Sola Fide (Só a Fé): A Errônea doutrina de Lutero

Lendo o livro Legítima Interpretação da bíblia, de Lúcio Navarro, entendi perfeitamente muitas coisas.

Principalmente o versículo tão deturpado pelos protestantes, o famoso "só a fé", sem as obras, e gostaria de compartilhar com os leitores, vejamos. O versículo está em Efésios, muito citado por eles:

"Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus.Não provém das obras, para que ninguém se glorie." Efésios 2,8-9

Isso não significa que só a fé salva sem as obras. Pois ao mesmo tempo que precisamos crer, o crer significa uma atitude, um agir. Se eu creio em um livro, quer dizer que tudo o que está ali é verdadeiro e devo praticar. Aí o praticar significam as OBRAS. Por isso mesmo S. Tiago é certeiro ao dizer: "A Fé sem obras é morta." Porque uma fé sozinha não salva ninguém.

Os protestantes ao lerem isso deturparam completamente o sentido das coisas, entendem que, não precisamos fazer nada, só crer. Ledo engano. O versículo não diz isso.

Segundo Lucio Navarro. O Homem foi criado para estar com Deus no paraíso, mas o pecado de Adão e Eva os separou de Deus. Fez ambos pertencerem ao inimigo, ao demônio, pois traíram a Deus, e foram expulsos do paraíso, e então já não são merecedores de nada, fez o homem inimigo de Deus. Por isso todos nós hoje como filhos de Adão somos merecedores do inferno.

Nós, pobres pecadores, entregues ao pecado e ofendendo a Deus a todo instante, estávamos absolutamente perdidos se Cristo não tivesse descido dos céus para salvar os homens. Segundo Lúcio Navarro até as pessoas do antigo testamento foram salvas antecipadamente pela promessa de que um dia viria o Salvador resgatá-los. A Simples promessa de Deus de que um dia viria um salvador, traz novamente a graça ao pecador. O próprio S. Pedro diz:

"Por que tentais agora a Deus pondo um jugo sobre as cervizes dos discípulos que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas nós cremos que pela graça do Senhor Jesus Cristo somos salvos, assim como eles também foram." (Atos XV-10 e 11). Lúcio Navarro compara isso, para melhor ilustração, com uma pessoa que distribui "cheques" pré-datados! Que só serão descontados futuramente.

Assim TODA GRAÇA veio de Deus, absolutamente NENHUM MÉRITO o Ser Humano tem na salvação. É PURO DOM DE DEUS, nós merecíamos o Inferno, e Cristo veio, se deixou morrer, sofreu para nos dar novamente a Graça de podermos nos aproximar de Deus. Um ato de misericórdia de um Deus que, não precisava de nós, mas QUIS precisar de nós, nos quis junto d´Ele.

O ser humano é somente pecados e nada mais. De méritos nao temos absolutamente NADA. Sequer merecemos o que Cristo fez por nós. Ele salvou os que creram no verdadeiro Deus segundo a antiga aliança, e nos salvou por PURO AMOR.

Mas isso não significa, de forma alguma que eu preciso apenas crer. Uma fé autêntica é frutuosa, uma fé viva dá frutos. Quando dizemos que temos fé em Cristo, dizendo que tudo o que ele disse é VERDADEIRO. Pois bem, esse Deus, nos mandou amar nossos inimigos, dar de comer o que tem fome, de beber o que tem sede, mandou vestir os nus, visitar os enfermos, nos deixou mandamentos a seguir. Jesus não é um Deus com a boca fechada, não colocamos um lenço na boca de Jesus e mandamos ele ficar quieto. Não... é um Deus que nos ENSINA como viver. A simples observação dos mandamentos nos mostra que é através do nosso proceder (das obras) que seremos salvos ou não.
A bíblia nos relata uma situação, onde um homem que fez a Jesus esta pergunta: "Bom mestre, que obras boas devo eu, fazer para alcançar a vida eterna?" (S. Mateus XIX-16).

Ora, se bastasse a fé para a salvação, a resposta de Jesus só podia ser uma: "Se queres entrar na vida, basta crer em mim, não é preciso mais nada, crê em mim e serás salvo". Se as obras não são nada para a conquista da vida eterna, não fossem causa nem direta, nem indireta da salvação, se não fosse, entre outras coisas, a nossa maneira de proceder que decidisse a nossa sorte na eternidade, Jesus não daria a resposta que deu. E a resposta do Mestre foi esta:

"Se queres entrar para a vida eterna, guarda os mandamentos". (S. Mateus XIX, 17). "Quais? (Mateus XIX -18), vejamos agora a resposta do Mestre: E Jesus lhe disse:

"Não cometerás homicídio, não adulterarás; não cometerás furto; não dirás falso testemunho; honra a teu pai e tua mãe; e amarás a teu próximo como a ti mesmo." (S. Mateus XIX, 18-19).

Se para a salvação basta a fé, se basta estender a mão para recebê-la, como dizem os protestantes, como é que Jesus impõe tantas obrigações para o homem alcançar a vida eterna?

Logo, não é somente a fé que salva. E sim uma fé viva, uma fé que gera frutos, e estes frutos nada mais são que obedecer o próprio Jesus Cristo, que morreu por nós.

Para finalizar, alguns versículos certeiros que enterram completamente a doutrina de Lutero "Só a Fé" (Sola Fide):

“Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.” (Tiago 2,14-17).

"Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes". S. Mateus 25, 31-40

"Porque cada um receberá recompensa particular segundo suas obras." (I Corintios 3-8).

"Entesouras para ti ira no  dia da ira da revelação do justo juízo de Deus que há de retribuir a cada um segundo as suas obras: com a vida eterna por certo que, perseverando em fazer obras boas buscam glória, honra e imortalidade; mas com ira e indignação aos que são de contenda e que não se rendem à verdade, mas que obedecem à injustiça." (Romanos II, 5-8). 

Existem muitas outras passagens na bíblia que falam da importância das obras para salvação. Mas contentemo-nos apenas com essas. Enfim, porque Lutero criou esta doutrina? O que o motivou? É o que iremos ver agora.

Lutero, atormentado por seus pecados:


O protestantismo só apareceu no século XV. Todas as doutrinas protestantes não possuem absolutamente nenhuma referência antes dessa data. Então, como Lutero chegou a esta grande "descoberta", de que "só a fé salva"? É o que vamos explicar aqui, segundo um renomado livro datado de 1958, de Lúcio Navarro, chamado: A Legítima Interpretação da bíblia, assim diz o autor:

"Martinho Lutero nasceu em Eisleben, na Alemanha, a 10 de novembro de 1483. Jovem católico e piedoso, que mantinha relações de amizade com alguns frades e andava impressionado com as tentações que sentia na convivência com outros estudantes, um dia um acontecimento vem a ser decisivo na sua vida. Estava com 19 anos incompletos, pois foi a 2 de julho de 1502.

Surpreendido em viagem por uma violenta tempestade, ficou aterrado com a perspectiva da morte. E fez uma promessa a S. Ana, a quem se costumava recorrer nesses transes: "Se tu me ajudas, S. Ana, tornar-me-ei frade." Mais tarde ele dirá naquela sua linguagem sempre estabanada: "Tornei-me frade por violência, contra a vontade de meu pai, de minha mãe, de Detts e do diabo... Fiz este voto para. me salvar" (Weimar T. tomo IY n.a 4114). Digamos, entre parêntesis, que a alegação de Lutero não tem razão de ser. Ou o medo lhe transtornara completamente o uso das faculdades, ou não. No primeiro caso, o voto não o obrigava, pois para isto era preciso que se fizesse livremente. No segundo caso, sabia ele, como católico que era naquele tempo, que lhe restava um recurso: pedir a dispensa ao Sumo Pontífice, a quem foi dado o poder de ligar e desligar.

O fato, porém, é que Lutero entra no convento sem a necessária vocação. E, segundo ele próprio confessa, não encontrou a paz interior na vida religiosa. Muitos autores que estudaram profundamente a personalidade de Lutero, entre os quais o católico H. Grisar (Lutero. 3.n edição. Torno fff págs., 596-673) e o historiador protestante A. Hausrath na sua biografia sobre Lutero (3.0 edição. Berlim; tomo Il-págs,31-36), são de opinião que Lutero era um homem doente e anormal. Da mesma opinião é o médico Guilherme Ebstein em obra aparecida em Stuttgart em 1908. Afirmando esta tese, apareceu uma obra em 2 volumes em Copenhague (1937 e 1941) escrita pelo médico P. J. Reiter e intitulada: Ambiente, Caráter e Psicose de Martinho Lutero. A obra, como é natural, desagradou aos luteranos e provocou discussões.

Seja, porém, como for, o que é certo é que Martinho Lutero era um sentimental e se preocupava doentiamente com o problema da predestinação, querendo sentir em si à fina fôrça a certeza de que era um predestinado. Queria experimentar claramente a sensação de que seus pecados estavam perdoados e de que se achava na graça de Deus e não sentia este conforto, esta certeza, por causa das tentações da nossa natureza corrompida. A acreditarmos nas suas palavras, ele era dominado por escrúpulos, chegando a confundir as tentações com o próprio pecado, que só existe quando as tentações são consentidas. Como ele dirá mais tarde: "Quando eu era monge, acreditava imediatamente que perdia minha salvação, cada vez que experimentava a concupiscência da carne, isto é, um mau movimento de desejo, de cólera, de ódio, de inveja a respeito de um irmão etc. Eu punha em uso muitos remédios, confessava-me diariamente, mas isto não me servia de nada. Porque sempre a concupiscência da carne reaparecia.

Eis por que eu não podia achar a paz, mas estava perpetuamente em suplício pensando: Tu cometeste tal ou tal pecado, estás ainda sujeito à inveja, à impaciência etc. Foi em vão que recebeste as ordens e todas as tuas obras são inúteis" (Comentário da E. aos Gálatas 1535. Weimar; tomo XL). No meio dessas angústias, encontra um confessor e amigo, o padre Staupitz, que o ajuda e faz o possível para acalmá-lo. Diz Lutero em uma carta dirigida a Jerônimo Weller em jutho de 1580: "Nos começos de minha vida religiosa, eu estava sempre triste e não conseguia desembaraçar-me deste estado da alma. Pedi então a orientação do doutor Staupitz e me confessei com ele. Manifestei-lhe meus pensamentos horríveis e aterradores. E ele me respondeu: Não compreendes, Martinho, que esta tentação te é útil e necessária? Não é em vão que Deus assim te exercita" (Weimar B. t. v.o pág. 519). Em outra ocasião lhe diz Staupitz: "Por que te torturas com estas subtilezas? Volta o olhar para as chagas de Cristo e olha para o sangue que Ele derramou por ti" (opera exegética t. Vf., 2gG e 297).

A "descoberta" de Lutero


Apesar de todos os conselhos do seu diretor espiritual, a alma de Lutero cada dia mais se lança no desespero. Está convencido de que o homem não é livre, pois não se liberta nunca do pecado. Um dia, porém, nos seus estudos sobre a Bíblia, julga ter encontrado na Epístola aos Romanos a solução para o seu problema (+). interpreta o Apóstolo S. Paulo a seu modo, de acordo com suas próprias idéias, de maneira que, como diz o próprio Strohl, autor protestante: "Foi a orientação puramente individualista e a fôrça de sua experiência pessoal que impediram Lutero de assimilar todo o pensamento do Apóstolo". 

Se S. Paulo nos lembra que O justo vive da fé (Romanos I-17), este mesmo S. Paulo que nos diz: Todas as vossas obras sejam feitas em caridade (1° Corintios XVI-14) e nos afirma que o homem, mesmo tendo a fé a ponto de transportar montanhas, não é nada sem a caridade (1° Coríntios XIII-2), Lutero não toma aquela frase no sentido de que todas as nossas ações devem ser revestidas de verdadeiro espírito de fé - mas no sentido de que na fé somente se resume toda a vida do cristão. Se S. Paulo nos ensina que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei, (Romanos III-28) no sentido de que não somos mais obrigados a cumprir todas aquelas determinações e cerimônias da lei mosaica, como adiante mostraremos .no capítulo 6°, Lutero toma isto no sentido de que não somos obrigados a obedecer a lei nenhuma, nem mesmo a observar os mandamentos. Se S. Paulo fala na liberdade da glória dos filhos de Deus (Romanos VIII-2l) e diz que soltos estamos da lei da morte, no qual estávamos presos, de sorte que sirvamos em novidade do espírito e não na velhice da letra (Romanos VII-6). Lutero toma isto não no sentido de que os cristãos já estão libertos do jugo das prescrições da lei mosaica, mas no sentido de que os cristãos estão livres de todas as leis, tendo apenas a obrigação de crer. Foi assim que nasceu a teoria da salvação só pela fé. Vejamos agora, em linhas gerais, a doutrina de Lutero, usando sempre as suas próprias palavras, pois vai aparecer tanta coisa espantosa que é melhor mesmo que Lutero fale, para que não se diga que estamos exagerando a sua doutrina. (...)

Nada de arrependimento, nem de boas obras (Lutero):


Lutero qualifica de "delírio" a atitude dos padres que exigem do penitente a contrição e o arrependimento e diz que "a esses padres se deveria tirar o poder das chaves e dar-lhes um bastão para conduzir as vacas" (Apud Denifle-Paquier III-352). Porque o arrependimento só torna o homem "mais hipócrita e mais pecador". Ouçamos as suas palavras: 

"A contrição que se prepara pelo exame, recapitulação e detestação dos pecados, pelos quais alguém relembra os seus anos na amargura de sua alma, ponderando a gravidade, multidão e fealdade dos pecados, a perda da eterna felicidade e a aquisição da condenação eterna, esta contrição o faz hipócrita e até mais pecador" (Weimar VII-113).

Arrependimento supõe que o homem quer salvar-se por suas obras. E as boas obras, Lutero as considera inúteis para a salvação; embora tivesse caído às vezes em contradição sobre este assunto, a doutrina predominante nos seus escritos é a inutilidade das boas obras; algumas vezes até chegou a chamá-las de nocivas. com a nossa natureza corrompida não há boas obras, tudo o que vem de nós é pecado e "as boas obras são más, são pecado como o resto" (Apud Denifle-Paquier III-47). Diz ainda Lutero: "A lei, as obras, a caridade, os votos não só não resgatam, mas agravam a maldição. Quanto mais obras fizermos, tanto menos poderemos conhecer e apreender a Cristo" (Weimar XL 1Abt. pâ.g. 447). "Ensinando as boas obras e excitando a fazê-Las como necessárias à salvação, se causa maior mal do que a nossa razão humana pode compreender e conceber" (Apud Denifle-Paquier III-101).

Quando Jorge Maior, professor da Universidade de Vitemberga procurou reagir contra esta doutrina e ensinou que as boas obras seriam necessárias à salvação, um grande amigo de Lutero, Nicolau de Amsdorf publicou em contestação um livro, no ano de 1559 e neste livro defendia a seguinte tese: Que a proposição "as boas obras são nocivas à salvação" é justa, verdadeira, cristã, pregada por S. Paulo e S. Lutero. "Não há escândalo maior, diz Lutero, mais perigoso, mais venenoso do que a boa vida exterior, manifestada pelas boas obras e uma conduta piedosa. Isto é a porta de cocheira e o grande caminho que leva à condenaçáo" (apud Doellinger III-124)."

Comentários finais do blog


Como os leitores puderam observar, Lutero negava que era necessário o arrependimento dos pecados. Para ele bastava crer, mesmo que, cometesse milhares de assassinatos por dia. A fé sozinha era motivo de salvação e predestinação. Mas hoje em dia os próprios protestantes negam Lutero, e admitem que precisam sim do arrependimento dos pecados. Porque negaram Lutero?

Simples, segundo Lúcio Navarro, os protestantes por orgulho, não querem admitir que estão errados. Se eles dissessem que Lutero estava errado, seria um tiro no pé, e a falência completa do protestantismo. Portanto, continuaram com a doutrina errônea do "só a fé", mas acrescentaram o "arrependimento" necessário à salvação. Como se Lutero tivesse acertado em umas coisas e errado em outras. 

O protestantismo surgiu portanto, de um ato de um monge apóstata, escrupuloso, que queria ter certeza da salvação. E para isso negou todas as boas obras e o arrependimento, para "sentir-se salvo" sem merecimentos. E até hoje "seus filhos", orgulhosos como o pai, tem certeza absoluta da salvação. Mesmo negando as boas obras que o próprio Cristo pediu e ordenou que fizéssemos para alcançar o céu. 

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Salve Maria Puríssima

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