Esta pequena formação é para você coroinha, acólito e cerimoniário. Se seu Pároco se envolve com a 'teologia da libertação' (TL) e afirma que as velas sobre o altar é anti litúrgico, a partir de agora você saberá que não é nunca foi anti litúrgico, para melhor compreensão, eis o que diz a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR):
"Sobre o altar ou perto dele, dispõem-se, em qualquer celebração, pelo menos dois castiçais com velas acesas,
ou quatro ou seis, sobretudo no caso da Missa dominical ou festiva de
preceito, e até sete, se for o Bispo diocesano a celebrar." IGMR, 117.
Como podemos ver, as sete velas são um distintivo da missa do bispo.
As velas sobre o altar podem ser acompanhadas com um Crucifixo, detalhe: a frente para o Padre e as costas do crucifixo para os fiéis, para o reconhecimento do celebrante que Cristo é o centro de toda a Liturgia. Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica no n° 618:
A cruz é o único sacrifício de Cristo, "único mediador entre Deus e os
homens" (1Tm 2,5). Mas, pelo fato de que, na sua Pessoa Divina
encarnada, "de certo modo uniu a si mesmo todo homem", "oferece a todos os homens,
de uma forma que Deus conhece, a possibilidade de serem associados ao
Ministério Pascal. Chama a seus discípulos a "tomar a cruz e a
segui-lo" (Mt 16, 24), pois "sofreu por nós, deixou-nos um exemplo, a
fim de que sigamos os seus passos" (1Pd 2, 21). Quer associar a seu
sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários
dele. (cf. Mc 10,39 João 21,18-19; Col 1:24). Isto realiza-se de maneira
suprema em sua Mãe, associada mais intimamente do que qualquer outro ao
mistério do seu sofrimento redentor. (cf. Lc 2,35).
Para finalizar, uma foto do Papa Emérito Bento XVI ainda em seu Pontificado celebrando a Missa, ao lado o Mestre de Cerimônias Pontifício, Mons. Guido Marini. Como podemos ver em cima do altar, estão 7 castiçais com velas e um Crucifixo no centro do altar. Eis uma citação agradável de Santa Rosa de Lima:
"Fora da Cruz, não existe outra escada por onde subir ao céu". (Santa Rosa de Lima, cf. P. Hansen, Vita mirabilis, Louvain 1668).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem vindo ao nosso espaço! Os comentários antes de serem postados, passam por aprovação da moderação. Por isso lembramos aos seguidores que não serão aceitos comentários maldosos, irônicos com tom de maldade, acusações infundadas e ataques diretos e indiretos a Fé Católica e à Moral da Igreja. Também não serão aceitos "copia e cola" de baboseiras de outros blogs, sem nem ao menos ler e responder o artigo racionalmente e de forma honesta. Salve Maria Puríssima.