O Martírio dos tempos modernos



Sair da paróquia antiga quando começa aprender sobre a tradição da Igreja, por que vê muitos abusos litúrgicos, erros dos sacerdotes, que são modernistas, e simplesmente não consegue mudar este fato. Sair da paróquia e começar a frequentar outro rito, tridentino ou um rito antigo como o Rito de São João Crisóstomo, ou outro bizantino.

Quando de repente aparece aquelas pessoas da antiga paróquia, apoiando o comunismo, com bandeiras da PJ, Che Guevara, e apoiando revolução. Aparece aquelas pessoas que gostam de dançar na missa, bagunçar, olhando para você e usando o Papa Francisco como exemplo, e você simplesmente não tem o que responder, por que o Papa tira todas as suas armas para defender a Igreja. Se o pontífice apoia, qual é o mau?

E aí quem é que vai acreditar em mim quando digo que o papa está errado? Nos basta calar e rezar, somos vistos como loucos, meninas doidas que usam o véu sozinhas na missa, ou usam saias, que se vestem de forma diferente de todos. Doidos que não comem carne na sexta feira (ué a Igreja não ensina isso hoje em dia), é o que dizem. Quem nunca foi zombado por isso, as vezes até pela família por não comer carne ou se vestir de forma diferente, andar só com Católicos, ou "rezar demais"? Acho que somos mesmo um pouco diferentes do mundo, um pouco não: muito. Não pertencemos realmente a ele, por isso nos maltrata.

Como se não bastasse, lá vem as chibatadas dos próprios 'Católicos', que nos chamam de cismáticos, sedevacantistas, desobedientes, e tantos outros adjetivos. Sendo que no fundo só amamos a Igreja e Jesus, e lutamos pela moral e bons costumes, lutamos para salvar a tradição da Igreja, fazemos o mesmo que tantos teólogos bons fizeram: Lefebvre, Roberto de Mattei, Paul Kramer, cardeal ottaviani, etc. 

Brigar até com amigos, recebendo indiretas desse gênero, não está sendo nada fácil. 

Estou cansada, com medo do futuro, e medo de perder a fé. Só me resta rezar e tentar controlar minha ansiedade, de tentar melhorar isso, por que não está em minhas mãos.

Como ouvi alguém dizer hoje, com tudo o que vivemos, não é muito necessário fazer penitência, existe penitência maior que essa? rs

Brincadeiras a parte, temos que rezar muito pela Igreja e confiar em nosso Senhor, por que apesar da crise, Jesus nos prometeu que a Igreja nunca iria terminar. Os verdadeiros fiéis sofrem assim mesmo, temos que lembrar que a própria Paixão do Senhor nos é um exemplo de perseverança, ele foi açoitado, surrado, humilhado de todas as formas, sua divindade foi ocultada pelas humilhações que sofreu, todas aquelas pessoas que o seguiam, multidões simplesmente sumiram no dia de sua morte e paixão, só restou a Virgem Maria aos pés da cruz, e quando todos pensaram que estava tudo acabado, que não tinha mais jeito veio a sua Ressurreição gloriosa. Nossa vida aqui não é diferente e a Igreja vai passar por esta paixão do Senhor também.

"Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos.Trazemos sempre em nosso corpo os traços da morte de Jesus para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo. Estando embora vivos, somos a toda hora entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus apareça em nossa carne mortal".

II Coríntios Cap 4,8.
Autora: Daiane P. de Andrade

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