem, pela qual "grandes coisas fez Aquele que é poderoso", resplendeu de tal abundância de dons celestes, de tal plenitude de graça e de tal inocência, que se tornou como que por milagre de Deus por excelência, ante a culminância de todos os seus milagres, e digna Mãe de Deus; de modo que, colocada, tanto quanto é possível a uma criatura, como a mais próxima de Deus, ela se tornou superior a todos os louvores dos homens e dos Anjos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Paralelo com Eva</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
28. Por conseqüência, para demonstrar a inocência e a justiça original da Mãe de Deus, eles não somente a compararam muitíssimas vezes a Eva ainda virgem, ainda inocente, ainda incorrupta e ainda não enganada pelas mortais insídias da serpente mentirosa, como também a antepuseram a ela com uma maravilhosa variedade de palavras e de expressões. De fato, Eva escutou infelizmente a serpente, e decaiu da inocência original, e tornou-se escrava da serpente; ao contrário, a beatíssima Virgem aumentou continuamente o dom tido na sua origem, e, bem longe de prestar ouvido à serpente, com o divino auxílio quebrou-lhe completamente a violência e o poder.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Expressões de louvor</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
29. Por isto eles nunca cessaram de aplicar à Mãe de Deus os nomes mais belos: de lírio entre os espinhos; de terra absolutamente</div>
<div style="text-align: justify;">
intacta, virginal, ilibada, imaculada, sempre abençoada e livre de todo contágio do pecado, da qual foi formado o novo Adão; de jardim ordenadíssimo, esplêndido, ameníssimo, de inocência e de imortalidade, delicioso, plantado por Deus mesmo e defendido de todas as insídias da serpente venenosa; de lenho imarcescível, que o verme do pecado jamais corroeu; de fonte sempre límpida e assinalada pelo poder do Espírito Santo; de templo diviníssimo; de escrínio da imortalidade, de só e única filha, não da morte, mas da vida; de rebento não de ira, mas de graça, o qual, embora despontasse de uma raiz corrompida e infecta, por uma divina e providencial exceção à lei geral foi sempre verdejante e florescente. Mas, como se todos estes modos de dizer, ainda que esplendidíssimos, não bastassem, eles além disso afirmaram, com expressões bem claras e precisas, que, quando se trata de pecados, a Virgem Maria nem sequer deve ser nomeada; porque a ela foi dada uma graça superior à que se concede aos outros, a fim de que vencesse totalmente toda espécie de pecado. Asseveraram também que a gloriosíssima Virgem foi a reparadora de seus progenitores; a vivificadora dos pósteros; aquela que o Altíssimo, desde todos os séculos, escolhera e preparara para si; que foi por Deus prenunciada, quando Ele disse à serpente: "Porei inimizades entre ti e a mulher"; que sem dúvida esmagou a cabeça da venenosa da mesma serpente. Por isto eles afirmaram que a mesma beatíssima Virgem foi, por graça, imune de toda a mancha de pecado e livre de todo contágio de corpo, de alma e de intelecto; que, tendo estado unida e junta com Deus por uma eterna aliança, ela nunca esteve nas trevas, mas sim numa luz perene; e, portanto, plenamente digna de vir a ser habitação de Cristo, não pelas disposições do seu corpo, mas pela graça original.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Imaculada</h3>
<div style="text-align: justify;">
30. A estas, depois, eles juntaram outras nobilíssimas expressões. Falando da Conceição da Virgem, atestaram que a natureza cedeu ante a graça: parou trêmula, e não ousou avança. A Virgem Mãe de Deus não devia ser concebida por Ana antes que a graça afirmasse o seu poder: porquanto devia ser concebida aquela primogênita da qual seria depois concebido o primogênito de toda criatura. Professaram que a carne da Virgem, se bem derivada de Adão, não lhe contraiu as manchas; que, por isto, a beatíssima Virgem foi aquele tabernáculo construído por Deus, formado pelo Espírito Santo, e verdadeiramente de púrpura, o qual aquele novo Beseleel teceu de ouro e com variedade de bordados; que ela foi de fato e justamente celebrada, por ser a obra-prima de Deus, por haver escapado aos dardos inflamados do maligno, e porque, bela por natureza, e absolutamente imune de toda mácula, na sua Conceição Imaculada ela apareceu no mundo como uma aurora de perfeito esplendor. Com efeito, não era conveniente que aquele vaso de eleição fosse ofuscado pelo defeito que ofusca os outros, porque ele foi diferentíssimo dos outros, e, se com eles teve de comum a natureza, não teve de comum a culpa; antes, convinha que o Unigênito, assim como teve nos céus um Pai exaltado pelos Serafins como três vezes santo, assim também tivesse na terra uma Mãe à qual nunca faltasse o esplendor da santidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
31. E esta doutrina estava tão arraigada na mente e alma dos antigos, que, falando da Mãe de Deus, eles costumavam usar termos</div>
<div style="text-align: justify;">
verdadeiramente extraordinários e singulares. Chamavam-lhe freqüentissimamente: Imaculada, em tudo e por tudo Imaculada; inocente, antes espelho de inocência; ilibada, e ilibada em todos os sentidos; santa e longíssima de toda mancha de pecado; toda pura e toda intacta, antes o exemplar da pureza e da inocência; mais bela do que a beleza, mais graciosa do que a graça, mais santa do que a santidade; a única santa, a puríssima de alma e de corpo, que ultrapassou toda integridade e toda virgindade; a única que se tornou sede de todas as graças do Espírito Santo; tão alta que, inferior só a Deus, foi superior a todos; por natureza, mais bela, mais graciosa e mais santa que os próprios Querubins e Serafins e do que todas as falanges dos Anjos; superior a todos os louvores do céu e da terra. E ninguém ignora que esta linguagem foi como que espontaneamente introduzida também nas páginas da santa Liturgia e dos ofícios eclesiásticos, nos quais volta muitíssimas vezes com tom quase dominante. Nessas páginas, de feito, a Mãe de Deus é invocada e exaltada como única pomba de incorruptível beleza, e como a rosa sempre fresca. É invocada e louvada como puríssima, sempre imaculada e sempre bem-aventurada; antes, como a própria inocência que nunca foi lesada, e como a segunda Eva, que deu à luz o Emanuel.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Consenso unânime e Petições para a Definição do Dogma</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
32. Nada de admirar, pois, se os Pastores da Igreja e o povo fiel sempre se comprazeram em professar com tanta piedade, devoção e amor a doutrina da Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus, que, a juízo dos Padres, está contida na Sagrada Escritura, foi transmitida por tantos dos seus importantíssimos testemunhos, é expressa e celebrada por tantos ilustres monumentos da veneranda antiguidade, e é proposta e confirmada pelo mais alto e mais autorizado magistério da Igreja. Nada de admirar, pois, se Pastores e fiéis sempre demonstraram nada terem de mais doce e de mais caro do que honrarem, venerarem, invocarem e exaltarem por toda parte com fervorosíssimo afeto a Virgem Mãe de Deus, concebida sem o pecado original.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
33. Por isto, desde os tempos mais antigos, bispos, eclesiásticos, Ordens regulares, e mesmo imperadores e reis apresentaram vivas</div>
<div style="text-align: justify;">
instâncias a esta Sé Apostólica a fim de que fosse definida como dogma de fé católica a Imaculada Conceição da Santíssima Mãe de Deus. Pedidos que foram reiterados mesmo nos nossos tempos e apresentados especialmente ao Nosso Predecessor, de feliz memória, Gregório XVI, e a Nós mesmo, pelos bispos, pelo clero secular, por Famílias religiosas, como também por soberanos e por povos fiéis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
34. Portanto Nós, bem conhecendo e atentamente considerando todas estas coisas com singular alegria do Nosso coração, logo que, por imperscrutável disposição da Divina Providencia, fomos elevados a esta sublime Cátedra de Pedro, e, embora imerecedor, tomamos em mão o governo de toda a Igreja, certamente nada tivemos mais a peito — dada a terníssima veneração, piedade e afeto que desde os primeiros anos nutrimos para com a Santíssima Virgem Maria Mãe de Deus — do que levar a cumprimento tudo aquilo que ainda podia estar nos votos da Igreja, para que fosse aumentada a honra da beatíssima Virgem e resplendessem de nova luz as suas prerrogativas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Trabalho de preparação</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
35. Mas, querendo proceder com toda prudência, constituímos uma Comissão especial de Veneráveis Irmãos Nossos, Cardeais da santa Igreja Romana, ilustres por piedade, por ponderação de juízo e por ciência das coisas divinas, e escolhemos entre o clero secular e o regular homens particularmente versados nas disciplinas teológicas, com o encargo de examinarem com a maior diligência tudo o que diz respeito à Imaculada Conceição da Virgem, e nos darem depois o seu parecer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
36. E, conquanto as instâncias a Nós dirigidas a fim de implorar a definição da Imaculada Conceição já nos houvessem demonstrado bastante qual fosse o pensamento de muitíssimos bispos, todavia, a 2 de fevereiro de 1849, enviamos, de Gaeta, uma Encíclica a todos os Veneráveis Irmãos bispos do mundo católico, a fim de que, depois de orarem a Deus, nos fizessem saber, mesmo por escrito, qual era a piedade e devoção dos seus fiéis para com a Imaculada Conceição da Mãe de Deus; o que era que pensavam, especialmente eles — os bispos — da definição em projeto; e, por último, que desejos tinham a exprimir, para que o Nosso supremo juízo pudesse ser manifestado com a maior solenidade possível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
37. E, na verdade, foi bastante grande a consolação que experimentamos, quando nos chegaram as respostas dos mesmos Veneráveis Irmãos. De fato, com cartas das quais transparece um incrível, um jubiloso entusiasmo, eles não somente nos confirmaram novamente a sua opinião e devoção pessoal e a do seu clero e dos seus fiéis, mas também, com voto que se pode dizer unânime, pediram-nos que, com o Nosso supremo juízo e autoridade, definamos a Imaculada Conceição da mesma Virgem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
38. E menor não foi a Nossa alegria quando os Nossos Veneráveis Irmãos Cardeais da santa Igreja Romana, membros da mencionada</div>
<div style="text-align: justify;">
Comissão, e os preditos teólogos consultores, por Nós escolhidos, após diligente exame da questão também nos pediram, com igual solicitude e fervor, a definição da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
39. Depois de tudo isto, seguindo os claros exemplos dos Nossos Predecessores, e desejando proceder segundo as normas tradicionais, convocamos e levamos a efeito um Consistório, no qual dirigimos uma alocução aos Nossos Veneráveis Irmãos Cardeais da Santa Igreja Romana, e com suma consolação da Nossa alma os ouvimos rogar-nos quiséssemos pronunciar a definição dogmática da Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
40. Destarte, firmemente nos persuadimos, no Senhor, ser chegado o tempo oportuno para definir a Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus, a qual a Sagrada Escritura, a veneranda tradição, o constante sentimento da Igreja, o singular consenso dos bispos católicos e dos fiéis, e os atos memoráveis e as constituições dos Nossos Predecessores, admiravelmente ilustram e explicam. Portanto, após havermos diligentissimamente considerado todas as coisas e termos elevado assíduas e fervorosas preces a Deus, julgamos não haver tardar mais a sancionar e definir com o Nosso supremo juízo a Imaculada Conceição da mesma Virgem, e assim satisfazer os piedosíssimos desejos do mundo católico e a Nossa devoção para com a mesma S.S. Virgem, e ao mesmo tempo honrar sempre mais nela seu Filho Unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo; pois todos estão convencidos de que toda a honra e glória que se rende à Mãe recai sobre seu Filho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
A Definição do Dogma</h3>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
41. Por isto, depois de na humildade e no jejum, dirigirmos sem interrupção as Nossas preces particulares, e as públicas da Igreja, a Deus Pai, por meio de seu Filho, a fim de que se dignasse de dirigir e sustentar a Nossa mente com a virtude do Espírito Santo; depois de implorarmos com gemidos o Espírito consolador; por sua inspiração, em honra da santa e indivisível Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a Nossa, declaramos, pronunciamos e definimos:</div>
<div style="text-align: justify;">
Doctrinam, quæ tenet, beatissimam Virginem Mariam in primo instanti suæ conceptionis fuisse singulari omnipotentis Dei gratia et privilegio, intuitu meritorum Christi Jesu Salvatoris humani generis, ab omni originalis culpæ labe præservatam immunem, esse a Deo revelatam atque idcirco ab omnibus fidelibus firmiter constanterque credendam.</div>
<div style="text-align: justify;">
A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
42. Portanto, se alguém (que Deus não permita!) deliberadamente entende de pensar diversamente de quanto por Nós foi definido, conheça e saiba que está condenado pelo seu próprio juízo, que naufragou na fé, que se separou da unidade da Igreja, e que, além disso, incorreu por si, "ipso facto", nas penas estabelecidas pelas leis contra aquele que ousa manifestar oralmente ou por escrito, ou de qualquer outro modo externo, os erros que pensa no seu coração.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Sentimentos de esperança e exortação final</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
43. A nossa boca está cheia de alegria e os Nossos lábios de exultação, e damos e daremos sempre as mais humildes e as mais vivas ações de graças a Nosso Senhor Jesus Cristo, por nos haver concedido a graça singular de podermos, embora imerecedor, oferecer e decretar esta honra, esta glória e este louvor à sua Santíssima Mãe. E depois reafirmamos a Nossa mais confiante esperança na beatíssima Virgem, que, toda bela e imaculada, esmagou a cabeça venenosa da crudelíssima serpente, e trouxe a salvação ao mundo; naquela que é glória dos Profetas e dos Apóstolos, honra dos Mártires, alegria e coroa de todos os Santos; seguríssimo refúgio e fidelíssimo auxilio de todos os que estão em perigo; poderosíssima mediadora e reconciliadora de todo o mundo junto a seu Filho Unigênito; fulgidíssima beleza e ornamento da Igreja, e sua solidíssima defesa. Reafirmamos a Nossa esperança naquela que sempre destruiu todas as heresias, salvou os povos fiéis de gravíssimos males de todo gênero, e a Nós mesmos tem livrado de tantos perigos que nos ameaçam. Confiamos que ela queira, com a sua eficacíssima proteção, fazer com que a nossa Santa Madre Igreja Católica, superando todas as dificuldades e desbaratando todos os erros, prospere e floresça cada dia mais no meio de todos os povos e em todos os lugares, "do mar ao mar, e do rio até aos confins da terra", e tenha paz, tranqüilidade e liberdade completa; que os culpados alcancem o perdão, os doentes a saúde, os tímidos a força, os aflitos a consolação, os periclitantes o auxílio; que todos os errantes, dissipada a névoa da sua mente, voltem ao caminho da verdade e da justiça, e haja um só aprisco sob um só Pastor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
44. Escutem as Nossas palavras todos os caríssimos filhos Nossos e da Igreja Católica, e com sempre mais ardente fervor de devoção, de piedade e de amor continuem a venerar, a invocar, a suplicar a beatíssima Virgem Maria Mãe de Deus, concebida sem o pecado original, e com toda confiança recorram a esta dulcíssima Mãe de misericórdia e de graça, em todos os perigos, em todas as angústias, em todas as necessidades, em todas as dúvidas e em todas as apreensões. De feito, não pode haver lugar para temor ou para desespero quando ela é a nossa condutora e a nossa protetora, quando ela nos é propícia e nos protege; pois que ela tem para conosco um coração materno, e, enquanto trata os negócios que dizem respeito à salvação de cada um de nós, é solícita de todo o gênero humano. Constituída por Deus Rainha do céu e da terra, e exaltada acima de todos os coros dos Anjos e de todas as ordens dos Santos, ela estáà direita de seu Filho Unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo, e com as suas poderosíssimas preces de Mãe suplica; acha o que procura, e não pode ficar frustrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
45. Enfim, para que esta Nossa definição da Imaculada Conceição da beatíssima Virgem Maria possa ser levada ao conhecimento da Igreja universal, estabelecemos que, como perpétua lembrança dessa definição, fique esta Nossa Carta Apostólica, e ordenamos que às suas transcrições ou cópias, mesmo impressas, contanto que subscritas por mão de algum tabelião público e munidas do selo de algum dignitário eclesiástico, se preste absolutamente a mesma fé que prestaria à presente, se fosse exibida ou mostrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ninguém, portanto, se permita infringir este texto da Nossa declaração, proclamação e definição, nem contrariá-lo e contravir-lhe. E, se alguém tivesse a ousadia de tenta-lo, saiba que incorre na indignação de Deus onipotente e dos bem-aventurados Pedro e Paulo, seus apóstolos. Dado em Roma, junto a S. Pedro, no ano mil e oitocentos e cinqüenta e quatro da Encarnação do Senhor, a 8 de dezembro de 1854, nono ano do Nosso Pontificado.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-91077140735741712882016-01-18T02:42:00.001-08:002016-01-29T16:08:06.155-08:00A Liberdade Religiosa do Vaticano II - Mons. Marcel Lefebvre<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-F-kK_BLH3nU/VpY5gZhGCGI/AAAAAAAADDI/bgSdnKuDwmo/s1600/paulo%2Bvi%2Btiara.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-F-kK_BLH3nU/VpY5gZhGCGI/AAAAAAAADDI/bgSdnKuDwmo/s400/paulo%2Bvi%2Btiara.jpg" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
De acordo com o Vaticano II a pessoa humana teria direito em nome de sua dignidade, a não ser impedida no culto religioso, qualquer que ele fosse, em particular ou em público, salvo se prejudicasse a tranquilidade ou a moralidade pública (Dignitatis Humanae n°2). Reconheçam que a moralidade pública do Estado "pluralista" promovida pelo Concílio não é do tipo a causar dano a esta liberdade, como também a corrupção avançada da sociedade liberal não limitaria o direito à liberdade do "concubinato' se fosse proclamada indistintamente, em nome da dignidade humana, para casais em união livre ou casados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Assim, pois, muçulmanos, rezai tranquilamente no meio de nossas ruas cristãs, construí vossas mesquitas e minerates junto ao campanários de nossas igrejas, a Igreja do Vaticano II vos assegura que não o podemos impedir; o mesmo para vocês budistas e hindus...</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em troca, nós católicos pediremos a liberdade religiosa em vossos países, em nome da liberdade que damos nos nossos... Poderemos assim defender nossos direitos religiosos entre os regimes comunistas, em nome de um princípio declarado por uma assembléia religiosa tão solene e já reconhecida pela ONU e pela maçonaria... É a declaração que me fez o Papa João Paulo II, na audiência que concedeu em 18 de Novembro de 1978: "O senhor sabe, me disse, a liberdade religiosa nos foi muito útil contra o comunismo na Polônia". Eu tinha vontade de contestar: "Muito útil pode ser como argumento "ad hominem", já que os regimes comunistas te a liberdade de culto inscrita em suas constituições, (juntamente com o direito da propaganda anti-religiosas) mas não como princípio doutrina da Igreja Católica,"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Liberdade Religiosa e Verdade</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Era isto ao menos, o que dizia P. Garrigou-Lagrange:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Nós podemos (...) fazer da liberdade de culto um argumento "ad hominem" contra aqueles que, enquanto proclamam a liberdade de culto, perseguem a Igreja (Estados laicos e socialismo), ou impedem o culto direta e indiretamente (Estados comunistas, islâmicos, etc.). Este argumento "ad hominem" é justo e a Igreja não o despreza, usando-o para defender eficazmente o direito de sua liberdade. Mas não se segue que a liberdade de culto, considerada em si mesmo, seja sustentada pelos católicos como um princípio, porque ela é em si absurda e ímpia; com efeito, a verdade e o erro não podem ter os mesmos direitos." (Cf. Reginald Garrigou-Lagrange O.P., "De Revelatione", pg. 451, oitava objeção, Ferrari y Gabalda, Ed. 1921.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gosto de repetir: Só a verdade tem direitos, o erro não tem nenhum direito, é o ensinamento da Igreja:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Escreve Leão XIII: "O direito é uma faculdade moral, e como temos dito e não cansamos de repetir, seria um absurdo crer que ele pertence naturalmente e sem distinção nem discernimento à verdade e à mentira, ao bem e ao mal. A verdade, o bem, tem o direito de ser propagado no Estado com uma liberdade prudente, para que um maior número possa se beneficiar; mas as doutrinas enganosas, a peste falta do espírito (...), é justo que o poder público empregue seu poder para reprimi-las, a fim de impedir que o mal se estenda para a ruína da sociedade." (Encíclica Libertas PIN. 207)</div>
<div style="text-align: justify;">
Fica claro que as doutrinas e os cultos das religiões falsas, não tem nenhum direito para se expressar e propagar livremente. Para contornar esta verdade de La Palice (La Palisse ou La Palice, gentil homem, francês morto na batalha de Pavia em 1525. Esta expressão equivale a uma verdade evidente), objetaram no Concílio que a verdade ou o erro não tem nenhum direito, são as pessoas que têm os direitos, elas são o "sujeito do direito". Assim tentavam desviar o problema, pondo-o em um nível puramente subjetivo e esperando deste modo poder fazer abstração da verdade. Mas este intento foi em vão, como demonstrarei a seguir, situado-me na própria problemática do Concílio.</div>
<div style="text-align: justify;">
A liberdade religiosa posta em nível subjetivo de "sujeito de direito", daria o mesmo direito àqueles que aderem à verdade religiosa e àqueles que estão no erro. É concebível semelhante direito? Em que se apóia o Concílio?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Os Direitos de Consciência</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No começo do Concílio alguns quiseram basear a liberdade religiosa nos direitos de consciência: "A liberdade religiosa seria vã, se os homens não pudessem demonstrar os imperativos de sua consciência em atos exteriores, declarou Mons. de Smedt em seu discurso introdutório ("Documentation Catholique"), 5 de Janeiro de 1964, col. 74-75). O argumento era o seguinte: cada um tem o dever de seguir sua consciência, pois ela é para cada um, a regra imediata da ação. Mas isto também vale não somente para uma consciência verdadeira como também para uma consciência invencivelmente errada, em particular a de numerosos adeptos das falsas religiões; assim eles têm o dever de seguir sua consciência, e deve-se dar a eles a liberdade de segui-la e de exercer seu culto.</div>
<div style="text-align: justify;">
O disparate deste raciocínio ficou logo evidente e tiveram que se contentar em fazer fogo com outra madeira. Com efeito o erro involuntário, ou seja, sem culpa, desculpa toda falta moral, mas não por isso passa a ser uma ação boa (Santo Tomás, I-II, XIX, 6) e portanto não dá nenhum direito a seu autor. O direito só pode se firmar sobre a norma objetiva da lei e em primeiro lugar sobre a lei divina que regula a maneira como Deus quer ser honrado pelos homens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
A Dignidade da Pessoa Humana</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por não oferecer a consciência um fundamento suficientemente objetivo, julgaram encontrar um na dignidade da pessoa humana. "O Concílio do Vaticano declara (...) que o direito à liberdade religiosa tem seu fundamento na própria dignidade da pessoa humana" (DH. 2). Esta dignidade consiste em que o homem, dotado de inteligência e de livre arbítrio, está por sua própria natureza preparado para conhecer a Deus, o que não poderá conseguir se não for deixado livre . O argumento é este: o homem é livre, portanto deve ser deixado livre. Ou ainda: o homem é dotado de livre arbítrio, portanto tem direito à liberdade de ação. Vocês já conhecem o princípio absurdo de todo liberalismo, como o chama o Cardeal Billot. É um sofisma: o livre arbítrio se situa no terreno do SER, a liberdade moral e a liberdade de ação se situa no plano do AGIR. Uma coisa é o que Pedro é por natureza e outra é o que ele chega a ser (bom ou mau, na verdade ou no erro) mediante seus atos. A dignidade humana radical é por certo a de uma natureza inteligente, capaz portanto de uma escolha pessoal, mas sua dignidade terminal (final) consiste em aderir, em ato, à verdade e ao bem. É esta dignidade terminal que dá a cada um a liberdade moral (faculdade de agir) e a liberdade de ação (faculdade de não ser impedido de agir). Mas na medida que o homem adere ao erro ou se apega ao mal, perde sua dignidade terminal ou não a alcança e já não pode firmar-se sobre ela. Isto é o que ensinava magnificamente Leão XIII nos textos escondidos pelo Vaticano II. Falando sobre as falsas liberdades modernas, escreveu Leão XIII na "Immortale Dei":</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Se a inteligência adera às ideias falsas, e se a vontade escolhe o mal e se une a ele, nem uma nem outra alcançam a perfeição, ambas perdem sua dignidade inicial e se corrompem. Por isso não é permitido vir à luz e mostrar aos olhos dos homens o que é contrário à virtude e à verdade, e muito menos colocar isto sob a tutela da proteção das leis". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E na Encíclica "Libertas", explica o mesmo Papa em que consiste a verdadeira liberdade religiosa e em que se deve fundar:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Outra liberdade que se proclama muito alto, é a liberdade que chamam de liberdade de consciência; e entende-se com isso que cada um pode indiferentemente, a seu gosto, dar ou não culto a Deus. Os argumentos apresentados antes, bastam para refutar".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Mas ela também pode ser entendida no sentido de que o homem tem no Estado o direito de seguir, de acordo com a consciência de seu dever, a vontade de Deus, cumprir seus preceitos, sem que alguém possa impedi-lo. Esta liberdade, a verdadeiramente digna dos filhos de Deus, que protege tão gloriosamente a dignidade da pessoa humana, está acima de toda violência e de toda opressão, ela foi sempre objeto dos desejos da Igreja e de seu particular afeto". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para uma verdadeira dignidade, verdadeira liberdade religiosa; para uma falsa dignidade, falsa liberdade religiosa!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Dom Marcel Lefebvre - Do Liberalismo à Apostasia</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-22288710456189283282016-01-16T19:44:00.002-08:002016-01-16T19:44:52.108-08:00A Morte de Martinho Lutero e João Calvino<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-NqjqL6j8s-U/VpsMXNwIwvI/AAAAAAAAImo/zzJp6QLMYiA/s1600/luter.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-NqjqL6j8s-U/VpsMXNwIwvI/AAAAAAAAImo/zzJp6QLMYiA/s320/luter.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Máscara mortuária de Martinho Lutero</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A morte dos heresiarcas (Lutero e Calvino) foi relatada — com base em fontes seguras da História — no livro do <b>Pe. Júlio Maria Lombaerde</b>, chamado <b><u>“O Diabo, Lutero e o Protestantismo”</u></b>. <span style="color: red;"><b>(Baixar em pdf <a href="http://www.portalconservador.com/livros/Pe-Julio-Maria-O-Diabo-Lutero-e-o-Protestantismo.pdf" target="_blank">AQUI</a>; comprar <a href="http://www.livroscatolicos.net/escoladeperfeicaocrista/o-diabo-lutero-e-o-protestantismo/" target="_blank">AQUI</a>). </b></span>Faz-me lembrar da sentença de Santo Agostinho: "como foi a vida, assim será a morte".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Analisemos, primeiramente, a morte de <b>Martinho Lutero</b>:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A primeira opinião, a mais seguida entre católicos e protestantes, é a seguinte: Tendo Lutero resolvido voltar para Wittemberg, embora estivesse já alquebrado, doente e cansado, convidou os amigos para um banquete.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pela tarde do dia 17 o chefe manifestara ligeira melhora, recobrando passageiramente o seu velho bom humor e espírito zombeteiro. Comeram, beberam, cantaram; e, para agradar aos convidados, Lutero não deixou de beber bastante do bom vinho de Eisleben. Parecendo, entre os vapores do álcool, esquecer-se do seu estado doentio.<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alta noite os comensais se retiraram, ficando, somente Lutero, Justo Jonas, dono da casa, seu criado particular e um filho. Conduzido ao seu quarto, Lutero sentou-se num sofá, mandando ao criado retirar-se, por não carecer mais dos seus serviços.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que aconteceu nesta noite tremenda?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só Deus o sabe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-41BT0XVU97Y/VpsNm4yUbTI/AAAAAAAAIm0/BOM1EdEJnAg/s1600/558px-Luther46c-229x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-41BT0XVU97Y/VpsNm4yUbTI/AAAAAAAAIm0/BOM1EdEJnAg/s200/558px-Luther46c-229x300.jpg" width="152" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
De manhã, demorando-se Lutero mais que de costume em seu quarto, o criado foi bater-lhe à porta, mas não obteve resposta, nem notou o mínimo ruído. Conhecendo o servo o estado de seu mestre e receando qualquer catástrofe, chamou Justo Jonas e o filho de Lutero, e abriram a porta, não fechado por dentro. E uma cena mais horrenda e tétrica se ofereceu então aos seus olhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No meio do quarto, entre o móvel e o leito, o corpo de Lutero estava estendido no chão…. o rosto lívido, azulado, de olhar e boca desmedidamente abertos, os braços estendidos, o abdome intumescido, saindo-lhe as entranhas em redor do corpo. Era um cadáver. A mão justiceira de Deus havia prostrado aquele que durante tantos anos o blasfemara, na pessoa de seu representante visível na terra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lutero já estava na eternidade: excomungado, herege, apóstata, sacrílego, levando as mãos tintas de sangue e tendo a alma envolta em rancores ao Papa e à Igreja de Cristo. Triste… Tristíssima bagagem para comparecer perante o Tribunal de Deus! Justo Jonas e o criado, à vista do cadáver, já em começo de decomposição, com as entranhas derramadas pelo chão, recuaram de espanto, enquanto Hans Lutero soltou um grito estridente, caindo de joelhos perto de seu pai, para examinar se realmente estava morto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não havia dúvida; tinham diante de si um corpo frio e rígido; levantaram-no e deitaram-no sobre o sofá, indo um deles chamar o farmacêutico Landau para verificar a morte. Lutero falecera, vitimado por um ataque de apoplexia fulminante, proveniente talvez da indigestão dos alimentos e bebidas ingeridos no derradeiro banquete. O pretenso reformador da Igreja morrera como vivera: como um trivial gastrônomo.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe, ainda, a hipótese de que Lutero teria se suicidado, baseada em uma suposta carta de um dos criados de Lutero. Quando a isso, nem a autenticidade da carta e nem a falsidade da carta foram comprovadas. Portanto, parece-me que a hipótese mais coerente com a verdade história seja essa contada pelo Pe. Júlio Maria Lombaerde.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vejamos, agora, o enterro escabroso do mesmo heresiarca:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O corpo de Lutero, bastante desfigurado e mal suportado pelos circunstantes, foi transportado no dia 20 para HALLE, e no dia 22, pelo madrugada, para WITTEMBERG, onde, por ordem do landgrave, devia ser sepultado na igreja, junto ao púlpito donde havia lançado a semente da revolta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dizem os escritores da época que, ao ser ele para lá transportado, o mau cheiro do cadáver se tornou tão penetrante e insuportável que, diversas vezes, os carregadores foram coagidos e deixá- lo por algum tempo, só, no meio dos campos, para poderem respirar um pouco de ar puro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contam ainda ter um bando de corvos, aliciados pela putrefação, seguido o cortejo lúgubre, como se fossem demônio montando guarda de honra a um de seus chefes. Foram tais as diversas opiniões veiculadas a respeito da morte e do enterro do fundador do protestantismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Haverá qualquer exagero nestas narrações?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É difícil dizê-lo; só me foi possível reproduzir o que os contemporâneos narraram a respeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que Justo Jonas, Célio, Aurifaber e, provavelmente, os filhos de Lutero tenham guardado silêncio sobre o fato é natural, pois a verdade seria a desmoralização da pessoa de seu amigo, de seu pai e até da reforma que este havia pregado e que eles mesmos seguiam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E por isso, conforme o testemunho citado, que todos juraram nada revelar da morte de seu chefe; é por isso também que ficou envolta em tantos mistérios e incertezas uma morte que devia ser notória para todos.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem. Lutero morreu, mas o Papado não. O Papado não morre! Nosso Senhor disse que as portas do Inferno não prevalecerão “non praevalebunt”. Lutero agiu como um verdadeiro anti-Christo, já que ele separou da Igreja de Deus e pregou a mentira, o engodo e a impostura. Assim disse o Apóstolo São João: “Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem. Eis que há já muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora. Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos” (I São João II, 18-19).</div>
<div style="text-align: justify;">
A morte de João Calvino</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também <b>João Calvino</b> foi servo do demônio; também ele agiu como um feroz Anticristo, devorador das almas. Vejamos a morte deste heresiarca:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-V6bFl8_0rqM/VpsNy_8M5jI/AAAAAAAAIm8/HNceJTtW3TA/s1600/calvino-248x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-V6bFl8_0rqM/VpsNy_8M5jI/AAAAAAAAIm8/HNceJTtW3TA/s1600/calvino-248x300.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O protestante Schlussemburg descreve a morte de João Calvino: “Tal foi o golpe com que Deus feriu Calvino, com a sua mão poderosa, que ele exalou miseravelmente sua má alma, desesperado de sua salvação, invocando os demônios e proferindo imprecações as mais execráveis, e blasfêmias as mais horrorosas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Ele morreu de febre maligna, devorado, de modo mais ignóbil e degradante, por um formigueiro de vermes, e consumido por abscessos ulcerosos, cujo infecto nenhum dos assistentes podia suportar”. (Th. Calvino 1594, t.2l. p. 72).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim foram as mortes destes famosos heresiarcas que, hoje em dia, são venerados e aplaudidos pelos falsos historiadores e pelos protestantes hipócritas. Assim foi a vida, assim será a morte — sentenciou Santo Agostinho. A vida de Lutero foi porca, blasfema, cheia de glutonarias e mentiras e um outro horror foi a sua morte vergonhosa e seu enterro escabroso. A vida de Calvino foi criminosa, cheia de mentiras e heresias, e um outro horror foi sua morte terrível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Do Livro: O Diabo, Lutero e o Protestantismo - Autor: Pe. Júlio Maria Lombaerde.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Tirado de: <a href="http://www.amormariano.com.br/apologetica/morte-de-martinho-lutero-e-joao-calvino/" target="_blank">Amor Mariano</a>.</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-37775809892347972402016-01-06T11:14:00.002-08:002016-01-29T16:09:30.329-08:00A liberdade religiosa condenada pelos Papas (Parte II) - Monsenhor Marcel Lefebvre<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-eZth6ybgCk0/VkJi7jDrvBI/AAAAAAAACqU/xRoGliAkSe8/s1600/lefebvre.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="http://3.bp.blogspot.com/-eZth6ybgCk0/VkJi7jDrvBI/AAAAAAAACqU/xRoGliAkSe8/s200/lefebvre.jpg" width="200" /></a><br />
<h3 style="text-align: justify;">
O que é condenado</h3>
<div style="text-align: justify;">
O que é comum em todas estas condenações pontificiais é a liberdade religiosa, chamada de "liberdade de consciência" ou "liberdade de consciência e de cultos", a saber: o direito reconhecido a todo homem de exercer publicamente o culto da religião que haja escolhido, sem ser incomodado pelo poder civil.</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
II. O motivo da condenação</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como terão notado nos textos precedentes, os papas mostraram cuidadosamente as causas e denunciaram as origens liberais do direito à liberdade religiosa: trata-se de denunciar principalmente o liberalismo naturalista e recionalista, que pretende ser a razão humana o único árbitro do bem e do mal (racionalismo); que pertence a cada um decidir se deve adorar ou não (indiferentismo); e finalmente que o Estado é a origem de todo o direito (monismo estatal).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Daí certos teólogos modernos acharam que se podia tirar três teses:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1 - Os papas não condenaram a liberdade religiosa em si, mas somente porque ela aparecia "como consequência de uma concepção naturalista do homem" ou que "ela procedia da primeira premissa do racionalismo naturalista", ou das duas outras: "mais do que as consequências, são os princípios que são aqui considerados: "A Igreja condena o racionalismo, o indiferentismo e o monismo estatal", simplesmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2 - Ante as expressões concretas dos princípios modernos (luta com o poder temporal do papado, laicização das Constituições, espoliação da Igreja, etc.), faltou aos papas "a serenidade necessária para julgar com objetividade o sistema das liberdades modernas, e distinguir o verdadeiro do falso"; "era inevitável que o primeiro reflexo de defesa fosse uma atitude de condenação total", era difícil para estes papas "reconhecer um valor num conteúdo onde a motivação era hostil aos valores religiosos... assim se fez cara feia durante um longo tempo ao ideal representado pelos direitos do homem, porque não se lograva reconhecer neles a longínqua herança do Evangelho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3 - Mas hoje é possível redescobrir a parte de verdade cristã contida nos princípios da Revolução de 1789 e reconciliar assim a Igreja com as liberdades modernas, com a liberdade religiosa em particular. O Padre Congar foi o primeiro a traçar o caminho que se deve seguir neste ponto: "A reconciliação da Igreja com um certo mundo moderno não podia ser feita introduzindo as idéias deste mundo moderno tal como são. Isto supunha um trabalho em profundidade mediante o qual os princípios permanentes do catolicismos tivessem um desenvolvimento novo assimilando, depois de filtrados e em caso de necessidade purificados, as conquistas deste mundo moderno."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Roger Aubert foi um ano depois um eco final a este modo de ver as coisas: sobre os colaboradores de "L'Avenir", jornal católico-liberal de Lamennais, no século XIX, diz:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Eles não haviam tido bastante cuidado em repensar os princípios que permitiam, com os discernimentos e as purificações necessárias, assimilar ao cristianismo as ideias de democracia e de liberdade que, nascidas fora da Igreja, se desenvolveram em um espírito hostil a ela."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Do Liberalismo à Apostasia - Monsenhor Marcel Lefebvre</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-66578740152700725132016-01-06T11:11:00.004-08:002016-01-29T16:12:46.432-08:00A respeito de um mau Papa - Nosso Senhor a Santa Brigida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Pf6CkqtpQl0/Vqv_vu3VDkI/AAAAAAAAIoI/hNZabh0TTeY/s1600/1554637_393724484151067_1507868365742097728_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-Pf6CkqtpQl0/Vqv_vu3VDkI/AAAAAAAAIoI/hNZabh0TTeY/s320/1554637_393724484151067_1507868365742097728_n.jpg" width="251" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora declaro meu desgosto para contigo, cabeça de minha Igreja, tu que te sentas em minha cátedra. Concedi este cargo a Pedro e a seus sucessores para que se sentassem com uma tripla dignidade e autoridade: primeiro, para que pudessem ter o poder de ligar e desligar as almas do pecado; segundo, para que pudessem abrir o Céu aos penitentes; terceiro, para que fechassem o Céu aos condenados e àqueles que me desprezam. Mas tu, que deverias estar absolvendo almas e me as oferecendo, és realmente um assassino das minhas almas. Designei Pedro como pastor e servo de minhas ovelhas, mas tu as dispersas e as feres, és pior que Lúcifer. <a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele tinha inveja de mim e não perseguiu para matar ninguém mais que a mim, de forma que pudesse governar em meu lugar. Mas tu és o pior, porque não só me matas ao apartar-me de ti por teu mau trabalho senão que, também, matas as almas devido ao teu mau exemplo. Eu redimi almas com meu sangue e te as recomendei como a um amigo fiel. Mas tu as devolves ao inimigo do quais eu as resgatei, és mais injusto que Pilatos. Ele tão somente me condenou à morte. Mas tu não somente me condenas como se Eu fosse um pobre homem indigno, como também condenas as almas de meus eleitos e deixas livres os culpados. Mereces menos misericórdia que Judas. Ele tão somente me vendeu, mas tu, não só me vendes como também vendes as almas de meus eleitos com base em teu próprio proveito e vã reputação. Tu és mais abominável que os judeus. Eles tão somente crucificaram meu corpo, mas tu crucificaste e castigaste as almas de meus eleitos para quem tua maldade e transgressão são mais afiadas que uma espada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, posto que és como Lúcifer, mais injusto que Pilatos, menos digno de misericórdia que Judas e mais abominável que os judeus, meu aborrecimento contigo está justificado. O Senhor disse ao segundo homem, ou seja, o que representa os leigos: “Eu criei todas as coisas para teu uso. Tu me deste teu consentimento e Eu a ti. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Prometeste-me tua fé e me juraste que me servirias. Agora, entretanto, te separaste de mim como alguém que não conhece a Deus. Referes-te às minhas palavras como mentiras e a meus trabalhos como carentes de sentido. Dizes que minha vontade e meus mandamentos são muito duros. Tens violado a fé que me prometeste. Destruíste teu juramento e abandonaste meu Nome.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tens te afastado a ti mesmo da companhia de meus Santos e te integraste na companhia dos demônios fazendo-te sócio deles. Tu não crês que ninguém mereça louvor e honra a não ser tu mesmo. Consideras difícil tudo o que tem a ver comigo e o que estás obrigado a fazer por mim, enquanto que as coisas que gostas de fazer são fáceis para ti. É por isso que meu aborrecimento contigo está justificado, porque quebraste a fé que me prometeste no batismo e depois dele. Alem disso, me acusas de mentir sobre o amor que te mostrei por palavra e através de fatos. Disseste que eu era um louco por sofrer”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>''As revelações de Santa Brígida'' páginas 60, 61 e 62.</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-90924841628191707992016-01-06T11:07:00.003-08:002016-01-29T16:14:08.488-08:00Pela Santa Missa podemos obter todas as graças que necessitamos<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 24px; font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative;">
</h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 18px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3237370189025189222" itemprop="description articleBody" style="position: relative; width: 758px;">
<div style="text-align: justify;">
Texto de <i>São Leonardo de Porto Maurício</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZObINaJckF0/Vj-sjetAzGI/AAAAAAAACow/XM4ipWSATqE/s1600/Santa%2BMissa%2B02.png" imageanchor="1" style="clear: right; color: #390909; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZObINaJckF0/Vj-sjetAzGI/AAAAAAAACow/XM4ipWSATqE/s320/Santa%2BMissa%2B02.png" style="border: none; position: relative;" width="232" /></a>"Já sabeis quão grande são vossas misérias, tanto de corpo como de alma, e. pro conseqüência, a necessidade que tendes de recorrer a DEUS, a fim de que a todo momento Ele vos assista e vos socorra, pois só Ele é o autor e o princípio de todos os nossos bens temporais e eternos. Mas, doutra parte, ousaríeis pedir-Lhe novos benefícios, vendo s suprema ingratidão com que tendes correspondido às suas graças anteriores? Não vos servistes, talvez, mesmo dessas graças para ofendê-Lo? Todavia, tende confiança; pois se não mereceis essas graças, JESUS mereceu-as pro vós, e para este fim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele quis ser na Santa Missa uma hóstia pacífica, isto é, um sacrifício impetratório para obter-nos de Seu PAI tudo aquilo de que temos necessidade. Sim, sim, na Santa Missa, nosso adorável JESUS, o primeiro e Sumo Pontífice, recomenda a Seu PAI a nossa causa, intercede por nós constituindo-se nosso amoroso advogado. Se soubéssemos que a augusta Virgem unia suas preces às nossas, para nos alcançar a graça que desejamos; que confiança não teríamos, de ser atendidos? Que confiança, portanto, que segurança não devemos ter, sabendo que na Santa Missa o próprio JESUS ora por nós, e se faz nosso advogado?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ó bem aventurada Missa, que nos proporciona todos os bens! É preciso, porém cavar bem fundo nesta mina para descobrir os grandes tesouros que ela contém. Oh! Que riquezas de graças, bênçãos, virtudes e de socorros nos obtém a Santa Missa! Em primeiro lugar, ela nos alcança todas as graças espirituais e os bens que se relacionam com a alma, como a contrição por nossos pecados, a vitória sobre as tentações, sejam vindas de fora, das más companhias e do demônio, sejam produzidas no interior pelas revoltas da carne.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obtém os socorros de graça, tão necessários para nos levantarmos depois de uma queda, para permanecermos de pé e avançarmos nos caminhos de DEUS. Por ela nos vêem muitas inspirações boas e santas e movimentos interiores que nos dispõem a sacudir a tibieza e nos excitam a agir com mais fervor, com uma vontade mais generosa e uma intenção mais pura e reta; e por isso mesmo, proporcionando um tesouro inestimável, pois todos esses meios são eficacíssimos para alcançar de DEUS a graça da perseverança e penitência final, de que depende a nossa salvação eterna, e nos dão a certeza moral tanto quanto é possível tê-la aqui na Terra, de chegar à bem-aventurança eterna. Além disso, a Santa Missa nos obtém todos os bens temporais, contanto que concorram à salvação da alma, por exemplo, a saúde, a abundância, a paz, e nos preserva dos males que se lhe opõem, como seja: epidemias, terremotos, guerras, fomes, perseguições, processos, inimizades, miséria, calúnias, injustiças, etc. Em suma, ela nos proporciona todos os bens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para dizer tudo em só frase: A SANTA MISSA É A CHAVE DE OURO DO PARAÍSO E já que, DEUS infinitamente Santo , nos deu esta chave, qual de todos os seus bens irá nos recusar! “Aquele que não poupou Seu próprio Filho, mas O entregou por nós, como por meio d´Ele não nos dará tudo de bom! (Rom 8,32)” Vede, portanto, se não tinha toda a razão aquele bom sacerdote que costumava dizer que, ao pedir algumas grandes graças para si, ou para outrem, ao celebrar o santo Sacrifício, parecia-lhe pouco pedir, quando comparava aquilo que de DEUS solicitava com a oferenda que Lhe fazia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim argumentava ele: “Todas as graças que peço a DEUS na Santa Missa são bens criados e finitos, enquanto que os dons que Lhe ofereço são dons incriados e infinitos. Feitas, portanto, as contas, sou eu o credor e Ele o devedor.” E com este argumento, pedia e recebia grandes graças. E vós, por que não despertais, por que não pedis graças importantes? Se quiserdes confirmação, pedi a DEUS em cada Santa Missa, que faça de vós um grande santo. Achareis, talvez, que é pedir demais! Não, de modo algum. Não é o nosso boníssimo Mestre JESUS quem promete no Santo Evangelho que, por um copo d´água dada em Seu nome, terá a sua recompensa? Quando Lhe oferecemos, portanto todo o Sangue de Seu Divino Filho, ainda que tivesse uma centena de paraísos, não no-los daria todos? Como podeis duvidar de que Ele esteja disposto a conceder-vos todas as virtudes, todas as perfeições necessárias para fazer de vós um grande santo no Céu? Ó bem-aventurada Missa! Abri vosso coração e pedi grandes graças, pensando que as pedis a um DEUS que não se empobrece, e que quanto mais pedirdes mais vos será dado".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>As excelências da Santa Missa - São Leonardo de Porto Maurício</b></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-10884507726161353392016-01-05T15:30:00.001-08:002016-01-29T16:15:16.688-08:00Sinceridade da confissão e acerca do Diretor Espiritual<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 24px; font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative; text-align: justify;">
</h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 18px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3471372173058904296" itemprop="description articleBody" style="position: relative; width: 758px;">
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.8px; line-height: 1.4; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-EWUjxk1APc4/VmGxi8VG83I/AAAAAAAAC3Q/xWvaN0K7lIE/s1600/images%2B%25289%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #390909; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="171" src="http://4.bp.blogspot.com/-EWUjxk1APc4/VmGxi8VG83I/AAAAAAAAC3Q/xWvaN0K7lIE/s200/images%2B%25289%2529.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Texto de <i>Santo Afonso Maria de Ligório</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que eu vos recomendo, é que sejais sinceros para com o vosso padre espiritual, e lhe descubrais fielmente todas as dobras da vossa consciência, dizendo-lhe as coisas como elas são: por exemplo, quando houver ação, não basta dizer-lhe que tivestes maus pensamentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu vos recomendo também que, quando confessardes vossas faltas, não alegueis escusas. Apresentar escusas e pretextos é mostrar que tem pouca dor das culpas confessadas. Quem julga ter tido razão de fazer o que fez, eu não sei como pode arrepender-se devidamente. — Há pessoas que reduzem toda a sua confissão a exagerar a ocasião que os induziu ao pecado da impaciência ou tal defeito. Mas eu pergunto: Para que serve isso? Confessai o pecado cometido, e deixai de parte as razões porque o fizestes. <a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, deixai lá os discursos inúteis. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para que narrar ao confessor todos os desgostos recebidos? Fazer tantos desabafos das vossas enfermidades e tribulações? Se cortásseis todas estas lamúrias, um quarto de hora vos bastaria para toda a confissão; na qual o que deveis buscar mais, é o meio de corrigir algum mau hábito e de avançar na perfeição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há pessoas que, nas confissões, repetem sempre a mesma canção que aprenderam de cór e que dura ao menos um meio quarto de hora: dizem, por exemplo: Eu me acuso de pouco amor a Deus, de não ter cumprido a minha obrigação, de não ter amado o meu próximo como devia, e coisas semelhantes. — Para que serve esta cantilena? não é um tempo perdido? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando o vosso confessor vos falar sobre a direção do vosso espírito, não deveis interrompê-lo, mas atende ao que vos diz, sem pensar em outra coisa. Há alguns que só pensam em falar, e, quando o confessor lhes diz alguma coisa, quase não lhe dão ouvido. — S. Francisco de Sales recomendava ter em grande estima as palavras que nos dirige o diretor na confissão, porque então ele está no lugar de Deus, que o esclarece de um modo especial para nos dizer o que melhor convém ao nosso bem espiritual. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
DA NECESSIDADE E DA ESCOLHA DE UM PADRE ESPIRITUAL</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É verdade, diz S. Gregório, que alguns santos foram guiados imediatamente por Deus; mas tais exemplos, acrescenta o santo, são mais para serem venerados, do que imitados, para que não aconteça que um desdenhando ser guiado por outro, se torne mestre do erro. A verdade está no meio. Na vida espiritual, assim como é vício usar a preguiça, assim também é vício usar a indiscrição: ao diretor compete, pois, corrigir e moderar uma e outra, e é por isso um guia necessário. Deus bem poderia nos dirigir a todos por si mesmo, mas para nos tornar humildes, quer que nos sujeitemos aos seus ministros e dependamos da sua autoridade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cassiano refere que um solitário, no deserto, consumido pela fome, recusou alguns pães que lhe ofereceram; esperava, dizia ele, que Deus por si provesse à sua necessidade, e o desgraçado assim morreu miseravelmente de inanição. Poderia alguém perguntar porque o Senhor que enviou pão por um corvo a S. Paulo eremita durante tantos anos, não quis fazer o mesmo a este solitário? A resposta é fácil: S. Paulo não tinha com que se nutrir, ao passo que este não quis aceitar o alimento que lhe foi oferecido. Eis por que Deus o abandonou. Ora isto que se disse do alimento corporal, se aplica igualmente ao espiritual. Dai conclui Cassiano que não merece ser dirigido por Deus, quem recusa a direção dos sábios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A escolha do padre espiritual não se deve fazer ao acaso ou por gosto; mas há de recair naquele que se julgar melhor para o próprio aproveitamento. Deve ser não só um homem de ciência e experi- ência, mas também de oração e dado à perfeição. O tonel não pode dar outro vinho senão o que contém. Dizia Sta. Teresa: “Se os diretores não são homens de oração, pouco valerá a sua ciência”. Uma vez escolhido o diretor, não se deve deixar sem uma razão evidente. Se é forte no repreender, não é razão para se deixar, mas antes de não se afastar nunca da sua direção. — Eis o aviso que S. Luiz, rei de França, deixou sobre esta matéria ao filho que lhe havia de suceder no trono: “Confessa-te muitas vezes, e escolhe confessores virtuosos e doutos que te saibam instruir no que deves fazer ou evitar, e deixa que teus confessores te repreendam e advirtam livremente”. Não há confessor pior do que aquele que repreende pouco e que se mostra indulgente demais para as faltas do penitente, pois assim o habitua a fazer pouco caso delas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obedecei ao vosso diretor, e não vos afasteis do que ele vos impõe ou permite, por melhor que vos pareça aquilo que desejais fazer contra o seu conselho. Lê-se nas vidas dos padres antigos que um jovem religioso, já muito adiantado na virtude, quis, um dia, contra o conselho do seu padre espiritual, retirar-se do mosteiro para ir fazer uma vida solitária. Mas que sucedeu? Da solidão em que vivia, quis uma vez ir visitar seus parentes, e ali se esqueceu do deserto e se entregou à uma vida relaxada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vós me direis talvez que, caminhando sob a direção do vosso confessor, vos achastes mal dirigido, como depois vos asseguraram outros padres espirituais. — Primeiramente, eu vos respondo que dificilmente pudestes desvairar, seguindo o caminho da obediência. Mas se assim aconteceu, sabeis porque? É talvez porque obedecestes em certas coisas, e noutras não; e Deus não está obrigado a prestar o seu concurso a uma obediência tão defeituosa. Ponde-vos inteiramente nas mãos do vosso diretor; e obedecei-lhe em tudo; então o Senhor não permitirá que resvaleis no erro. Ainda que o vosso confessor não tenha toda a ciência conveniente, Deus terá o cuidado de suprir; porque não é possível que uma alma que deseja santificar-se e confia em Deus seja iludida, quando obedece fielmente ao seu ministro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A grande serva de Deus, irmã Paula Centurione, dizia: “Para mim todos os confessores parecem os mesmos, pois que cada um aplica-me o sangue de Jesus Cristo para curar as chagas da alma”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Haja boa vontade e ânimo resoluto de recusar ao amor próprio toda a satisfação, para achar, em todas as coisas, somente o que agrada a Deus. É por isso que a venerável sóror Úrsula Benincasa dizia às suas religiosas: “Minhas irmãs, estai persuadidas de que nenhum diretor vos poderá jamais fazer-vos santas, se não estiverdes resolvidas a mortificar a vontade própria e as vossas paixões”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Santo Afonso Maria de Ligório - A Verdadeira Esposa de Cristo, II.</b></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-4208090877227431682015-12-25T02:41:00.001-08:002016-01-29T16:15:43.588-08:00São Conrado viu Nosso Senhor celebrar uma Missa <h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 24px; font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative;">
</h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7538821680805240782" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.8px; line-height: 1.4; position: relative; width: 758px;">
<div style="color: #555555; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 20px; padding-left: 90px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 4px; position: relative; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="http://3.bp.blogspot.com/-NCe4-S7dVoM/Vca21kVh_MI/AAAAAAAAA0c/_vrqnUTNuT8/s1600/Nosso-Senhor-Jesus-Cristo.jpg" imageanchor="1" style="color: #390909; margin-left: auto; margin-right: auto; text-decoration: none;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-NCe4-S7dVoM/Vca21kVh_MI/AAAAAAAAA0c/_vrqnUTNuT8/s400/Nosso-Senhor-Jesus-Cristo.jpg" style="border: none; position: relative;" width="282" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 15.84px;"><div style="color: #555555; line-height: 20px; padding-left: 90px; text-align: left;">
<span style="color: maroon;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: xx-small;">Em setembro de 948, o abade de Einsiedeln, Eberhaad, pediu a São Conrado, Bispo de Constância, que se dignasse fazer a consagração da igreja de sua Abadia.</span></span><br />
<a name='more'></a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">O Prelado atendendo a solicitação, dirigiu-se ao Convento, acompanhado do Santo Bispo de Augsbourg, Ulric, e de uma comissão de cavalheiros da sociedade. </span></div>
</div>
<br />
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">No dia fixado para a cerimônia, São Conrado e alguns religiosos se dirigiram a igreja, alta noite, e se puseram em oração.</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span><span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">De repente, viram que a igreja se iluminara de uma luz celeste e que o próprio Jesus Cristo, acolitado pelos quatro evangelistas, celebrava no altar o oficio da Dedicação. </span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span><br />
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; line-height: 20.2222px;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: #555555; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 20px; padding-left: 60px;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: maroon;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Anjos espargiam perfumes à direita e à esquerda do Divino Pontífice; o apóstolo São Pedro e o Papa São Gregório seguravam as insígnias do pontificado; e diante do altar se achava a Santa Mãe de Deus, circundada de uma auréola de glória.</span></span></div>
</div>
<div style="color: #555555; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 20px; padding-left: 60px;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">Um coro de a</span><span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">njos, regido por </span><span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">São Miguel</span><span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">, fazia vibrar as abóbadas do templo com seus cantos celestiais. Santo Estêvã</span><span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">o e São Lourenço, os mais ilustres mártires diáconos, desempenharam as suas funções.</span></div>
</div>
<br />
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">São Conrado refere em uma de suas obras as diversas exclamações dos anjos no canto do Sanctus, do Agnus Dei e do Dominus vobiscum final.</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">Ao Sanctus, entre outras, diziam eles: “Tende piedade de nós, ó Deus, cuja santidade refulge no santuário da Virgem gloriosa. Bendito seja o Filho de Maria, que vem a esse lugar para reinar eternamente!”</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">São Conrado, bispo de Constanza, tinha clara noção da imensa gravidade e seriedade de cada Missa. Maravilhado com semelhante aparição, o Bispo continuou a rezar até onze horas do dia. </span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">E o povo esperava com ansiedade o início da cerimônia, sem que, no entanto, alguém ousasse indagar a causa dessa demora. Afinal, alguns religiosos se acercam do Prelado e lhe pedem que comece a solenidade. </span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">Mas São Conrado, sem deixar o lugar onde rezava, conta com simplicidade tudo o que presenciara e ouvira. Sua narração fez supor que ele estivesse sob a ilusão de um sonho. </span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">Finalmente, o santo Bispo, cedendo às instâncias de todos, dispôs-se a proceder a consagração da igreja.</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">Foi então que aos ouvidos dos fiéis escutaram estas palavras, pronunciadas por uma voz angélica, que repercutiu em toda a assembleia, dizendo mais de uma vez, na linguagem da Igreja:</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; line-height: 20.2222px;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: #555555; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 20px; padding-left: 60px;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: maroon;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">“Cessa, cessa, frater! Capella divinitas consecrata est: detende-vos, detende-vos, meu irmão, a capela já foi divinamente consagrada.”</span></span></div>
</div>
<div style="color: #555555; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 20px; padding-left: 60px;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">Pela Missa bem rezada, São Conrado liberou </span><span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">inúmeras almas do Purgatório</span><span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">. Dezessete anos mais tarde, São Contado, Santo Ulrico e outras testemunhas oculares do acontecimento, encontrando-se reunidos em Roma, prestaram acerca dele um solene testemunho.</span></div>
</div>
<br />
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">E depois de todas as necessárias informações jurídicas, Leão VIII deu publicidade ao fato por meio de uma bula especial, que foi confirmada pelos papas Inocêncio IV, Martinho V, Nicolau IV, Eugênio VI, Nicolau V, Pio II, Júlio II, Leão X, Pio IV, Gregório XIII, Clemente VII e Urbano VIII. </span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 20px;"><br /></span></div>
</div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">E, a 15 de maio de 1793, Pio VI ratificou os atos de seus predecessores, a despeito dos céticos, sempre prontos a duvidar do que lhes não convém, e cheios de credulidade absurda para com o que os lisonjeia.</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 20px;">
</span>
<div style="color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">( Mês de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento – Pe. Alberto Tesnière, S.S.S. – Tip. Maria Auxilium, S.P. – 1ª edição, 1946, pp. 76 -77)</span></div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-13641385587148940072015-12-23T19:49:00.000-08:002015-12-23T19:49:10.308-08:00Fundação do Protestantismo: Trecho do Livro 'Legitima Interpretação da bíblia'<div style="text-align: justify;">
"Era muito conceituado, em certa cidade, um professor que ensinava, havia 50 anos. As noções que ele ministrava sobre a matemática, a história, a geografia, a língua vernácula etc, as tinha recebido de outros mestres, ainda mais antigos e tão conceituados como ele, os quais por sua vez também já haviam aprendido de outros preceptores. Mas um dia apareceu um jovem aluno que se rebelou contra o ensino de seu mestre. Não lhe agradava o método usado naquelas aulas, nem concordava com o que nelas se aprendia. Ao seu ver, estava tudo errado. E resolveu abrir uma nova escola, em oposição à do velho e ministrando uma instrução completamente diversa. Mas todo o mundo notou logo que o ensino do jovem revolucionário era completamente desordenado: o moço titubeava, confundia-se, caía em evidentes contradições. Isto serviu apenas para aumentar o prestígio do velho professor, que podia agora dizer com desdém ao seu antagonista: Vá estudar, menino, porque você ainda não está em condições para abrir uma escola.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-QdGv9wktMEU/VntqpqIjIbI/AAAAAAAAIlg/ywvhwdqpo6k/s1600/artigo40.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="http://4.bp.blogspot.com/-QdGv9wktMEU/VntqpqIjIbI/AAAAAAAAIlg/ywvhwdqpo6k/s640/artigo40.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um grande navio, pertencente a uma antiga empresa de navegação, singrava os mares em demanda do seu destino, quando o velho comandante foi surpreendido pela revolta de muitos dos passageiros, que o procuraram para protestar. O navio, segundo eles diziam, estava seguindo uma direção completamente errada. Pois eles entendiam também de navegação... Embora lhes faltasse a longa experiência, tinham no entanto em mãos o mesmo livro, os mesmos mapas que serviam de guia ao comandante e a seus auxiliares e tinham chegado à conclusão de que estes estavam redondamente enganados. E diante da recusa do comandante a modificar a sua rota, resolveram em nome da liberdade, abandonar o navio, construir, eles próprios, suas embarcações e seguir o caminho que lhes parecia mais acertado. Boa sorte! - respondeu-lhes o comandante. Mas os passageiros que ficaram a bordo, que tinham confiança na velha empresa, no navio, naqueles que o dirigiam, nem tiveram tempo para ver surgir no seu espírito qualquer sombra de dúvida, porque logo observaram que aqueles que protestaram olhavam o mar de barcos e barquinhos e barcaças de toda qualidade, mas cada um seguia um rumo diferente...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta é precisamente a história do choque entre o Protestantismo e a Igreja Católica. Alguém que esteja. de parte observando a luta doutrinária, sem ser nem de um lado nem de outro, ao ver a grita dos protestantes e o entusiasmo com que vivem a citar a Bíblia, pode ainda ficar com uma certa nuvem de dúvida no seu espírito sobre se a Igreja está mesmo em perfeito acordo com as Escrituras. Mas, se tiver o cuidado de ver os protestantes, como são, como divergem, como discutem, como titubeiam e se contradizem, verá aumentar aos seus olhos o prestígio da Igreja. Ela é como o antigo mestre a rir-se dos ardores do jovem revolucionário ou como o velho comandante a achar graça na cegueira dos barqueiros improvisados. Sim, porque uma coisa está clara à vista de todos: Dizer que alguém está errado é muito fácil, porque falar é fôlego e cada um tem o seu modo de pensar. Mas há também o reverso da medalha: quem acusa o outro de estar em erro, tem a obrigação de mostrar, como é o certo. E é ai que se mostra com evidência todo o fracasso do Protestantismo".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Livro: Lúcio Navarro - Legítima Interpretação da bíblia.</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-4763102537119906622015-12-23T02:41:00.002-08:002015-12-23T02:45:11.229-08:00A eficácia da Ave Maria <h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 24px; font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative; text-align: left;">
</h3>
<div class="post-header" style="line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6684577043639613442" itemprop="description articleBody" style="font-size: 19.8px; line-height: 1.4; position: relative; width: 758px;">
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.8px; line-height: 27.72px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-AwJ6wfyYKHo/VgGdjnvfFHI/AAAAAAAAB04/9qLBHaZq6XU/s1600/ave%2Bmaria.jpg" imageanchor="1" style="color: #390909; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="518" src="http://3.bp.blogspot.com/-AwJ6wfyYKHo/VgGdjnvfFHI/AAAAAAAAB04/9qLBHaZq6XU/s640/ave%2Bmaria.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"></span></span><br />
<div style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.8px; line-height: 27.72px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">1) <span style="font-weight: bold;">Primeiro exemplo</span>: Um irmão havia extraviado em sua cela um livreto e, apesar de prolongadas e cuidadosas buscas não logrou encontrá-lo. Estava muito entristecido por esta perda e se desvanecia sua esperança, até que se refugiou na oração e invocou à Bem-aventurada Virgem com a Ave Maria. Aconteceu que, começando a Ave Maria e continuando em sua aflição pela perda, lhe ocorreu esta inspiração: “Busca aqui, diante de ti, abaixo da palha do leito onde te encontras rezando frente à imagem de Maria”. Esticou em seguida a mão para averiguar se estava ali embaixo e foi aí que, apenas levantou um pouco a palha, encontrou o livreto e o retirou. Emocionado o beijava, agradecendo a Deus e a Bem-aventurada Virgem; e acabou de rezar a Ave Maria, que havia só começado. Pensava: “Talvez Nossa Senhora desejasse receber algumas Ave Marias. Por isso não pode achar de imediato o livreto”. Está bem, então, recitar frequentemente a Ave Maria, invocando devotamente à Mãe de Jesus.<a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a>2) <span style="font-weight: bold;">Segundo exemplo</span>. Outro irmão, enquanto estava escrevendo um livro em sua cela, era molestado pelo demônio com maus pensamentos. Por isso se levantou indignado, com a intenção de sair da cela. Mas, antes de fazê-lo, teve uma inspiração divina: olhou para a imagem da Virgem Bem-aventurada, que tinha consigo e costumava saudar com devoção. Ajoelhou-se e começou a repetir a Ave Maria com as mãos juntas. Subitamente foi ajudado pela graça divina. Com efeito, lhe acudiram Maria, Nossa Senhora e seu divino Filho. Então concluiu a Ave Maria que, devido a agitação, só havia começado. Quando disse: “... Jesus Cristo. Amém”, sentiu em si mesmo o poder de Deus e desapareceu toda tentação. Maravilhou-se de haver sido atendido com tanta rapidez e compreendeu a grande utilidade da Ave Maria contra qualquer tentação do inimigo. Agradeceu, pois, a Deus e disse para si: “Agora entendo que Nossa Senhora Santa Maria é poderosa, e pode ajudar a todos os que recorrem a ela”. A noite seguinte lhe apareceu em sonho esta visão: parecia que caminhava só pelo horto adjacente ao limite da cidade. Satanás lhe apareceu e começou a espantá-lo e a pô-lo em fuga. O frei, impressionado de seu aspecto, começou a correr para salvar-se dele. Não atrevendo-se a sair fora dos confins do monastério, deixou logo de correr e caiu em um foco de água, cheio de lodo. Tinha medo de se afogar, pois não havia uma alma viva que lhe estendesse a mão para ajudá-lo. Então começou a recitar a Ave Maria e pedir auxílio. Profundamente aliviado, quase liberado do laço da morte, voltou a si. Levantando-se do leito começou a chorar de alegria e, de joelhos, rezou muitas Ave Marias, acrescentando também estas palavras: “Ave Maria, doce Senhora nossa, cheia de graça, o Senhor esteja contigo, porta da misericórdia”.<br /><br />3) <span style="font-weight: bold;">Terceiro exemplo</span>: Dois freis regulares caminhavam juntos em direção a uma montanha, para visitar parentes e fiéis em Cristo. Sucedeu que se desviaram um tanto do caminho certo. Então, o monge mais velho disse ao mais jovem: “Irmão, parece-me que nos equivocamos; portanto, voltemos atrás”, e começou a rezar e a invocar a Virgem Bem-aventurada, para que lhes enviasse um guia que lhes indicasse o caminho correto. Havendo recitado algumas “orações, hinos e coletas em honra da Bem-aventurada Virgem, eis então que se lhes apresentou de improviso um homem com aspecto de peregrino, que levava sobre seus ombros um bastão e uma bolsa de viagem. Este saudou aos dois freis e com gosto se uniu a eles. Sem demorar seguiram ao guia pelo caminho certo durante um longo trajeto, até que chegaram ao lugar onde tinham que ir. Então, o frei mais velho, compreendendo que se lhes havia concedido uma ajuda divina, agradeceu à Virgem Santa por haver enviado um guia que lhes conduzisse a meta, recordando as palavras de São Pedro: “Descarreguem n’Ele todas suas inquietudes, e Ele se ocupará de vocês (1 Ped 5, 7)<br /><br />4) <span style="font-weight: bold;">Quarto exemplo</span>: Um frei, quando tinha tribulações, costumava invocar Jesus e a piedosíssima Mãe Maria e quando era tentado por alguma viciosa paixão ou tristeza, se refugiava na meditação da paixão de Jesus, rezando a Ave Maria e invocando o auxílio de Jesus e Maria contra a tentação. Uma noite viu em sonhos ao diabo, que se aproximava e queira causar-lhe dano. Temendo que se lhe sucedesse o pior, sem possibilidade de escapatória, começou a recitar em voz baixa a Ave Maria. Quando o diabo o ouviu invocar a Jesus, imediatamente se afastou dele e começou a fugir a toda velocidade. Ao ver isto, o irmão começou a gritar-lhe de atrás: “Jesus, Jesus”, e quanto mais forte gritava esse nome, tanto mais velozmente se afastava Satanás aterrorizado pelo doce nome de Jesus e de Maria sua Mãe. E desapareceu. Frente ao feito sonhado, o monge despertou pela inesperada alegria e exclamou: “Se com uma Ave Maria posso por em fuga ao diabo, que tenho que temer?<br /><br />5) <span style="font-weight: bold;">Quinto exemplo</span>: Em nosso convento havia um frei ancião chamado Egberto. Era devoto a Deus e à Bem-aventurada Virgem, como também fervoroso amante da santa pobreza. Na medida em que permitiam suas forças, trabalhava intensamente, lavrando a terra com a enxada ou arando. Enquanto transpirava em seu duro labor, pensava nas dores da paixão de Cristo. Logo, cansado pelo trabalho e com o fim de dar alívio ao corpo, insistia na oração. Longo tempo o diabo o tentou para que abandonasse o monastério e fosse mendigar pelo mundo, dizendo-lhe que isso era mais agradável a Deus e que assim se despojaria das comodidades das que ele se considerava indigno. Mas, abandonou este projeto por conselho do prior e pelas recomendações dos co-irmãos, evitando deste modo afrontar perigos e cometer erros ao andar vagando pelo mundo. Com freqüência o astuto tentador engana sob as aparências de um anjo e distancia as almas do caminho do bem. De qualquer modo, como não estava contente de permanecer no convento, mas tampouco queria abandoná-lo sem a devida permissão, se dirigiu à Bem-aventurada Virgem mediante a oração. Um dia, cansado pelo trabalho, ajoelhou-se para rezar segundo seu costume. Enquanto se achava só prostrado no chão, dormiu docemente e viu a Venerável Senhora que estava ao seu lado e lhe dizia estas palavras: “Fica neste lugar e faz o que te hão dito o prior e os co-irmãos”. Depois desta indicação, a Senhora desapareceu e o frei, tendo voltado a si, chorou copiosamente. Dirigiu-se com rapidez para onde estava o prior e entre gemidos e pranto lhe relatou o que havia visto e ouvido. O prior, como bom pastor, respondeu com palavras de alento à triste ovelha: “Isso me agrada, querido Egberto. Fica conosco, tal como há um momento te há recomendado Nossa Senhora”. O frei não seguiu vivendo muito tempo, mas em troca de um breve labor receberia o prêmio da vida eterna. Perseverando na paciência e na obediência, dormiu no Senhor na manhã da oitava de São João Apóstolo e Evangelista, do ano 1420.</span></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /><br />---------------</span></span><br />
<div style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.8px; line-height: 27.72px; text-align: center;">
<span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">“<span style="font-style: italic;">de Maria nunquam satis</span>"<br />"sobre Maria nunca se falará o bastante"</span></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">---------------</span></span><br />
<div style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.8px; line-height: 27.72px; text-align: center;">
<span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">(KEMPIS, Tomás de. Imitación de María: Libro Tercero, Capítulo I. pág. 79 - 84)</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-37846533488219220002015-12-22T17:08:00.000-08:002015-12-22T17:08:07.237-08:006 provas de que Madre Teresa de Calcutá não pode ser tida como santa.<a href="http://1.bp.blogspot.com/-N-55daKtlZo/VnmnBVyh5cI/AAAAAAAAC-Q/Vy7MZULK5O8/s1600/buda-sobre-o-sacrario.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-N-55daKtlZo/VnmnBVyh5cI/AAAAAAAAC-Q/Vy7MZULK5O8/s400/buda-sobre-o-sacrario.jpg" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Porque Madre Teresa de Calcutá não pode ser tida como santa?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1°) </b>Em 1986, no Encontro de Assis, onde entre outras aberrações, foi introduzida uma estátua de Buda no Altar, a Madre Teresa de Calcutá se referiu aquela dia como: “o mais belo presente de Deus” (Time Magazine, 10 de Nov. 1986).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é necessário dizer que tal ato foi um sacrilégio horrendo! Um santo iria se referir a este evento chamando de "o mais belo presente de Deus"? Como os santos reagiam diante de ídolos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Santa Cristina de Bolsena, recusou ao próprio pai queimar incenso aos ídolos, quando questionada respondeu: "Tolo é vosso medo, tola a vossa advertência; diante de um deus cego aos sofrimentos do povo, surdo ao clamor dos fracos, eu não peço favores e não acendo uma vela." Foi lançada ao fogo, presa entre cobras peçonhentas, teve a língua cortada e foi morta a flechadas.<a name='more'></a></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Santa Catarina, tomou as dores do povo a quem o Imperador Mexêncio em 307 ordenou que queimassem incenso aos ídolos, e ao ir até a presença do Imperador refutá-lo e defender seu povo cristão, foi exposta aos mais cruéis suplícios e decapitada.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os jovens Sadrac, Mesac e Abed-Nego que negaram a ordem direta do Rei e não se ajoelharam diante de sua imagem, se ajoelhariam diante de Buda ou aprovariam que a imagem do mesmo fosse colocado no lugar de honra à Deus?</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A história da Igreja desde o princípio tratou os outros deuses como demônios, Salmo XCV,5: "Todos os deuses dos gentios são demônios".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Moisés não esmagou e bezerro de ouro, os sete irmãos de Macabeus não se recusaram a idolatrar um ídolo, ou Elias não matou os 450 profetas de Baal, para vir uma "santa", se referir ao dia que colocaram um ídolo no ALTAR, como "o mais belo presente de Deus,"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2°)</b> <i>“Eu sempre disse que nós deveríamos ajudar um hindu a se tornar um melhor hindu, um muçulmano a se tornar um melhor muçulmano, um católico a se tornar um melhor católico.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Prólogo do livro <i>"Tudo começa pela oração"</i> cita tal frase sendo da Madre Teresa de Calcutá.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que seria um bom hindu ou um bom muçulmano? Seria aquele que seguisse as leis destas religiões mais severamente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Fora da Igreja não há salvação - Extra Ecllesia Nulla Salus", é um DOGMA de fé, ou seja, quem o contraria é um herege. Se a Madre sabia disso, que fora da Igreja só é possível a condenação, por qual motivo ela desejaria que um hindu se tornasse um bom hindu ou um muçulmano um bom muçulmano?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Credo de Santo Atanásio (séc. IV), oficial da Igreja Católica:</b> " Todo aquele queira se salvar, antes de tudo é preciso que mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá para sempre (...) está é a fé católica e aquele que não crer fiel e firmemente, não poderá se salvar".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Papa Inocêncio III (1198-1216):</b> "De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>IV Concílio de Latrão(1215), infalível, Canon I:</b> "...Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém é salvo...". Canon III: "Nós excomungamos e anatematizamos toda heresia erguida contra a santa, ortodoxa e Católica fé sobre a qual nós, acima, explanamos...".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Papa Bonifácio VIII (1294-1303): </b>"Por apego da fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só e Santa Igreja Católica e a mesma apostólica e nós firmemente cremos e simplemente a confessamos e fora dela não há salvação nem perdão dos pecados (...) Romano Pontífice, o declaramos, o decidimos, definimos e pronunciamos como de toda necessidade de salvação para toda criatura humana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Concílio de Florença (1438-1445)</b>: "Firmemente crê, professa e predica que ninguém que não esteja dentro da Igreja Católica, não somente os pagãos, mas também, judeus, os hereges e os cismáticos, não poderão participar da vida eterna e irão para o fogo eterno que está preparado para o diabo e seus anjos, a não ser que antes de sua morte se unirem a Ela(...).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O Concílio infalível de Trento (1545-1563)</b> além de condenar e excomungar os protestantes, reiterou tudo o que os Concílios anteriores declararam, e ainda proferiu : "... nossa fé católica, sem a qual é impossível agradar a Deus..."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Papa Pio IV (1559-1565),</b> um dos papas do Concílio de Trento: "... Esta verdadeira fé católica, fora da qual ninguém pode se salvar..." (Profissão de fé da Bula "Iniunctum nobis" de 1564)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Papa Benedito IV (1740-1758)</b>: "Esta fé da Igreja Católica, fora da qual ninguém pode se salvar...".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A madre tinha obrigação de saber este dogma! Se ela sabia e disse que desejava que um hindu e um muçulmano se fortalecessem em suas religiões, ela tinha consciência que desejava automaticamente que estes NÃO FOSSEM SALVOS. Isto não é caridade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os santos sempre tiveram a intenção de CONVERTER os hereges e não dizer que eles SEJAM BONS HEREGES!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nossa Senhora apareceu a São Domingos dando como resposta à heresia dos albigenses, a oração do Rosário, para a CONVERSÃO deles e não para que se tornassem melhores albigenses! "Vá e prega" ela lhe disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Santo Agostinho foi chamado de martelo dos hereges, devido a sua luta em combater as heresias dos maniqueus, donatistas e pelagianos, e não por tentar faze-los "bons hereges".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3)</b><i>“Alguns chamam-no de Ishavara, alguns chamam-no de Allah, alguns chamam de Deus, mas nós temos que reconhecer que é Ele quem nos fez para coisas maiores: amar e ser amado. O que importa é que nós amamos. Nós não podemos amar sem oração, e assim não importa a religião que nós somos, nós devemos rezar juntos.”</i> <b>(citado por Marian Horvat, “What About the Orthodoxy of Mother Theresa?”)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os outros deuses são demônios! Ela comparou esses demônios ao Deus verdadeiro!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Êxodo 20,3: "Não terás outros deuses diante de mim."</div>
<div style="text-align: justify;">
Êxodo 22, 20: "Aquele que sacrificar aos deuses, à exceção do Senhor, será morto".</div>
<div style="text-align: justify;">
Êxodo 22,18: "Não deixarás viver os feiticeiros".</div>
<div style="text-align: justify;">
Salmo XCV,5: "Todos os deuses dos gentios são demônios".</div>
<div style="text-align: justify;">
Isaías 44, 6: "Eis o que diz o Senhor , rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro e sou o último, e fora de mim não há Deus."</div>
<div style="text-align: justify;">
Isaías 45,21-22: "... Deus justo e salvador não o há fora de mim. Convertei-vos a mim, e sereis salvos, vós todos os povos da terra, porque eu sou Deus e não há outro."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se todos os ídolos das religiões pagãs fossem o mesmo Deus que nós, católicos, adoramos, qual o motivo de tantos mártires entregarem a vida, sofrerem os mais terríveis suplícios, ao se recusarem professar outra religião? Por que Santa Cecília foi martirizada, São Dionísio foi decepado, Santa Inês teve os olhos arrancados? Ora, todos estes poderiam dizer que acreditavam que os ídolos daqueles pagãos eram Deus, e assim seriam poupados de seu martírio. Os mártires tiveram a chance de apostatar. Mas eles professavam a fé apenas no Deus católico, o ÚNICO.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4) </b><i>“Uma ordem católica, As Missionárias da Caridade é todavia ecumênica em seu trabalho. As freiras enterram os mortos que elas cuidaram de acordo com os ritos da religião de cada um, e elas observam feriados [de outras religiões] junto com aqueles da Igreja. Eis um grupo de jovens freiras que ajudam crianças inteligentes para Divali, o Festival das Luzes na Índia.”</i>(Courage Books, 1997)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Chamávamos sacerdotes hindus e pândits quando necessário. Frequentemente, eles não vinham. Por isso, memorizei o “Garuda Purana”, um texto hindu, que fala do pós-morte, com o equivalente hindu de Céu, Inferno e Purgatório. Um senhor que estava no final da vida pediu-me que o recitasse. Recitei."</i>(Ironicamente, esta frase que será refutada pelos Papas a seguir, foi retirada de um artigo feito para DEFENDER a Madre). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Madre Teresa de Calcutá, pregava e permitia a liberdade de culto, condenada pela Igreja, além do mais tomava parte em seus ritos, contribuía com os seus cultos e celebrações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Papa Pio XI (1922-1939)</b>, <i>Mortalium Animus</i>: " Os esforços [do falso ecumenismo] não tem nenhum direito à aprovação dos católicos porque eles se apoiam sobre esta opinião errônea que todas as religiões são mais louváveis naquilo que elas revelam, e traduzem todas igualmente, se bem que de uma maneira diferente, o sentimento natural e inato que nos leva para Deus e nos inclina ao respeito diante de seu poder(...) Os infelizes infestados por esses erros sustentam que a verdade dogmática não é absoluta, mas relativa, e deve pois, se adaptar às várias exigências dos tempos e lugares às diversas necessidades das almas".(...) "Os artesãos dessas empresas não cessam de citar ao infinito a Palavra de Cristo: ‘Que todos sejam um. Haverá um só rebanho e um só pastor’( Jo XVII,21; X,16), e eles repetem esses texto como um desejo e um voto de Cristo que ainda não teria sido realizado. Eles pensam que a unidade da fé e de governo, característica da verdadeira e única Igreja de Cristo, quase nunca existiu no passado e que não existe hoje... Eles afirmam que todas ( as igrejas) gozam dos mesmos direitos; que a Igreja só foi Una e Única, no máximo da época apostólica até os primeiros Concílios Ecumênicos(...). Tal é a situação. É claro, portanto, que a Sé Apostólica não pode por NENHUM PREÇO TOMAR PARTE EM SEUS CONGRESSOS e que não é permitido, por nenhum preço, aos católicos aderir a semelhantes empreendimentos ou CONTRIBUIR PARA COM ELES; se eles o fizerem dariam autoridade a uma falsa religião cristã completamente estranha à única Igreja de Cristo"]</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Papa Leão XIII (1878-1903),</b> encíclica Libertas Praestantissimum: "(...) oferecer ao homem liberdade (de culto) de que falamos, é dar-lhe o poder de desvirtuar ou abandonar impunemente o mais santo dos deveres, afastando-se do bem imutável, a fim de se voltar para o mal. Isto, já o dissemos, não é liberdade, é uma escravidão da alma na objeção do pecado."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro texto de <b>Pio IX</b>: "(...) não temem fomentar a opinião desastrosa para a Igreja Católica e a salvação das almas, denominada por Nosso Predecessor, de feliz memória, de ‘loucura’ (Mirari Vos) de que a ‘liberdade de consciência e de cultos é direito próprio e inalienável do indivíduo que há de proclamar-se nas leis e estabelecer-se em todas as sociedades constituídas; (...) Portanto, todas e cada uma das opiniões e perversas doutrinas explicitamente especificadas neste documento, por Nossa autoridade apostólica, reprovamos, proscrevemos e condenamos; queremos e mandamos que os filhos da Igreja as tenham, todas, por reprovadas, proscritas e totalmente condenadas". (Quanta Cura)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto a "santa" Madre Teresa de Calcutá permitia que as almas morressem sem Padre por perto, e ainda chamava outros sacerdotes hindus, enterrava os corpos segundo os ritos pagãos de cada um, São Francisco de Sales se vestiu de leigo e foi até a casa de Calvino, adentrou em seus aposentos, e quando esteve sozinho diante dele pregou a verdadeira religião Católica e tentou convertê-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5)</b> A foto da Madre rezando diante da imagem de Buda é auto-explicativa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="clear: left; color: #390909; display: inline !important; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.8px; line-height: 27.72px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify; text-decoration: none;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-g5GyYN2edSA/VnmkuTaco0I/AAAAAAAAC-E/K9jNsROnw20/s1600/madre%2Bteresa%2Brezando%2Bpara%2Bbuddha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #390909; display: inline !important; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.8px; line-height: 27.72px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration: none;"></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-g5GyYN2edSA/VnmkuTaco0I/AAAAAAAAC-E/K9jNsROnw20/s1600/madre%2Bteresa%2Brezando%2Bpara%2Bbuddha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #390909; display: inline !important; font-size: 19.8px; line-height: 27.72px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="278" src="http://2.bp.blogspot.com/-g5GyYN2edSA/VnmkuTaco0I/AAAAAAAAC-E/K9jNsROnw20/s320/madre%2Bteresa%2Brezando%2Bpara%2Bbuddha.jpg" style="border: none; position: relative;" width="320" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6)</b> Dando comunhão para as irmãs.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-yE6E4RjpuOg/VnnCxbRsURI/AAAAAAAAC-g/JvICrWj60sw/s1600/madre%2Bteresa%2Bministra%2Bda%2Beucaristia.jpg"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-yE6E4RjpuOg/VnnCxbRsURI/AAAAAAAAC-g/JvICrWj60sw/s400/madre%2Bteresa%2Bministra%2Bda%2Beucaristia.jpg" /></a></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>São Tomás de Aquino</b> ensinou que “por reverência a este Sacramento, nada o toca que seja consagrado.” Assim, ele disse que os vasos sagrados do altar são consagrados para este propósito santo, mas também, as mãos do sacerdote são consagradas para tocarem este Sacramento. Disse ele que não é, portanto, lícito para mais ninguém tocá-lo, a não ser para salvá-lo da profanação. (E S. Thomas de Aquino, Summa, III, Q. 82. Art. 3)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou todos estes santos, Papas e doutores estão errados no que disseram, ou a Madre está errada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não há como conciliar o pensamento de ambos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A alegação de que ela fez boas obras para justificar a sua santidade, é inválida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela claramente não se preocupava com a SALVAÇÃO e CONVERSÃO das almas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>Papa Pio XI, Mortalium Animos</b> (#9), 6 de Jan. de 1928: “… o fundamento da caridade é a pura e inviolada fé…”</div>
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<b>Papa São Pio X</b>, Editae Saepe (#28), 26 de Maio de 1910: “Como uma material do fato, porém, obras boas meramente naturais são somente uma falsificação da virtude na medida em que não são nem permanente nem suficientes para a salvação.”</div>
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<br /></div>
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CaiaFarsa.</div>
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Tirado do blog: <a href="http://www.paramaiorgloriadedeus.blogspot.com.br/2015/12/6-provas-de-que-madre-teresa-de-calcuta.html" target="_blank">Ad Majorem Dei Gloriam</a>.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-66732846378393109502015-12-22T15:51:00.000-08:002016-05-19T20:36:15.190-07:00Sola Fide (Só a Fé): A Errônea doutrina de Lutero<div style="text-align: justify;">
Lendo o livro <a href="http://www.livrariasaojoaobosco.com.br/pd-2ec362-legitima-interpretacao-da-biblia-lucio-navarro.html?ct=&p=1&s=1" target="_blank"><b>Legítima Interpretação da bíblia, de Lúcio Navarro</b></a>, entendi perfeitamente muitas coisas.</div>
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Principalmente o versículo tão deturpado pelos protestantes, o famoso "só a fé", sem as obras, e gostaria de compartilhar com os leitores, vejamos. O versículo está em Efésios, muito citado por eles:</div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-63NKuP9jFTI/VnngkUt8E7I/AAAAAAAAIk8/BuQaP-KsLAY/s1600/1554637_393724484151067_1507868365742097728_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-63NKuP9jFTI/VnngkUt8E7I/AAAAAAAAIk8/BuQaP-KsLAY/s320/1554637_393724484151067_1507868365742097728_n.jpg" width="251" /></a></div>
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<i>"Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus.Não provém das obras, para que ninguém se glorie." </i><b>Efésios 2,8-9</b></div>
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<br /></div>
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Isso não significa que só a fé salva sem as obras. Pois ao mesmo tempo que precisamos crer, o crer significa uma atitude, um agir. Se eu creio em um livro, quer dizer que tudo o que está ali é verdadeiro e devo praticar. Aí o praticar significam as OBRAS. Por isso mesmo S. Tiago é certeiro ao dizer: "A Fé sem obras é morta." Porque uma fé sozinha não salva ninguém.</div>
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<br /></div>
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Os protestantes ao lerem isso deturparam completamente o sentido das coisas, entendem que, não precisamos fazer nada, só crer. Ledo engano. O versículo não diz isso.</div>
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Segundo Lucio Navarro. O Homem foi criado para estar com Deus no paraíso, mas o pecado de Adão e Eva os separou de Deus. Fez ambos pertencerem ao inimigo, ao demônio, pois traíram a Deus, e foram expulsos do paraíso, e então já não são merecedores de nada, fez o homem inimigo de Deus. Por isso todos nós hoje como filhos de Adão somos merecedores do inferno.<br />
<a name='more'></a></div>
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Nós, pobres pecadores, entregues ao pecado e ofendendo a Deus a todo instante, estávamos absolutamente perdidos se Cristo não tivesse descido dos céus para salvar os homens. Segundo Lúcio Navarro até as pessoas do antigo testamento foram salvas antecipadamente pela promessa de que um dia viria o Salvador resgatá-los. A Simples promessa de Deus de que um dia viria um salvador, traz novamente a graça ao pecador. O próprio <b>S. Pedro</b> diz:</div>
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<br /></div>
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<i>"Por que tentais agora a Deus pondo um jugo sobre as cervizes dos discípulos que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas nós cremos que pela graça do Senhor Jesus Cristo somos salvos, assim <u>como eles também foram</u>."</i> <b>(Atos XV-10 e 11).</b> Lúcio Navarro compara isso, para melhor ilustração, com uma pessoa que distribui "cheques" pré-datados! Que só serão descontados futuramente.</div>
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Assim TODA GRAÇA veio de Deus, absolutamente NENHUM MÉRITO o Ser Humano tem na salvação. É PURO DOM DE DEUS, nós merecíamos o Inferno, e Cristo veio, se deixou morrer, sofreu para nos dar novamente a Graça de podermos nos aproximar de Deus. Um ato de misericórdia de um Deus que, não precisava de nós, mas QUIS precisar de nós, nos quis junto d´Ele.</div>
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<br /></div>
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O ser humano é somente pecados e nada mais. De méritos nao temos absolutamente NADA. Sequer merecemos o que Cristo fez por nós. Ele salvou os que creram no verdadeiro Deus segundo a antiga aliança, e nos salvou por PURO AMOR.</div>
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<br /></div>
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Mas isso não significa, de forma alguma que eu preciso apenas crer. Uma fé autêntica é frutuosa, uma fé viva dá frutos. Quando dizemos que temos fé em Cristo, dizendo que tudo o que ele disse é VERDADEIRO. Pois bem, esse Deus, nos mandou amar nossos inimigos, dar de comer o que tem fome, de beber o que tem sede, mandou vestir os nus, visitar os enfermos, nos deixou mandamentos a seguir. Jesus não é um Deus com a boca fechada, não colocamos um lenço na boca de Jesus e mandamos ele ficar quieto. Não... é um Deus que nos ENSINA como viver. A simples observação dos mandamentos nos mostra que é através do nosso proceder (das obras) que seremos salvos ou não.</div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-M4SFNbbCE48/VnngR5QTpFI/AAAAAAAAIk0/alS1xlXLMt0/s1600/gfgsdf.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://4.bp.blogspot.com/-M4SFNbbCE48/VnngR5QTpFI/AAAAAAAAIk0/alS1xlXLMt0/s400/gfgsdf.png" width="400" /></a></div>
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A bíblia nos relata uma situação, onde um homem que fez a Jesus esta pergunta: <i>"Bom mestre, que obras boas devo eu, fazer para alcançar a vida eterna?"</i> <b>(S. Mateus XIX-16).</b></div>
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Ora, se bastasse a fé para a salvação, a resposta de Jesus só podia ser uma: <i>"Se queres entrar na vida, basta crer em mim, não é preciso mais nada, crê em mim e serás salvo".</i> Se as obras não são nada para a conquista da vida eterna, não fossem causa nem direta, nem indireta da salvação, se não fosse, entre outras coisas, a nossa maneira de proceder que decidisse a nossa sorte na eternidade, Jesus não daria a resposta que deu. E a resposta do Mestre foi esta:</div>
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<i>"Se queres entrar para a vida eterna, guarda os mandamentos". </i><b>(S. Mateus XIX, 17).</b> "<i>Quais</i>? <b>(Mateus XIX -18), </b>vejamos agora a resposta do Mestre: E Jesus lhe disse:</div>
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<i>"Não cometerás homicídio, não adulterarás; não cometerás furto; não dirás falso testemunho; honra a teu pai e tua mãe; e amarás a teu próximo como a ti mesmo."</i> <b>(S. Mateus XIX, 18-19).</b></div>
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Se para a salvação basta a fé, se basta estender a mão para recebê-la, como dizem os protestantes, como é que Jesus impõe tantas obrigações para o homem alcançar a vida eterna?</div>
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Logo, não é somente a fé que salva. E sim uma fé viva, uma fé que gera frutos, e estes frutos nada mais são que obedecer o próprio Jesus Cristo, que morreu por nós.</div>
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Para finalizar, alguns versículos certeiros que enterram completamente a doutrina de Lutero "Só a Fé" (Sola Fide):</div>
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<i>“Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.”</i> <b>(Tiago 2,14-17).</b></div>
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<i>"Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes".</i><b> S. Mateus 25, 31-40</b></div>
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<i>"Porque cada um receberá recompensa particular segundo suas obras." </i><b>(I Corintios 3-8)</b>.</div>
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<i>"Entesouras para ti ira no dia da ira da revelação do justo juízo de Deus que há de retribuir a cada um segundo as suas obras: com a vida eterna por certo que, perseverando em fazer obras boas buscam glória, honra e imortalidade; mas com ira e indignação aos que são de contenda e que não se rendem à verdade, mas que obedecem à injustiça." </i><b>(Romanos II, 5-8). </b></div>
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<br /></div>
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Existem muitas outras passagens na bíblia que falam da importância das obras para salvação. Mas contentemo-nos apenas com essas. Enfim, porque Lutero criou esta doutrina? O que o motivou? É o que iremos ver agora.</div>
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Lutero, atormentado por seus pecados:</h3>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-s6tMnGucCi8/VnnfcFwFkFI/AAAAAAAAIks/R-E9AaUthok/s1600/Lutero.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-s6tMnGucCi8/VnnfcFwFkFI/AAAAAAAAIks/R-E9AaUthok/s320/Lutero.jpg" width="190" /></a>O protestantismo só apareceu no século XV. Todas as doutrinas protestantes não possuem absolutamente nenhuma referência antes dessa data. Então, como Lutero chegou a esta grande "descoberta", de que "só a fé salva"? É o que vamos explicar aqui, segundo um renomado livro datado de 1958, de Lúcio Navarro, chamado: A Legítima Interpretação da bíblia, assim diz o autor:</div>
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"Martinho Lutero nasceu em Eisleben, na Alemanha, a 10 de novembro de 1483. Jovem católico e piedoso, que mantinha relações de amizade com alguns frades e <b>andava impressionado com as tentações que sentia na convivência com outros estudantes</b>, um dia um acontecimento vem a ser decisivo na sua vida. Estava com 19 anos incompletos, pois foi a 2 de julho de 1502.<br />
<br />
Surpreendido em viagem por uma violenta tempestade, ficou aterrado com a perspectiva da morte. E fez uma promessa a S. Ana, a quem se costumava recorrer nesses transes: "Se tu me ajudas, S. Ana, tornar-me-ei frade." Mais tarde ele dirá naquela sua linguagem sempre estabanada: "Tornei-me frade por violência, contra a vontade de meu pai, de minha mãe, de Detts e do diabo... Fiz este voto para. me salvar" (Weimar T. tomo IY n.a 4114). Digamos, entre parêntesis, que a alegação de Lutero não tem razão de ser. Ou o medo lhe transtornara completamente o uso das faculdades, ou não. No primeiro caso, o voto não o obrigava, pois para isto era preciso que se fizesse livremente. No segundo caso, sabia ele, como católico que era naquele tempo, que lhe restava um recurso: pedir a dispensa ao Sumo Pontífice, a quem foi dado o poder de ligar e desligar.<br />
<br />
O fato, porém, é que Lutero entra no convento sem a necessária vocação. E, segundo ele próprio confessa, não encontrou a paz interior na vida religiosa. Muitos autores que estudaram profundamente a personalidade de Lutero, entre os quais o católico H. Grisar (Lutero. 3.n edição. Torno fff págs., 596-673) e o historiador protestante A. Hausrath na sua biografia sobre Lutero (3.0 edição. Berlim; tomo Il-págs,31-36), são de opinião que Lutero era um homem <b>doente e anormal</b>. Da mesma opinião é o médico Guilherme Ebstein em obra aparecida em Stuttgart em 1908. Afirmando esta tese, apareceu uma obra em 2 volumes em Copenhague (1937 e 1941) escrita pelo médico P. J. Reiter e intitulada: Ambiente, Caráter e Psicose de Martinho Lutero. A obra, como é natural, desagradou aos luteranos e provocou discussões.</div>
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Seja, porém, como for, o que é certo é que Martinho Lutero era um sentimental e se preocupava doentiamente com o problema da <b>predestinação</b>, querendo sentir em si à fina fôrça a certeza de que era um predestinado. Queria experimentar claramente a sensação de que seus pecados estavam perdoados e de que se achava na graça de Deus e não sentia este conforto, esta certeza, por causa das tentações da nossa natureza corrompida. A acreditarmos nas suas palavras, ele era dominado por escrúpulos, chegando a confundir as tentações com o próprio pecado, que só existe quando as tentações são consentidas. Como ele dirá mais tarde: "Quando eu era monge, acreditava imediatamente que perdia minha salvação, cada vez que experimentava a concupiscência da carne, isto é, um mau movimento de desejo, de cólera, de ódio, de inveja a respeito de um irmão etc. Eu punha em uso muitos remédios, confessava-me diariamente, mas isto não me servia de nada. Porque sempre a concupiscência da carne reaparecia.<br />
<br />
Eis por que eu não podia achar a paz, mas estava perpetuamente em suplício pensando: Tu cometeste tal ou tal pecado, estás ainda sujeito à inveja, à impaciência etc. Foi em vão que recebeste as ordens e todas as tuas obras são inúteis" (Comentário da E. aos Gálatas 1535. Weimar; tomo XL). No meio dessas angústias, encontra um confessor e amigo, o padre Staupitz, que o ajuda e faz o possível para acalmá-lo. Diz Lutero em uma carta dirigida a Jerônimo Weller em jutho de 1580: "Nos começos de minha vida religiosa, eu estava sempre triste e não conseguia desembaraçar-me deste estado da alma. Pedi então a orientação do doutor Staupitz e me confessei com ele. Manifestei-lhe meus pensamentos horríveis e aterradores. E ele me respondeu: Não compreendes, Martinho, que esta tentação te é útil e necessária? Não é em vão que Deus assim te exercita" (Weimar B. t. v.o pág. 519). Em outra ocasião lhe diz Staupitz: "Por que te torturas com estas subtilezas? Volta o olhar para as chagas de Cristo e olha para o sangue que Ele derramou por ti" (opera exegética t. Vf., 2gG e 297).</div>
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<h3>
A "descoberta" de Lutero</h3>
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Apesar de todos os conselhos do seu diretor espiritual, a alma de Lutero cada dia mais se lança no desespero. Está convencido de que o homem não é livre, pois não se liberta nunca do pecado. Um dia, porém, nos seus estudos sobre a Bíblia, julga ter encontrado na Epístola aos Romanos a solução para o seu problema (+). interpreta o Apóstolo S. Paulo a seu modo, de acordo com suas próprias idéias, de maneira que, como diz o próprio Strohl, autor protestante: "Foi a orientação puramente individualista e a fôrça de sua experiência pessoal que impediram Lutero de assimilar todo o pensamento do Apóstolo". </div>
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Se S. Paulo nos lembra que O justo vive da fé (Romanos I-17), este mesmo S. Paulo que nos diz: Todas as vossas obras sejam feitas em caridade (1° Corintios XVI-14) e nos afirma que o homem, mesmo tendo a fé a ponto de transportar montanhas, não é nada sem a caridade (1° Coríntios XIII-2), Lutero não toma aquela frase no sentido de que todas as nossas ações devem ser revestidas de verdadeiro espírito de fé - mas no sentido de que na fé somente se resume toda a vida do cristão. Se S. Paulo nos ensina que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei, (Romanos III-28) no sentido de que não somos mais obrigados a cumprir todas aquelas determinações e cerimônias da lei mosaica, como adiante mostraremos .no capítulo 6°, Lutero toma isto no sentido de que não somos obrigados a obedecer a lei nenhuma, nem mesmo a observar os mandamentos. Se S. Paulo fala na liberdade da glória dos filhos de Deus (Romanos VIII-2l) e diz que soltos estamos da lei da morte, no qual estávamos presos, de sorte que sirvamos em novidade do espírito e não na velhice da letra (Romanos VII-6). Lutero toma isto não no sentido de que os cristãos já estão libertos do jugo das prescrições da lei mosaica, mas no sentido de que os cristãos estão livres de todas as leis, tendo apenas a obrigação de crer. Foi assim que nasceu a teoria da salvação só pela fé. Vejamos agora, em linhas gerais, a doutrina de Lutero, usando sempre as suas próprias palavras, pois vai aparecer tanta coisa espantosa que é melhor mesmo que Lutero fale, para que não se diga que estamos exagerando a sua doutrina. (...)</div>
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<h3>
Nada de arrependimento, nem de boas obras (Lutero):</h3>
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Lutero qualifica de "delírio" a atitude dos padres que exigem do penitente a contrição e o arrependimento e diz que "a esses padres se deveria tirar o poder das chaves e dar-lhes um bastão para conduzir as vacas" (Apud Denifle-Paquier III-352). Porque o arrependimento só torna o homem "mais hipócrita e mais pecador". Ouçamos as suas palavras: </div>
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<br /></div>
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"A contrição que se prepara pelo exame, recapitulação e detestação dos pecados, pelos quais alguém relembra os seus anos na amargura de sua alma, ponderando a gravidade, multidão e fealdade dos pecados, a perda da eterna felicidade e a aquisição da condenação eterna, esta contrição o faz hipócrita e até mais pecador" (Weimar VII-113).</div>
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Arrependimento supõe que o homem quer salvar-se por suas obras. E as boas obras, Lutero as considera inúteis para a salvação; embora tivesse caído às vezes em contradição sobre este assunto, a doutrina predominante nos seus escritos é a inutilidade das boas obras; algumas vezes até chegou a chamá-las de nocivas. com a nossa natureza corrompida não há boas obras, tudo o que vem de nós é pecado e "as boas obras são más, são pecado como o resto" (Apud Denifle-Paquier III-47). Diz ainda Lutero: "A lei, as obras, a caridade, os votos não só não resgatam, mas agravam a maldição. Quanto mais obras fizermos, tanto menos poderemos conhecer e apreender a Cristo" (Weimar XL 1Abt. pâ.g. 447). "Ensinando as boas obras e excitando a fazê-Las como necessárias à salvação, se causa maior mal do que a nossa razão humana pode compreender e conceber" (Apud Denifle-Paquier III-101).</div>
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Quando Jorge Maior, professor da Universidade de Vitemberga procurou reagir contra esta doutrina e ensinou que as boas obras seriam necessárias à salvação, um grande amigo de Lutero, Nicolau de Amsdorf publicou em contestação um livro, no ano de 1559 e neste livro defendia a seguinte tese: Que a proposição "as boas obras são nocivas à salvação" é justa, verdadeira, cristã, pregada por S. Paulo e S. Lutero. "Não há escândalo maior, diz Lutero, mais perigoso, mais venenoso do que a boa vida exterior, manifestada pelas boas obras e uma conduta piedosa. Isto é a porta de cocheira e o grande caminho que leva à condenaçáo" (apud Doellinger III-124)."</div>
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<h3>
Comentários finais do blog</h3>
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Como os leitores puderam observar, Lutero negava que era necessário o arrependimento dos pecados. Para ele bastava crer, mesmo que, cometesse milhares de assassinatos por dia. A fé sozinha era motivo de salvação e predestinação. Mas hoje em dia os próprios protestantes negam Lutero, e admitem que precisam sim do arrependimento dos pecados. Porque negaram Lutero?</div>
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Simples, segundo Lúcio Navarro, os protestantes por orgulho, não querem admitir que estão errados. Se eles dissessem que Lutero estava errado, seria um tiro no pé, e a falência completa do protestantismo. Portanto, continuaram com a doutrina errônea do "só a fé", mas acrescentaram o "arrependimento" necessário à salvação. Como se Lutero tivesse acertado em umas coisas e errado em outras. </div>
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O protestantismo surgiu portanto, de um ato de um monge apóstata, escrupuloso, que queria ter certeza da salvação. E para isso negou todas as boas obras e o arrependimento, para "sentir-se salvo" sem merecimentos. E até hoje "seus filhos", orgulhosos como o pai, tem certeza absoluta da salvação. Mesmo negando as boas obras que o próprio Cristo pediu e ordenou que fizéssemos para alcançar o céu. </div>
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<b>Salve Maria Puríssima</b></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-29511520565632225692015-12-19T10:11:00.001-08:002015-12-19T10:11:35.543-08:00Falsos Profetas - 12 profecias de Ellen White que NÃO se cumpriram!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-DV2Tem_mGPE/VnWdtHzu9XI/AAAAAAAAIkI/ZDKYOoNBYKg/s1600/ellen_g.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-DV2Tem_mGPE/VnWdtHzu9XI/AAAAAAAAIkI/ZDKYOoNBYKg/s1600/ellen_g.jpg" /></a></div>
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<b>Ellen White - Herege, fundadora da Seita Adventista do sétimo dia. </b></div>
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<b>12 profecias de Ellen White que NÃO se cumpriram!</b></div>
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1. Ellen G. White predisse que a Inglaterra declararia guerra contra os Estados Unidos. Sua profecia com relação a Inglaterra dizia respeito à Guerra Civil americana e não se cumpriu. (Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 259).</div>
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<br /></div>
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2. Ellen G. White predisse que Jerusalém jamais seria reconstruída. A cidade de Jerusalém foi reconstruída e Israel voltou a existir como país. (Primeiros Escritos, p. 75).<a name='more'></a></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. Ellen G. White, baseando-se equivocadamente em outros autores, predisse que a Turquia deixaria de existir. A Turquia continua a existir e atualmente não parece haver possibilidades de que venha a deixar de ser um país tão cedo. (Ver Josiah Litch, “The Rise and Progress of Adventism,” The Advent Shield and Review, maio de 1844, p. 92, citado em Seventh-day Adventist Bible Students’ Source Book, p. 513). (Ver The Seventh-day Adventist Encyclopedia , vol. 11, pp. 51 e 52).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. Ellen G. White profetizou que alguns que estavam vivos em 1856 estariam vivos por ocasião do retorno de Cristo. (O Testemunho de Jesus, p. 108). Ela se referia a pessoas que estavam presentes em uma reunião da Igreja Adventista e por já haverem morrido todos, essa profecia também não se cumpriu.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. Ellen G. White afirmou em 1850 que Cristo retornaria em poucos meses. (Primeiros Escritos 58, 64, 67).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6. Ellen G. White afirmou que a Guerra Civil Americana era um sinal de que Cristo iria logo retornar. (Testimonies For The Church, T.1:260). A Guerra Civil americana terminou em 1865.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
7. Ellen G. White profetizou que Cristo voltaria antes da escravidão ser abolida. (Early Writings, pp 35).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
8. Ellen G. White profetizou que a escravidão seria restabelecida nos estados do sul dos Estados Unidos. (Spalding, Magan Collection, page 21 et 2 MR #153, page 300). O contexto da sua declaração era também por ocasião da Guerra civil Americana e essa profecia não se cumpriu. Talvez possa se cumprir no futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
9. Ellen G. White profetizou que a “Terra será logo despovoada” se Jesus demorar a voltar. (Testimony” #8, p.94, in Spiritual Gifts III-IV – Battle Creek: Steam Press, 1864). A despeito de tantas guerras, fomes e epidemias, o que vemos é que a Terra está cada vez mais povoada a medida que o tempo passa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
10. Ellen White predisse que os senhores dos escravos dos seus dias experimentariam as sete últimas pragas descritas no livro do Apocalipse. (Early Writings, p. 276). Todos os senhores dos escravos de seu tempo já estão mortos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
11. Ellen G. White profetizou que estaria viva quando Jesus regressasse. (Early Writings, pp. 15-16).</div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes Sra. White fazia predições específicas que envolviam certas pessoas. Uma delas foi o pioneiro adventista Moses Hull. Em 1862 Hull estava no processo de perder sua fé no adventismo. Parece que o casal White desistiu de argumentar com ele e agora Ellen G. White recorre ao apelo de profetizar sobre o terrível futuro que o aguardava se ele saísse do povo do advento: “Se você procede do modo que você começou, miséria e aflição estão diante de você. A mão de Deus o prenderá até o ponto em que você não poderá vestir-se. A ira dele não dormirá. Testemunhos, Vol. 1, pp. 430-431. Isto nunca aconteceu. Apesar das advertências da sra. White, ele abandonou o adventismo e procedeu “como ele tinha começado”. E é um fato que o “sr. Hull se manteve bem por muitos longos anos até uma idade avançada e nada do que foi predito aconteceu”. (D.M. Canright, Life of E.G. White, cap. 15).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12. Ellen G. White afirmou que a “a enfermidade” do irmão C. Carlstedt “não era para morte, mas para a glória de Deus”. (C. Carlstedt estava gravemente enfermo de febre tifóide e parecia que não viveria muito tempo mais). Ele morreu dois dias depois. (Charles Lee, Three Important Questions for Seventh-Day Adventists to Consider).</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-65747605251606325552015-12-17T17:30:00.000-08:002015-12-17T17:35:02.657-08:00Porque a bíblia não mostra Jesus chamando Maria de Mãe?<div style="text-align: justify;">
Os protestantes, ignorantes como sempre, dizem que Jesus Cristo não considerava Maria como sua mãe, e que Cristo a repudiava. Ledo engano e mentira! Protestantes não entendem nada da bíblia. Vamos então começar a mostrar a verdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
O antigo testamento anuncia o novo</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-nKpUD1Udr3I/VnNhV2sGuaI/AAAAAAAAIj0/NKC_flVXKgk/s1600/10583823_743989472341686_1780388130615509824_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" src="http://2.bp.blogspot.com/-nKpUD1Udr3I/VnNhV2sGuaI/AAAAAAAAIj0/NKC_flVXKgk/s400/10583823_743989472341686_1780388130615509824_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem muitas, mas muitas profecias no antigo testamento, que foram cumpridas no novo testamento. Uma delas é a vinta do Messias (Jesus Cristo). Assim diz a bíblia em Isaías:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco".</i> <b>Isaías 7,14</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse é um dos versículos inclusive que prova que Jesus Cristo é Deus. Pois bem, agora analisemos esse salmo abaixo:<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Salmo 21 (7-19) (Tem também nas bíblias protestantes).</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Eu, porém, sou um verme, não sou homem, o opróbrio de todos e a abjeção da plebe. <b><span style="color: red;">Todos os que me vêem zombam de mim; dizem, meneando a cabeça: Esperou no Senhor, pois que ele o livre, que o salve, se o ama.</span></b> Sim, fostes vós que me tirastes das entranhas de <b><span style="color: red; font-size: large;">minha mãe</span></b> e, seguro, me fizestes repousar em seu seio. Eu vos fui entregue desde o meu nascer, desde o ventre de minha mãe vós sois o meu Deus. Não fiqueis longe de mim, pois estou atribulado; vinde para perto de mim, porque não há quem me ajude. Cercam-me touros numerosos, rodeiam-me touros de Basã; contra mim eles abrem suas fauces, como o leão que ruge e arrebata. Derramo-me como água, todos os meus ossos se desconjuntam; meu coração tornou-se como cera, e derrete-se nas minhas entranhas. <b><span style="color: red;">Minha garganta está seca qual barro cozido</span></b>, pega-se no paladar a minha língua: vós me reduzistes ao pó da morte. Sim, rodeia-me uma malta de cães, <b><span style="color: red;">cerca-me um bando de malfeitores.</span></b> <b><span style="color: red;">Traspassaram minhas mãos e meus pés: poderia contar todos os meus ossos. Eles me olham e me observam com alegria, repartem entre si as minhas vestes, <span style="font-size: large;">e lançam sorte sobre a minha túnica"</span></span></b><span style="font-size: large;">. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem se refere o Salmo 21 (7-19)? Se o leitor leu com bastante atenção verá que é uma profecia onde mostra a morte do próprio Jesus Cristo! Ora, quem foi que nasceu de mulher, foi perseguido, açoitado? Quem foi quem teve as vestes repartidas entre os soldados? E lançaram sorte sobre ela? Ninguém mais que o próprio Jesus Cristo. Portanto, esse versículo é uma profecia da morte de Nosso Senhor! E ali mesmo, o próprio Cristo, a voz de Deus, diz "Minha mãe".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos que entender que os fariseus e sacerdotes escribas da época conheciam o antigo testamento decorado na mente. Então logo quando falava-se algo semelhante das escrituras eles lembravam! Então, Jesus chamava Maria de mulher, para cumprir as profecias do antigo testamento, onde no inicio em Gênesis estava escrito:<i> "Porei inimizade entre ti e a mulher."</i> <b>Gn 3,15</b> ... também no antigo testamento estava anunciando que uma mulher (uma virgem) daria a luz ao salvador. E os judeus estavam esperando a vinda desse salvador. Além do mais, o livro do apocalipse também a chama de "Mulher":</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Apareceu um grande sinal no céu, uma mulher revestida do sol, a lua embaixo de seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas."</i> <b>Apocalipse 12</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, Maria é a MULHER do gênese ao Apocalipse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para que as pessoas entendessem que Jesus Cristo era o messias, Jesus chamava ela de MULHER. Para eles logo relacionarem com as profecias do antigo testamento e saberem que ele mesmo era o messias esperado, filho de mulher.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obviamente Jesus em outras ocasiões chamou ela de Mãe. Ora, Maria deu a luz a Jesus, guiou os primeiros passos de Cristo. Ele era um bebê que foi amamentado por ela, como toda criança Ele a considerava sim sua mãe. Mesmo porque a bíblia nada fala da vida de Jesus Cristo durante sua infância e adolescência. A bíblia diz que muitas outras coisas Jesus fez que não estão escritas nas escrituras sagradas, vejam:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Há ainda muitas coisas feitas por Jesus, as quais, se se escrevessem uma por uma, creio que este mundo não poderia conter os livros que se deveriam escrever."</i> <b>(Jo 21,25).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro fato que devemos levar em conta é que Jesus jamais poderia repudiar sua própria Mãe, o ventre que o gerou. Um dos mandamentos de Deus é 'honrar pai e mãe', logo jamais Jesus Cristo poderia violar um dos próprios mandamentos que ele pregava. Ele honrou sua mãe e até lhe foi submisso como um bom filho, assim diz a própria bíblia:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. <u>Sua mãe</u> guardava todas estas coisas no seu coração". </i><b>S. Lucas 2,51</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
A própria bíblia também diz que Maria é MÃE DE DEUS:</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?"</i> S. <b>Lucas 1, 41-43</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem é o "Seu Senhor" caro protestante? Não é Cristo? Não é DEUS? Não são vocês que dizem que "só há um SENHOR"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem é SEU SENHOR?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então repito: <i>"Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?"</i> <b>S.</b> <b>Lucas 1, 41-43</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se Maria não fosse Mãe de Deus (mãe de Jesus) Santa Isabel, CHEIA DO ESPÍRITO SANTO jamais teria dito essa frase!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E há mais uma coisa que prova que ela é Mãe de Deus:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É a bíblia, a própria BÍBLIA, a palavra de Deus escrita, quem o afirma. A palavra SENHOR, no Novo Testamento, refere-se a Cristo e significa, conforme os melhores exegetas católicos e protestantes, a tradução do hebraico YAWHEH.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aquele que é ? ... Deus. YAWHEH portanto é DEUS.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É assim que o traduz a Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento). A palavra 'Senhor' no Novo Testamento é a palavra grega KIRIOS, que aparece cerca de 650 vezes e relacionada a Jesus Cristo e que significa DEUS.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E essa é a palavra que Isabel usa para dizer SENHOR. Senhor aqui significa DEUS, portanto Maria é Mãe de DEUS.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Provas no Cristianismo primitivo:</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Oração à Maria, Mãe de Deus, do SÉCULO III:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Sob a tua misericórdia nos refugiamos, Mãe de Deus!Não deixes de considerar as nossas súplicas</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>em nossas dificuldades.Mas livra-nos do perigo, única casta e bendita!”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Sub tuum praesidium confugimus, sancta Dei Genetrix; nostras deprecationes ne despicias in necessitatibus, sed a periculis cunctis libera nos semper, Virgo gloriosa et benedicta”.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>IRENEU</b>– “A Virgem Maria… sendo obediente à sua palavra, recebeu do anjo a boa nova de que ela daria à luz Deus” (Santo Irineu, Bispo de Lion, Discípulo de Policarpo, 180 d.C. – Contra Heresias);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>SANTO ALEXANDRE</b> – “Jesus Cristo … teve um corpo gerado, não em aparência, mas verdadeiramente, derivado da Mãe de Deus” (Santo Alexandre, morto em 328 – antes do concílio de Éfeso de 431);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>SANTO EFRÉM</b> – “A obra prima da Sabedoria de Deus tornou-se a Mãe de Deus” Santo Efrém que viveu na Síria em 373 (antes do concílio de Éfeso).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CAIAFARSA</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-47370677153792451332015-12-16T11:19:00.001-08:002015-12-16T17:10:54.504-08:00Preparação para comunhão - Santo Afonso Maria de Ligório<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 24px; font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative;">
</h3>
<div style="text-align: justify;">
A regra para comungar com mais ou menos freqüência não pertence a cada um estabelecê-la, mas ao diretor da sua consciência. Tudo o que deveis, pois, fazer é preparar-vos bem para que o vosso padre espiritual vos ache disposta para comungar freqüentemente. Ora, para isso são necessárias duas preparações, uma remata, e outra próxima.<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-lbUMIdOLwWY/VmoxV5HlouI/AAAAAAAAC5w/q1ztZSyr0TA/s1600/6.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-lbUMIdOLwWY/VmoxV5HlouI/AAAAAAAAC5w/q1ztZSyr0TA/s400/6.jpg" /></a>A preparação remota consiste no desapego das criaturas. — Se um grande personagem houvesse de vir a vossa casa, diz Sto. Agostinho, e vós soubésseis que ele tem horror a certas coisas, não teríeis o cuidado de fazê-las desaparecer antes da sua chegada? Assim, quando quiserdes receber Jesus Cristo, deveis banir de vosso coração todos os afetos terrenos, pois sabeis que lhe desagradam. É necessário, pois, que aquele que deseja comungar com freqüência, purifique o seu coração de tudo o que é terreno. É o que o Senhor declarou um dia a Sta. Gertrudes, que lhe perguntava que preparação exigia dela : “Não quero de ti outra coisa, senão que venhas receber-me vazia de ti mesma”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para a preparação próxima, convém que, desde a noite precedente, aparelheis o vosso coração com atos de amor e de desejo. De manhã, ao despertar, lembrai-vos que ides receber Jesus Cristo, e logo, com um suspiro ardente, convidai o divino Esposo a vir prontamente à vossa alma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Imediatamente antes de comungar, bem que tenhais feito oração, deveis reanimar em vós a fé, a humildade e o desejo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiramente a fé, considerando quem é aquele que ides receber dai a pouco. Se a fé não nolo assegurasse, quem jamais poderia crer que um Deus quisesse fazer-se alimento de uma criatura sua? Mas a Santa Igreja no-lo assegurou, com tantos concílios, e especialmente com o Tridentino, que Jesus Cristo, nosso Redentor está real e substancialmente na hóstia consagrada. — Foi realmente bela a resposta que S. Luiz, rei de França, deu a quem o convidava a ir ver, na sua capela, Jesus aparecendo, um dia, sob a forma de um menino no pão consagrado, nas mãos do sacerdote: “Vá ver aquele que não tem fé, disse o santo rei; quanto a mim, eu o creio mais firmemente do que se o visse com meus olhos”. E ficou onde estava.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo, a humildade, considerando quem sois vós que ides receber um Deus na vossa boca e no vosso coração. — O que padre Paulo Segneri diz que o sentimento mais próprio de uma pessoa que comunga deve ser o espanto ao pensar: Como! um Deus vir a mim! um Deus vir a mim! — que diria um pobre pastorzinho, se visse chegar seu rei a sua choupana, para habitar com ele? — E vós que direis, vendo o Rei do céu entrar em vosso coração na comunhão? Dizei-lhe, ao menos, então, com verdadeira humildade: Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada. — A humildade juntai um ato de contrição e outro de esperança, com firme confiança de que Jesus, vindo ao vosso peito, vos enriquecerá de suas graças.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Terceiro o desejo. Este pão celeste exige que o recebamos com fome. Quem o recebe com maior desejo, obtém maiores graças. — S. Francisco de Sales dizia que só por amor se deve receber quem só por amor se nos dá. — Disse um dia o Senhor a Sta. Mechtilde: Quando houveres de comungar, deseja ter o maior amor que os santos me tiveram, porque em atenção a este teu desejo, eu então aceitarei o teu amor, como quererias que ele fosse. Para vos lembrardes destes atos antes de comungar, bastará que penseis quem vem, a quem vem e para que vem. Quem vem é um Deus de infinita majestade; vem a uma miserável pecadora; e vem para ser amado por vós.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Santo Afonso Maria de Ligório - A Verdadeira Esposa de Cristo</b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03615992784914735583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-33429136001122940842015-12-08T12:25:00.000-08:002015-12-09T06:00:11.862-08:00Imaculada Conceição (Razão lógica, bíblica e histórica)<div style="text-align: justify;">
O dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 8 de dezembro de 1854 por Pio IX (Bula "<i>Ineffabilis Deu</i>s"), declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, desde a sua Conceição, ou seja, que ela foi preservada desde sempre da mácula do pecado original, no qual nascem todos os filhos de Adão. Enquanto estes estão privados da graça divina, a Virgem Maria foi toda pura, santa e imaculada desde o início da sua vida. Esta foi desde sempre a convicção profunda da Igreja, que viu na Virgem Maria a 'Nova Eva' (Santo. Irineu).<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
1. RAZÃO LÓGICA:</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-MbsiM2TabjA/Vmc8BLVUULI/AAAAAAAAIik/wKlfQRXFIFE/s1600/Murillo_immaculate_conception.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-MbsiM2TabjA/Vmc8BLVUULI/AAAAAAAAIik/wKlfQRXFIFE/s400/Murillo_immaculate_conception.jpg" width="272" /></a>Imagina a concepção de Jesus, o momento que um pequenino ser começa a se formar no ventre de Maria. Aquele pedacinho de gente, é o próprio DEUS feito carne, o próprio DEUS ENCARNADO. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora imaginemos tal cena com a mentalidade protestante. O próprio DEUS está ali no ventre de Maria, e Maria pecando, pecando todos os dias. Todos os dias ofendendo a Deus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma pessoa MUITO SANTA peca venialmente ao menos 7 vezes por dia. Agora pense: Jesus se formando no ventre de uma pecadora, que a cada instante ofende o próprio Deus que está se formando em seu ventre. Os protestantes gostam de dizer que o chão que Jesus pisou é santo, que o sangue de Jesus é purificador, que onde ele passa é SANTO, mas esquecem-se completamente onde ele foi FORMADO, no ventre de Maria. Não lhe parece lógico e óbvio que Jesus Cristo, o próprio Deus, merece ser formado em um lugar também santo? Essa mentalidade protestante não é lógica, vai contra a razão, e ofende o próprio Deus,rebaixando-o... dizendo que Ele, TODO PODEROSO se formou em um ventre manchado pelo pecado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando um bebê (comum) está na barriga da mãe, como ele se alimenta? Através do que chamamos de CIRCULAÇÃO FETAL. Como é?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O feto está ligado pelo cordão umbilical para a placenta da mãe. Através dos vasos sanguíneos do cordão umbilical, o feto recebe toda a nutrição necessária, oxigênio e suporte de vida da mãe através da placenta. Quando a mãe respira, o bebê "respira", quando a mãe come o bebê "come". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou seja, Jesus no ventre de Maria era como se fosse uma pessoa com ela. Foi alimentado por ela, foi se formando NO CORPO DELA. Seu sangue foi o sangue dela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é impressionante meditar tais mistérios? Uma criatura saída das mãos do altíssimo (Maria) que gerou o próprio Deus encarnado no ventre! Não é em vão que Deus escolheu uma VIRGEM, pura para dar a luz a seu filho, e obviamente sem pecado original, não por seu mérito próprio, mas foi criada assim pelos <b>MÉRITOS DE JESUS CRISTO</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Dogma da Imaculada Conceição portanto, enaltece o próprio Deus, segunda pessoa da santíssima Trindade. Assim mesmo disse o Papa Pio IX em sua bula supraciada, a "Ineffabilis Deus": <i>"..., vê-se que tal privilégio não era devido por direito (a ela). Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus".</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
2. O DOGMA NA SAGRADA ESCRITURA:</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem coisas que não estão explícitas na bíblia. Mas estão implícitas. Jesus em nenhum momento falou abertamente "sou Deus, e segunda pessoa da Santíssima Trindade", a palavra Santíssima Trindade sequer aparece na bíblia. Entretanto estão implícitos. Todas as verdades católicas aparecem no momento certo que tem que ser ditas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O dogma da Imaculada Conceição não está explícito nas escrituras, mas está IMPLÍCITO. A Arca da Aliança na bíblia, foi o próprio Deus quem ordenou que Moisés fizesse <b>(Êxodo 25). </b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sabemos que a Arca da Aliança é a prefiguração da Virgem Maria. Ou seja, Maria é a Nova Arca da Aliança, é a Arca da Aliança do novo testamento. Muitos doutores e santos falaram a respeito. Vamos relembrar e comparar:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-RD9upi_Oq8A/VmctqsW_pqI/AAAAAAAAIiU/uoEJUZ4m9s4/s1600/daafdsf.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="472" src="http://1.bp.blogspot.com/-RD9upi_Oq8A/VmctqsW_pqI/AAAAAAAAIiU/uoEJUZ4m9s4/s640/daafdsf.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como podemos ver, o item dez mostra claramente que o próprio Deus diz: <i>"Fabricai uma arca de madeira de acácia"</i> <b>Ex. 25,10.</b> E como sabemos, ele mandou fazer isso não por pura coincidência, tudo o que Deus faz tem um significado belíssimo por trás, nada é por acaso! Os protestantes ignoram muitas verdades porque não possuem verdadeiramente o Espírito Santo, quando um galho é arrancado da árvore ele seca, assim como os protestantes quando saíram da Igreja secaram, se desligaram da raiz a qual a Santa Igreja permanece presa até hoje. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A madeira de Acácia é conhecida como incorruptível, não se desgasta nunca! Permanece sempre a mesma, intacta, portanto, deduz-se que Maria não morreu, e não foi corrompida pelos vermes da terra, permanece a mesma até hoje no céu sem conhecer a podridão do túmulo. Ora, foi aquele lugar onde Deus se gerou, seria ilógico ser corrompido pelos vermes o lugar santo que Deus foi gerado (assunção de Nossa Senhora). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Arca era o que havia de mais santo depois de Deus, era considerada pura. Muitos milagres são descritos na bíblia que ocorreram através da arca, logo ... Maria? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Arca era feita de madeira incorruptível, e coberta de ouro puro. Logo ... Maria?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-E7n87jBYj5A/Vmc8WMobE4I/AAAAAAAAIis/KrLfiIxv6vw/s1600/anunciao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-E7n87jBYj5A/Vmc8WMobE4I/AAAAAAAAIis/KrLfiIxv6vw/s320/anunciao.jpg" width="282" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: medium;">
<i>"Entrando, o anjo disse-lhe: </i><i>Ave, </i></div>
<div style="font-size: medium;">
<i>cheia de graça, o Senhor é contigo."</i></div>
<div style="font-size: medium;">
<b>Lucas I, 28</b></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Mais uma das provas da Imaculada Conceição da Virgem Maria está na saudação do Anjo Gabriel. São Lucas, ao registrar que Maria é cheia de graça, a palavra utilizada a grega foi "charitoo" (κεχαριτωμενη). Que é utilizada na Sagrada Escritura para designar a <b>Graça no sentido pleno ou em toda sua plenitude</b>. Ou seja, "charitoo" seria encher até a borda, sem sobrar nenhum espaço. Como um copo quase transbordando com água, a ponto de que se jogar mais uma gota transborda. Ali não sobra espaço para nada, compreendem? Ou seja, o Anjo disse a ela, que ela é toda Cheia da Graça de Deus a ponto não sobrar espaço para o pecado. Esta palavra grega "charitoo" é utilizada uma única vez na sagrada escritura. Em todas as outras vezes (com S. Estevão por exemplo) as palavras utilizadas foram outras. Os protestantes para negar a Imaculada Conceição costumam dizer que outras pessoas na sagrada escritura também foram chamadas de "cheia de graça", como S. Estevão: Em <b>Atos dos Apóstolos 6,8</b>, lemos: <i>“Estêvão, cheio de graça e fortaleza, fazia grandes milagres e prodígios entre o povo.”</i> Entretanto estudando atentamente a bíblia, vemos que a palavra utilizada para descrever "cheio de graça" é outra! Vamos à linguagem original, a partir dos códices antigos :</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
"στεφανος δε πληρης πιστεως και δυναμεως εποιει τερατα και σημεια μεγαλα εν τω λαω <b>(Atos 6,8)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir daqui já começamos a ver a diferença com a interpretação protestante. A palavra por vezes traduzida por “graça”, no texto orioginal é trazida por <u style="font-style: italic;">pistis</u>. E a palavra que o anjo usou com a Virgem Maria é "charitoo". São termos completamente diferentes. Em toda a sagrada escritura, somente com a Virgem Maria foi utilizada o termo "charitoo", e com ninguém mais. "Cheio de graça" para S. Estevão significa Fé, enquanto que Cheia de Graça para Maria significa Pura, sem mancha.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para maiores informações acesse o artigo: <a href="http://caiafarsadosinimigosdaigreja.blogspot.com.br/2015/11/todos-pecaram-e-maria-santissima.html" target="_blank">Todos pecaram e Maria Santíssima</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por esta razão, <b>São Jerônimo</b>, o maior especialista cristão nas línguas sagradas, no séc. IV ao traduzir as Escrituras para o latim (versão conhecida como Vulgata), traduziu a expressão grega como <b>"gratia plena"</b>, que em português traduz-se como "Cheia de Graça".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que plenitude da Graça era essa que Maria alcançou era a Graça original, a Graça perdida no tempo em a nossa natureza humana não estava sujeita ao pecado, mas caiu nele por livre escolha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deus ao preservar a Virgem da transmissão do pecado original, a transforma em uma Nova Eva, Mãe da Igreja e dos Cristãos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda a bíblia fala que Cristo veio por um tabernáculo PERFEITO. Acompanhe, isso no Novo Testamento:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">"Porém, já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um <b><span style="color: red;">tabernáculo mais excelente e mais perfeito</span></b>, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo)" </span></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">(Hb 9,11).</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<h3 style="text-align: justify;">
3. O DOGMA PROVADO PELA PATRÍSTICA E OS SANTOS PADRES:</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns escritos dos Cristãos Primitivos sobre a Imaculada Conceição:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1. Santo Agostinho (Século III):</b> “Devemos excluir a Santa Virgem Maria, a respeito da qual eu não gostaria de levantar qualquer questão quando o assunto é pecados, em honra ao Senhor, porque Dele sabemos qual abundância de graça para vencer o pecado em cada detalhe foi conferido a ela que teve o mérito de conceber e suportar aquele que, sem dúvida, não tinha pecado.” (Sobre a natureza ea graça, XXXVI).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. Santo Irineu de Lião (Ano 130 - 202 d.C):</b> De acordo com Ireneu, Maria "Tornou-se causa de salvação para todo o gênero humano" (Irineu de Lião, Contra as Heresias 3, 22, 4;. Pg 7, 959), e que o Ventre Puro da Virgem "regenera os homens em Deus" (Irineu de Lião Contra as Heresias 4. , 33, 11; PG 7, 1080).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Santo Ambrósio de Milão (ano 397)</b> é um dos primeiros padres a excluir todas as faltas de Maria, em razão da graça: “A virgem livre pela graça de toda mancha do pecado.” (Exposição ao Salmo 118, n. 30; PL 15:1599).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
“Vem, então, e procure sua ovelha, não através de seus funcionários ou homens contratados, mas faze-o sozinho. Dai-me a vida corporal e na carne, que está caída em Adão. Levante-me não de Sara, mas de Maria, uma Virgem não só imaculada, mas uma Virgem que a graça fez inviolada, livre de toda mancha de pecado.” <b>(Santo Ambrósio, Comentário sobre o Salmo 118).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ambrósio sempre destacava Maria quando escrevia, ele já escreveu:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O primeiro impulso de aprender é inspirado pela nobreza do professor. Agora, quem poderia ser mais nobre do que a Mãe de Deus? Quem mais esplêndido do que ela, a</div>
<div style="text-align: justify;">
quem o Esplendor escolheu, Quem mais casto do que ela, que deu à luz a um corpo sem contato corporal? O que devo dizer, então, sobre todas as outras virtudes? Ela era virgem, não só no corpo, mas em sua mente, bem como, e nunca misturou a sinceridade de suas afeições com duplicidade.”<b>(Ambrósio, De virginibus 2, 2,7; PL 16:220;)</b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. Santo Efrém da Síria (ano 373):</b> Detentor de uma mariologia incrível, tinha a mesma mentalidade que Ambrósio, descartava de Maria qualquer mácula de pecado. Ele dizia em sua famosa Carmina Nisibeia:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Em absoluta verdade, você e sua mãe são sozinhos perfeitamente lindos em todos os aspectos, porque em vós, Senhor, não há mancha alguma, e em sua Mãe não há mancha. Entre meus filhos não há ninguém como estes dois magníficos.” (Santo Efrém, Carmina Nisibena 27,8).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5. Gregório de Nissa (ano 394):</b> também via uma santidade incrível em Maria; ele escreveu: “A plenitude da divindade que residia em Cristo brilhou através de Maria, a imaculada” (Gregório de Nissa, De virginitate, 2).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6. São Tomás de Aquino:</b> Considerado como doutor angélico da Igreja Católica, ou seja, o doutor entre os doutores, cabe aqui uma explicação dele sobre a Imaculada Conceição: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Devemos, portanto, confessar simplesmente que a Santíssima Virgem não cometeu nenhum pecado atual, nem mortal nem venial; de modo que o que está escrito (Cant 4: 7) for cumprida: "Tu és toda formosa, ó meu amor, e não há uma mancha em ti", etc. " (Summa Theologiae III: 27: 4).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Santo Afonso de Ligório e a Virgem Imaculada</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim nos diz o doutor da Igreja: <i>"... Ela (Virgem Maria) é comparada também ao cedro: Crescendo, me elevei como o cedro do Líbano (Eclo 24,17). À semelhança do cedro que é incorruptível, ficou também Maria isenta do pecado. E como o cedro afugenta com seu odor as serpentes, observa o cardeal Hugo, com sua santidade Maria afugenta os demônios. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Por meio da Arca os israelitas obtinham suas vitórias nos combates. Graças a ela elevada a arca, dizia ele: Levanta-te, Senhor, e dissipem-se os teus inimigos! (Nm 10,35). Assim foi tomada Jericó, assim foram desbaratados os filisteus, porque a arca de Deus estava naquele dia com os filhos de Israel (1Rs 14,18). Ora, como se sabe era a arca figura de Maria. Assim como na arca estava o maná, observa Cornélio a Lápide, no seio de Maria estava Jesus, de quem o maná foi figura. Por meio dessa arca concede-nos ele a vitória sobre o mundo e o inferno. isto motiva as palavras de S. Bernardino de Sena: Quando Maria, arca do Novo Testamento, foi exaltada nos céus como Rainha, ficou abatido o poder do demônio sobre o homem."</i> <b>(Livro Glórias de Maria Pg 124; Ed. Santuário).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>"És toda bela, ó minha amiga, e não há mancha em ti."</i></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Cânticos IV, 7</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>"Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo."</i></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b>Lucas I, 28</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>"Quem fará um puro sair de um impuro? Ninguém."</i></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Jo 14,4</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-85389682382426216402015-12-07T12:11:00.000-08:002015-12-07T12:11:17.973-08:00Jesus Cristo fundou a Igreja Católica<div style="text-align: justify;">
Eis a frase de Mateus 16 na imagem abaixo, onde Jesus Cristo nomeia Pedro o primeiro líder da Igreja (ou seja o primeiro Papa):</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ueKQOJYdVa0/VmXnLnU2uZI/AAAAAAAAIh8/3yGe8BHVnqs/s1600/slide_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="482" src="http://2.bp.blogspot.com/-ueKQOJYdVa0/VmXnLnU2uZI/AAAAAAAAIh8/3yGe8BHVnqs/s640/slide_1.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na primeira vocação do Apóstolo, Jesus o fitou e disse: <i>"Tu és Simão, filho de Jona; serás chamado " Cefas", que quer dizer Pedro, isto é, pedra".</i> <b>(Jo I, 42)</b>. Essa mudança de nome é significativa. Jesus mesmo deu a explicação desse nome, quando em Cesaréia de Filipe disse: <a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"... Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; tudo que ligares na terra, será ligado nos céus; e tudo que desligares na terra será desligado nos céus". </i><b>(Mt. 16, 18).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Noutras palavras Jesus anuncia, entre outras cousas: que Pedro é a rocha inabalável, que serve de fundamento à Igreja; na mesma recebe o supremo poder e a ela são entregues as chaves do céu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois da gloriosa Ressurreição, da pesca milagrosa, do repasto misterioso na praia do lago Genesaré, Jesus dirigiu-se a Pedro, perguntando-lhe: <i>"Simão, filho de Jonas, amas-me mais que estes?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, sabeis que vos amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta os meus cordeiros"</i>. <b>(Jo. 21,16 - 17)</b>. Com estas palavras Pedro foi pelo divino Mestre instituído pastor do seu rebanho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como isso é claro e positivo! Jesus Cristo muda o nome de Simão, em pedra (aramaico: Kephas, significa pedra e pedro, numa única palavra, como em francês Pierre é o nome de uma pessoa e o nome do minério pedra).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deus fez diversas vezes tais mudanças, para que o nome exprimisse o papel especial que deve representar a pessoa. Assim mudou o nome de Abrão em Abraão (Gn 17, 5), para exprimir que devia ser o pai de muitos povos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mudou ainda o nome de Jacob em Israel (Gn 32, 28) para significar a “força contra Deus“. Assim Jesus Cristo mudou o nome de Simão em Pedro, sobre a qual estará fundada a Igreja, sendo o seu construtor o próprio Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em todo o trecho em que Nosso Senhor confirma S. Pedro como primeiro Papa, fica evidente que Ele se dirige, exclusivamente, a S. Pedro, sem um mínimo desvio: “Eu te digo… Tu és Pedro… Sobre esta pedra edificarei… Eu te darei… O que desatares…”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
S. Pedro é a pessoa a quem tudo é dirigido … é ele o centro de todo este texto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse ponto é muito importante, pois a interpretação truncada dos protestantes quer admitir o absurdo de que Nosso Senhor não sabia se exprimir corretamente. Eles dizem que Cristo falava dele mesmo (que a pedra do texto é ele mesmo - Jesus), ou seja, os protestantes querem dizer que Jesus falou algo semelhante:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Simão, tu és pedra, mas não edificarei sobre ti a minha Igreja, por que não és pedra, senão sobre mim.” Ora, é uma contradição, pois Nosso Senhor alterou o nome de Simão para “Kephas”, deixando claro quem seria a “pedra” visível de Sua Igreja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
A primazia de S. Pedro comprovada nas Sagradas Escrituras e na Tradição</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Eu te darei as chaves do Reino dos Céus” [a S. Pedro] – (Mt. 16, 17-19) – Primazia de jurisdição sobre todos, pois é a ele que a sentença é dita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primado de S. Pedro sobre os outros fica claramente expresso quando ele: 1) preside e dirige a escolha de Matias para o lugar de Judas (At 1,1-25); 2) É o primeiro a anunciar o evangelho no dia de Pentecostes (At 2, 14); 3) Testemunha, diante do Sinédrio, a mensagem de Cristo (At 10, 1); 4) Acolhe na Igreja o primeiro Pagão (At 10,1); 5) Fala primeiro no Concílio dos Apóstolos, em Jerusalém, e decide sobre a questão da circuncisão: “Então toda a assembléia silenciou“(At 15, 7-12), etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os sucessores dos apóstolos atestam o primado de Pedro e dos seus sucessores, como, por exemplo: 1) Tertuliano: “A Igreja foi construída sobre Pedro“; 2) S. Cipriano: “Sobre um só foi construída a Igreja: Pedro“; Santo Ambrósio: “Onde há Pedro, aí há a Igreja de Jesus Cristo“.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
S. Mateus enumerando os apóstolos, confirma o primado de S. Pedro: “O primeiro, Simão, que se chama Pedro“(Mt 10, 2).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Veja mais provas de que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo, no link (com testemunhos dos cristãos primitivos):</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.lepanto.com.br/catolicismo/apologetica-catolica/a-igreja-catolica-e-a-igreja-de-cristo/" target="_blank"><span style="font-size: x-large;">Lepanto - A Igreja Católica é a Igreja de Cristo.</span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Veja também no link abaixo 50 provas bíblicas que Pedro foi o primeiro Papa:</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://caiafarsadosinimigosdaigreja.blogspot.com.br/2015/04/50-provas-biblicas-que-pedro-foi-o.html" target="_blank"><span style="font-size: x-large;">50 Provas bíblicas que Pedro foi o primeiro Papa.</span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
São Pedro foi para Roma, e lá foi perseguido pelo Imperador Nero. Foi morto em Roma em uma cruz de cabeça para baixo. Ele mesmo escolheu que invertessem a cruz, pois não se achou digno de morrer da mesma maneira que Nosso Senhor Jesus Cristo. O corpo de São Pedro está enterrado em Roma, na basílica de S. Pedro.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Esse filme abaixo retrata a vida dele até sua morte em Roma:</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/OtI-crFMBsY/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/OtI-crFMBsY?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>CAIAFARSA</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-21926801803434669712015-12-07T02:19:00.000-08:002015-12-07T02:19:03.639-08:00A Guarda do sábado / Heresia Judaizante<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-froST7hhLdQ/VmVcmZcNysI/AAAAAAAAIhs/0ARq9562mqk/s1600/ed_15727761862849691.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="418" src="http://2.bp.blogspot.com/-froST7hhLdQ/VmVcmZcNysI/AAAAAAAAIhs/0ARq9562mqk/s640/ed_15727761862849691.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Acreditar no antigo testamento tal como ele é, sem a luz do Novo Testamento é crer na <b>heresia judaizante</b> e não no cristianismo. Algumas pessoas como os adventistas do sétimo dia tentam obrigar os outros a viverem conforme a lei do antigo testamento, coisas que foram abolidas pelo próprio Jesus Cristo com sua vinda. <a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deus fez uma aliança com a humanidade através de Moisés, que hoje chamamos de <b>Antiga aliança. </b>Os 10 mandamentos foram enviados por Deus à Moisés de acordo com esta antiga aliança em Êxodo 20. Chamamos de Antiga Aliança, porque hoje temos uma NOVA aliança. Foi o próprio Cristo quem disse, na última ceia, que existe uma nova aliança: <i>"Este é o cálice da NOVA E ETERNA aliança, que será derramado por nós e por muitos."</i> <b>Lucas 22,20</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se existe uma nova aliança, é porque existiu uma antiga que ficou para trás. Os dez mandamentos católicos estão diferentes de como estão descritos em Êxodo 20 porque foram adaptados segundo a nova aliança. O Próprio Jesus Cristo citando as escrituras do antigo testamento aboliu algumas leis:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O próprio Sábado:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: x-large;">a)</span>“Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sábado, as searas, e os discípulos, ao passarem, colhiam espigas. Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados?”</i>. <b>(Marcos 2, 23-28).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os Fariseus acusavam Jesus Cristo de não obedecer a lei! Esse foi um dos motivos de terem crucificado! Pois antigamente não era permitido colher espigas no sábado! Jesus mesmo mostra que isso ficou pra trás. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;">b)</span> A antiga Lei ensinava o princípio do “olho por olho e dente por dente” <b>(cf. Ex 21,24; Lv 24,20; Dt 19,21).</b> Porém, Cristo nos ensina a dar a face àqueles que nos batem <b>(cf. Mt 5,39).</b> Podemos perceber nisto um indício da perfeição que Cristo prometeu que daria à Lei. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;">c)</span> O sacrifício de animais foi abolido. Hoje o sacrifício que temos é de Jesus Cristo, que morreu na cruz para salvação da humanidade. Se ofereceu como vítima ao Pai em pagamento de nossos pecados, para que sejamos salvos. Por isso a importância da Santa Missa.</div>
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<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">d) </span>Na época de Jesus, 39 tipos de trabalho eram proibidos. Entre eles colher espigas <b>(cf. Mt 12,2), </b>carregar fardos <b>(Jo 5,10)</b>, etc. Os doentes só podiam ser atendidos em perigo iminente de morte, motivo pelo qual se opuseram a Jesus, que curava aos sábados <b>(cf. Mt 12,9-13; Mc 3,1-5; Lc 6,6-10; 13,10-17; 14,1-6; Jo 5,1-16; 9,14-16).</b><div>
<br /><div>
Dentre tantas outras passagens que mostram que muitas coisas ficaram para trás, como a circuncisão, a condenação à comer carne de porco, que foi lei do antigo testamento. Jesus Cristo mostrou que isso não é mais válido quando disse que não é o que entra pela boca que contamina o homem e sim o que sai. <b>(Mateus 15,16). </b></div>
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<br /></div>
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Uma das passagens MAIS CLARAS que o sábado foi abolido é essa:</div>
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<br /></div>
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<i>"Ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo".</i> <b>(Col 2, 16-17).</b></div>
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<b><br /></b></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Existem diversas passagens que mostram que o dia do Senhor é o domingo na nova aliança.</h3>
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<br /></div>
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Uma confirmação Bíblica de que o Domingo é o Dia do Senhor, está no Livro do Apocalipse. Em <b>Ap 1,10</b> São João escreve: <i>"Num domingo, fui arrebatado em êxtase, e ouvi, por trás de mim, voz forte como de trombeta". </i>A expressão que no português está como "num domingo" no original grego está "té kyriaké hémerà", que significa "No Dia do Senhor". Ora, aqui São João está dizendo que no Domingo, que é Dia do Senhor, Deus lhe deu uma revelação. Se o Domingo não é o Dia do Senhor, por que São João assim o indicou no Livro do Apocalipse?</div>
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<br /></div>
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É importante notar que a ressurreição de Jesus e Suas posteriores aparições aos apóstolos aconteceram sempre no primeiro dia da semana, ou seja NO DOMINGO. Na verdade, as Escrituras não registram nenhuma aparição no sábado depois da ressurreição <b>(Mateus 28,1, Marcos 16,2 e 9, Lucas 24,1, João 20,1 e 19). </b></div>
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<br /></div>
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"[…] Tendo Jesus ressuscitado de manhã, <b>no primeiro dia da semana</b>, apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios".<b> (Mc 16, 8)</b></div>
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<br /></div>
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"<b>No primeiro dia da semana</b>, quando estávamos reunidos para a fração do pão, Paulo conversou com eles, com a intenção de partir no dia seguinte, e prolongou o discurso até a meia-noite. (Atos 20,7)</div>
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<br /></div>
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"<b>No primeiro dia da semana</b>, cada um de vós ponha de parte o que tiver podido poupar, para que não esperem a minha chegada para fazer as coletas". <b>(1 Coríntios 16,2)</b></div>
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<br /></div>
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O Primeiro dia da semana É O DOMINGO. Se permanecesse a questão do sábado, os apóstolos se reuniriam no sábado como sempre foi feito no Antigo testamento. </div>
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<br /></div>
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Vemos também que os apóstolos e outros discípulos se reuniram para oração e adoração no primeiro dia da semana, quando o Espírito Santo desceu sobre eles num domingo, na festa de <b>Pentecostes</b>, cinquenta dias após o sábado de Páscoa <b>(Atos 2,1)</b>. Existem diversas outras passagens que mostram isso.</div>
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<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Provas na Patrística - O que os cristãos primitivos dizem?</h3>
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<br /></div>
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<b>EPÍSTOLA DE BERNABÉ (96 - 98 D.C.)</b></div>
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<br /></div>
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A epístola de Barnabé é um tratado cristão de 22 capítulos, escrito em grego, com algumas características de epístolas. Tradicionalmente é atribuída a São Barnabé, que aparece no livro de Atos dos apóstolos como colaborador e companheiro de São Paulo de Tarso. Foi conservada em um códice do Antigo e Novo Testamento (o Sináitico), o que faz notar que foi muito apreciada na antiguidade cristã da mesma forma que escritos como a Didaqué ou o Pastor de Hermas, chegando a estar no grupo dos livros que rondaram o cânon dos livros divinamente inspirados antes que fosse divinamente fixado. A datação varia entre os anos 96-98 e o 130-134.</div>
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<br /></div>
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Na epístola encontramos uma explicação detalhada da visão cristã primitiva de como para os cristãos o dia do Senhor era Domingo, por ser o dia da ressurreição de Cristo.</div>
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<br /></div>
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<i>“Ele finalmente lhes disse: “Não suporto vossas neomênias e vossos sábados”. Vede como ele diz: não são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus.” </i><b>(Barnabás 15, 6-8).</b></div>
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<br /></div>
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<b>A DIDAQUÉ OU DOTRINA DOS DOZE APÓSTOLOS (65 - 80 D.C.)</b></div>
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<br /></div>
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É um dos mais antigos escritos cristãos não canônicos do grupo dos padres apostólicos, considerado anterior a muitos escritos do Novo Testamento. Foi Escrito entre o ano 65 e 80 da era cristã. Encontramos nele uma breve menção a celebração contínua da Eucaristia durante cara dia do Senhor, como o sacrifício perpétuo agradável a Deus profetizado pelo profeta Malaquias:</div>
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<br /></div>
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“Reúna-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer após ter confessado seus pecados, para que o sacrifício seja puro.</div>
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<br /></div>
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Aquele que está brigado com seu companheiro não pode juntar-se antes de se reconciliar, para que o sacrifício oferecido não seja profanado <b>[Cf Mt 5,23-25].</b></div>
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<br /></div>
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Esse é o sacrifício do qual o Senhor disse: "Em todo lugar e em todo tempo, seja oferecido um sacrifício puro porque sou um grande rei - diz o Senhor - e o meu nome é admirável entre as nações".<b>(Malaquías 1,11)” (Didaqué XIV 1-3)</b></div>
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<br /></div>
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<b>INÁCIO DE ANTIOQUÍA (107 D.C.)</b></div>
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<br /></div>
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Discípulo de Pedro e Paulo, segundo bispo de Antioquia e mártir durante o reinado de Trajano por volta de 107 d.C. Quando ele foi condenado à morte foi ordenado ir da Síria para Roma para ser martirizado. No caminho de Roma escreveu sete epístolas às igrejas de Éfeso, Magnésia, Trália, Filadélfia, Esmirna, Roma e uma carta a São Policarpo. Ao escrever para aos Magnésios testemunha como cristãos não guardam o sábado, mas no domingo:</div>
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<br /></div>
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“Se, então, aqueles que eram educados na antiga ordem das coisas se apossaram da nova esperança, não mais observando o sábado [μηκέτι σαββατίζοντες], mas observando o Dia do Senhor, no qual também a nossa vida foi libertada por Ele e por Sua morte - alguns negam que por tal mistério obtemos a fé e nele perseveramos para que ser contados como discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre - 2como seremos capazes de viver longe Dele, cujos discípulos e os próprios profetas esperaram no Espírito para que Ele fosse o Instrutor deles? Era Ele que certamente esperavam, pois vindo, os libertou da morte.” <b>(Inácio de Antioquia – Carta aos Magnésios IX)</b></div>
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<br /></div>
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<b>JUSTINO MÁRTIR (100 – 165 D.C.)</b></div>
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<br /></div>
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Mártir da fé cristã, morreu no ano 165 d.C decapitado, é considerado o maior apologista do Século II.</div>
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<br /></div>
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Com São Justino foi também firmemente atestado como para os cristãos primitivos, o domingo era o dia em que se reuniam os cristãos para celebrar a eucaristia. Um desses testemunhos se encontra em sua primeira apologia, que foi uma carta dirigida ao imperador romano do seu tempo, em defesa dos cristãos que eram perseguidos.</div>
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<br /></div>
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“No dia que se chama do sol [domingo] se celebra uma reunião de todos os que moram nas cidades e nos campos, e ali é lido, enquanto o tempo o permite, as recordações dos apóstolos ou os escritos dos profetas. Depois, quando o leitor termina, o presidente, fala, e faz uma exortação e convite a que imitemos estes belos exemplos. Em seguida nos levantamos todos e elevamos nossas preces, e quando terminamos, como já dissemos, se oferece pão, vinho e água, e o presidente, segundo suas forças, faz igualmente subir a Deus suas preces e ações de graças, e todo o povo exclama dizendo: “amém”. Agora vem a distribuição e participação, que se faz a cada um, dos alimentos consagrados pela ação de graças e seu envio por meio dos diáconos aos ausentes. ” (Justino Mártir, Apología I, 67)</div>
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<br /></div>
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Outra de suas obras, Diálogo com Trifão, recompila um de seus debates como um dos mais sábios judeus da época, e neste, ele acusa-o de que os cristãos não guardarem o sábado nem a circuncisão: “nem guarda as festas e sábados, nem pratica a circuncisão” (Justino Mártir, Apología I, 10,3), e aconselha em seguida a obedecer a lei judaica:</div>
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<br /></div>
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“Se queres, pois, escutar meu conselho, pois já que o tenho por meu amigo, em primeiro lugar circunda-te, depois observa, como é nosso costume, o sábado, as festas e as luas novas de Deus e cumpre numa só palavra tudo o que está escrito na leu, e então, tal vez, alcance misericórdia da parte de Deus.” (Justino Mártir, Diálogo com Trifão, 8,4)</div>
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<br /></div>
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<b>São Justino reconhece que os cristãos não guardam o sábado e explica o por quê:</b></div>
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<br /></div>
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“Há alguma coisa mais que nos reprova, amigo, ou só se trata de que não vivemos segundo a vossa lei, nem circuncidamos nossa carne, como vossos antepassados, nem guardamos os sábados como vocês?”<b>(Justino Mártir, Diálogo com Trifão, 10,1)</b></div>
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<br /></div>
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“Você precisa agora da segunda circuncisão, e você continua com vosso orgulho da carne, A Nova Lei quer que guardeis o sábado perpétuo, e você passa um dia sem fazer nada, já acha que parece religioso...” <b>(Justino Mártir, Diálogo com Trifão, 12,3)</b></div>
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<br /></div>
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“Porque também nós observaríamos essa circuncisão carnal e guardaríamos o sábado e absolutamente todas as vossas festas, se não soubéssemos a causa pela qual elas foram ordenadas [...] Não a observamos por que essa circuncisão não é necessária a todos, senão para vocês... e se o sábado também agradou a Deus todos os justos anteriormente mencionados, e depois deles Abraão e os filhos dele até Moisés [...] também, pois, o sábado os foi ordenado por Deus para que fizessem memória Dele.”<b> (Diálogo com Trifão, 18,2; 19,2.4)</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Por que se antes de Abrão não havia necessidade de circuncisão, nem antes de Moisés o sábado, das festas nem dos sacrifícios, tampouco há agora, depois de Jesus Cristo, Filho de Deus, Nascido sem pecado da virgem Maria da linhagem de Abraão.” <b>(Diálogo com Trifão, 23,4)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Não há, pois, dúvida com base neste antigo dialogo entre um cristão e um judeu do século II, como já naquele tempo, os judeus estavam perfeitamente conscientes que os cristãos não guardavam o sábado e os reconheciam realmente que não.</div>
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<br /></div>
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<b>TERTULIANO (160 – 220 D.C.)</b></div>
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<br /></div>
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Tertuliano não é considerado um pai da Igreja, mas sim um escritor e apologista eclesiástico, já que no final da sua vida caiu em heresia abraçando o montanismo. Contudo foi muito lido antes de seu abandono da Igreja Católica. Menciona expressamente o descanso dominical:</div>
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<br /></div>
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“Nós, porém, (segundo nos há ensinado a tradição) no dia da ressurreição do Senhor devemos tratar não só de nos ajoelhar, mas também devemos deixar todos os afazeres e preocupações, adiando também nossos negócios, a menos que queiramos dar lugar ao diabo.”. ( De orat., XXIII; cf. “Ad nation.”, I, XIII; “apology.”, XVI)</div>
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<br /></div>
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<b>CIPRIANO DE CARTAGO (200-? D.C.)</b></div>
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<br /></div>
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São Cipriano nasceu em torno do ano 200, provavelmente em Cartago, de família rica e culta. Dedicou-se em sua juventude à retórica. O desgosto que sentia diante da imoralidade dos ambientes pagãos contrastado com a pureza de costumes dos cristãos, o induziu a abraçar o Cristianismo por volta do ano 246. Pouco depois, em 248, foi eleito bispo de Cartago.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em uma carta dirigida a Fido na qual trata sobre o batismo das crianças, menciona o domingo como dia do Senhor, por ser o dia em que ressuscitou Cristo:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Como o oitavo dia, isto é, o dia imediatamente após o Sábado era o dia em que havia de ressuscitar o Senhor, e nos havia de dar a vida com a circuncisão, por isso na lei antiga se observou este dia.” <b>(Carta LVIII, A Fido sobre o batismo das crianças).</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além desses e outros se soma o Concílio local de Elvira realizado no ano de 300 que em seu cânon 21 demonstra que o dia em que a Igreja se reunia era o domingo: “Se alguém na cidade deixa de vir a Igreja por três domingos, seja excomungado por um curto tempo para que se corrija”.</div>
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<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Ellen G. White, uma herege perseguidora de Jesus Cristo</h3>
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<br /></div>
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A fundadora do Adventismo do Sétimo Dia, a senhora Ellen G. White, afirmava em seus escritos que a instituição do Domingo como dia do Senhor, era invenção do Papado, e quem observasse este dia com Dia do Senhor receberia a marca da Besta. Por esta razão alguns Adventistas (acreditando mais na senhora White do que na Bíblia, nos Apóstolos, no Espírito Santo e nos cristãos dos primeiros séculos) têm procurado fundamentar esta afirmação pesquisando onde o Papado teria feito tal instituição. O melhor que fizeram até agora foi afirmar que o Papado substituiu o Dia do Senhor de Sábado para Domingo durante o Concílio de Laodicéia na Frigia, realizado em 360.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Concílio de Laodicéia apenas confirmou a doutrina apostólica da observância do Domingo contra os cristãos judaizantes. Este Concílio não foi Geral, mas Local, e por esta razão, não envolveu o Bispo de Roma e nem tinha o poder de alcançar a Igreja inteira espalhada pelo mundo.</div>
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<br /></div>
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Devemos lembrar que os decretos contra os cristãos judaizantes foram instituídos pelos Apóstolos durante o Concílio de Jerusalém <b>(cf. At 15)</b>. Conforme já expomos, estes decretos não favoreciam a observância do Sábado como Dia do Senhor.</div>
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<br /></div>
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Os Bispos de Jerusalém sempre foram fiéis a estes decretos, conforme podemos observar no testemunho de São Cirilo, Bispo de Jerusalém:<i> "Não ceda de forma alguma ao partido dos Samaritanos, ou aos Judaizantes: por Jesus Cristo de agora em diante foste resgatado. Mantenha-se afastado de toda observância de Sábados, sobre o que comer ou como se purificar. Mas abonime especialmente todas as assembléias dos perversos heréticos" </i><b>(São Cirilo de Jerusalém. Carta 4, 37). </b>Então, devemos ficar com o testemunho de Ellen G. White ou com o testemunho de Jeremias, Oséias, Jesus, Espírito Santo, dos Apóstolos e dos primeiros cristãos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Como morreu a fundadora dos adventistas? Ellen G. White morreu completamente louca! Com problemas mentais em 1915.</div>
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<br /></div>
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<b>CAIAFARSA</b></div>
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<br /></div>
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<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; font-size: 12px; line-height: 16px;"><br /></span></span></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01685380020249464668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8694642876532418440.post-66070521885840802762015-12-04T17:40:00.002-08:002015-12-04T17:51:56.729-08:00O verbo eterno de grande, se fez pequeno - Santo Afonso de Ligório<div style="text-align: justify;">
<b>Santo Afonso Maria de Ligório - Encarnação, nascimento e infância de Jesus</b></div>
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<br /></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-rBfX57gv_34/VmI-rY3wCcI/AAAAAAAAAHg/rQGEKSfZk8A/s1600/nascimento-de-jesus.jpg" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-rBfX57gv_34/VmI-rY3wCcI/AAAAAAAAAHg/rQGEKSfZk8A/s320/nascimento-de-jesus.jpg" /></a>Magnes amoris, amor. Daí o provérbio citado por S. João Crisóstomo: Se queres ser amado, ama. De fato, o mais seguro de cativar-se o afeto duma pessoa, é amá-la e dar-lhe a entender que é amada. Mas, Jesus meu, essa regra, esse provérbio é para os outros, para todos os outros e não para vós. Os homens são gratos para com todos, menos para convosco. Não sabeis o que mais fazer para testemunhar aos homens o amor que lhes tendes; nada mais vos resta a fazer para conquistardes o coração dos homens. E quantos são os que vos amam? Ah! a maior parte, digamos melhor, quase todos não só não vos amam, mas nem sequer vos querem amar. Ainda mais: vos ofendem e desprezam. Queremos também nós ser do número desses ingratos? Oh! não, que não o merece esse Deus tão bom, tão amante que, sendo grande, e duma grandeza infinita, quis fazer-se pequeno para ser amado por nós. — Peçamos a Jesus e Maria nos esclareçam.<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
Para se compreender qual foi o amor que determinou a um Deus fazer-se homem e criancinha em favor dos homens, seria preciso ter uma idéia da grandeza de Deus. Mas que homem ou que anjo poderia compreender a grandeza divina que é infinita?</div>
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<br /></div>
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Segundo S. Ambrósio, dizer de Deus que ele é maior que os céus, que todos os reis da terra, que todos os santos é fazer-lhe injúria, como seria injuriar a um príncipe o dizer que ele é maior do que um calamo de erva ou uma mosca. Deus é a grandeza mesma, e toda a grandeza é apenas uma mínima parcela da grandeza de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Considerando essa divina grandeza, convencido de sua absoluta incapacidade para compreendê-la, Davi exclamou: “Senhor, onde encontrar uma grandeza comparável à vossa?” De fato, como poderia uma criatura, cuja inteligência é finita, compreender a grandeza de Deus, a qual não tem limites: Grande é o Senhor, cantava o mesmo profeta; ele é digno de todo o louvor, e sua grandeza é infinita. — Não sabeis, disse Deus aos judeus, que eu encho o céu e a terra? De sorte que para falarmos segundo o nosso modo de entender, não passamos de atomozinhos imperceptíveis nesse imenso oceano da essência divina. Dizia o apóstolo: “Nele temos a vida, o movimento e o ser”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que somos nós em relação a Deus? Que são todos os homens, todos os monarcas da terra, e mesmo todos os santos e todos os anjos do céu diante da infinita grandeza de Deus? Somos menos que um átomo relativamente ao mundo inteiro; e para falarmos como Isaías, todas as nações são na presença de Deus como a gota d’água suspensa no bordo do vaso, como o peso que faz pender apenas a balança; e todas as ilhas não são senão um pouco de pó; numa palavra, todo o universo é diante dele como se não existisse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Ora esse Deus tão grande se fez criança, e para quem? Por nós: Nasceu-nos um Menino, disse ainda Isaías. Mas para que fim? S. Ambrósio responde: “Fez-se pequeno para nos tornar grandes; quis ser envolvido em paninhos para nos livrar das cadeias da morte; desceu à terra a fim de que pudéssemos subir ao céu”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Eis pois o Ser imenso feito criança; Aquele que os céus não podem conter, ei-lo enfeixado em pobres paninhos, e deitado num presépio estreito e grosseiro, sobre um pouco de palhas que lhe servem de leito e de travesseiro! S. Bernardo exclama: Vinde ver um Deus que pode tudo, preso em paninhos de sorte a não poder mover-se; um Deus que sabe tudo, privado da palavra; um Deus que governa o céu e a terra, necessitando ser carregado nos braços; um Deus que nutre todos os homens e todos os animais, precisando dum pouco de leite para viver; um Deus que consola os aflitos, que é a alegria do paraíso, e que chora, que geme e que procura quem o console!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em suma, diz S. Paulo que o Filho de Deus vindo à terra se aniquilou a si próprio. E por que? para salvar o homem e para ser por ele amado. “Meu divino Redentor, exclama S. Bernardo, na medida que vos abaixastes fazendo-vos homem e criança brilharam a misericórdia e o amor que nos mostrastes a fim de ganhar os nossos corações”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora os Hebreus tivessem claro conhecimento do verdadeiro Deus que se lhes manifestara por tantos milagres, não estavam satisfeitos. Queriam vê-lo face a face. Deus achou o meio de contentar também esse desejo dos homens. Tomou a natureza humana e tornou-se visível a seus olhos, diz S. Pedro Crisólogo. E para melhor se insinuar aos nossos corações, continua o mesmo Santo, quis mostrar-se primeiro como uma criancinha, porque nesse estado ele devia parecer-nos mais grato aos nossos afetos. Sim, acrescenta S. Cirilo e Alexandria, ele se abaixou à humilde condição duma criancinha a fim de se tornar mais agradável aos nossos corações. Era esse, com efeito, o meio mais próprio para se fazer amar.</div>
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<br /></div>
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O profeta Ezequiel tinha pois razão de dizer, ó Verbo encarnado, que a época da vossa vinda à terra devia ser o tempo do amor, o tempo dos que amam. E com efeito por que outro motivo Deus nos amou tanto e nos deu tantas provas de seu amor, se não para ser amado por nós? Deus só ama para ser amado, diz S. Bernardo. Aliás o Senhor mesmo o declarou desde o início: E agora, ó Israel, que é o que o Senhor teu Deus pede de ti, se não que o temas... e o ames (Dt 10,12).</div>
<div style="text-align: justify;">
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Para obrigar-nos a amá-lo, Deus não quis confiar a outrem o negócio de nossa salvação, mas quis fazer-se homem e vir resgatar-nos em pessoa. S. João Crisóstomo faz uma bela observação sobre a expressão de que se serve S. Paulo ao falar desse mistério; Ele nunca tomou a natureza dos anjos, mas tomou a carne dos filhos de Abraão. Porque, pergunta ele, não diz o apóstolo simplesmente que Deus se revestiu da carne humana, mas que a tomou como que à força, segundo a significação própria do vocábulo Apprehendit? E responde: disse assim por metáfora, para explicar que Deus desejava ser amado pelo homem, mas o homem lhe voltara as costas e não queria reconhecer o amor que Deus lhe tinha. Eis por que desceu do céu e tomou um corpo humano para se fazer conhecer e amar, como que à força, pelo homem ingrato que dele fugia.</div>
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É por isso que o Verbo Eterno se fez homem, e é também por isso que Ele se fez criança. Ele poderia apresentar-se sobre a terra como homem feito à semelhança do nosso primeiro pai Adão, mas o Filho de Deus preferiu mostrar-se ao homem sob a forma duma graciosa criança, a fim de ganhar mais depressa e com mais força o seu coração. As crianças são amá- veis por si mesmas e atraem o amor de quem as vê. O Verbo divino fez-se menino, diz S. Francisco de Sales, a fim de conciliar o amor de todos os homens.</div>
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Ouçamos S. Pedro Crisólogo: “Não é por ventura desse modo que deveria vir a nós Aquele que queria banir o temor e fazer reinar o amor? Que alma haverá tão feroz que se não deixe vencer pelos encantos dessa criança? que coração tão duro que se não enterneça à sua vista? e que amor não exige Ele de nós? Assim pois quis nascer Aquele que queria ser amado e não temido”. O Santo Doutor nos faz compreender que, se o divino Salvador quisesse, vindo ao mundo, fazer-se temer e respeitar pelos homens, ter-se-ia apresentado sob a forma dum homem perfeito e cercado da dignidade régia. Mas, como procurava apenas ganhar os nossos corações, quis aparecer no meio de nós como uma criança, e como a criança mais pobre e humilde, nascida numa fria gruta entre dois animais, colocado sobre a palha num presépio, sem lume e envolta em paninhos insuficientes para defendê-la do frio: Assim quis nascer Aquele que queria ser amado e não temido! Ah! meu Senhor e meu Deus, quem pois vos obrigou a descer do trono dos céus, para nascerdes num estábulo? Foi o amor que tendes aos homens! Quem vos arrancou da dextra do Pai Eterno, onde estais assentado, e vos deixou numa vil manjedoura? Vós que reinais sobre a abobado estrelada, quem vos estendeu sobre a palha? Quem do meio dos anjos vos fez residir entre dois animais? Foi o amor. Vós abrasais os serafins, e tremeis de frio! Vós sustendes o céu, e é preciso que vos levem nos braços! Vós nutris homens e animais, e tendes necessidade dum pouco de leite para vos sustentar! Vós sois a felicidade dos Santos, e eu vos ouço chorar e gemer! Quem pois vos reduziu a tão grande miséria? foi o amor: Assim quis nascer Aquele que queria ser amado, e não temido!</div>
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Amai, pois, almas cristãs, exclama S. Bernardo, amai essa criança que é tão amável! “Grande é o Senhor, merece louvores infinitos; pequeno é o Senhor, merece infinitamente nosso amor”. Sim, diz-nos ele, esse Deus era desde toda a eternidade, como o é ainda agora e sempre, digno de todo o louvor e respeito por sua grandeza, como já cantou Davi: Grande é o Senhor, e muito digno de louvor. Hoje porém que o vemos feito menino, necessitado de leite, sem se poder mover, tremendo de frio, vagindo, chorando, procurando quem o pegue, aqueça e console; ah! como é amável e caro aos nossos corações. O Senhor é pequeno e excessivamente amável!</div>
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Devemos adorá-lo como Deus, mas o nosso amor deve igualar à nossa veneração para com um Deus tão amável e tão amante. “Uma criança, observa S. Boaventura, gosta de achar-se entre crianças, no meio de flores e nos braços dos que a amam”. </div>
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Se quisermos comprazer ao divino Infante, quer dizer o Santo, devemos tornar-nos crianças com ele, isto é, simples e humildes; levar-lhe flores das virtudes, mormente as da mansidão, da mortificação, da caridade; tomá-lo e nossos braços com amor. “Que queres mais, ó homem, acrescenta S. Bernardino de Sena, que esperas ainda para te dares sem reserva a teu Deus? Considera as penas que Jesus sofre por ti; vê com que amor esse terno Salvador desceu do céu para te procurar. Não ouves os seus gritos, os seus vagidos infantis? Apenas nascido, dirige-se a ti escuta com ele te chama com seus vagidos: Ó alma a quem amo, parece dizer-te, eu te procuro; é por amor de ti, para obter o teu amor que vim do céu à terra”. Ó Deus, os próprios animais, quando lhes fazemos algum benefício, quando lhes damos alguma coisa, mostram tanto reconhecimento! Vem a nós, obedecem-nos a seu modo como sabem, testemunham-nos alegria ao ver-nos. E nós, como podemos ser tão ingratos para com Deus, que se deu a nós, que desceu do céu à terra, se fez menino para nos salvar e ser de nós amado? Amemos pois o Menino de Belém! exclama o seráfico S. Francisco. Amemos a Jesus Cristo que com tanto empenho procurou ganhar os nossos corações!</div>
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